segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Depois de 4 horas de viagem de comboio com paragem em todas as estações, (onde actualizei a minha leitura), finalmente regressei aos braços do meu amado após 4 dolorosos dias de privação amorosa.

Devia ser proibido gostar-se tanto! O coração devia vir equipado com um “conta-amor”. Assim que excedêssemos a quantidade máxima imposta por lei, zás, pagávamos uma multa!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

De volta à base parental!

Sim, é verdade que estou de volta ao lar parental!

Após oito meses de casório dormi pela primeira vez no meu harmonioso quarto de solteira, situado mesmo ao lado do quarto dos meus queridos papys onde, desta forma, sempre me senti protegida dos papões e dos ladrões!
Já me tinha esquecido do quão fantástico é dormir numa cama sozinha onde me posso esticar e rolar ora para a direita ora para a esquerda, enrolada nos sedosos lençóis com motivos florais, sem ninguém a resmungar-me ao ouvido a dizer que estou a defraudar o espaço alheio. E melhor ainda, sem ter que ouvir o seu ronco ensurdecedor!

Não! Não se assustem, não me divorciei! Continuo juntinha com o meu mais-que-tudo. (apesar do seu ronco, dar direito a divorcio!) O nosso casamento está muito bem obrigada e recomenda-se. Estou apenas a passar estes dias no sempre saudoso e afectuoso lar parental, pois o meu querido teve uma semana de férias a mais do que eu, e rumou à sua rica terrinha, (mais precisamente, Medelim de Portugal, a tal que já vos tinha falado e onde o Pablo Escobar nunca pôs os pés), para uns dias de descanso naquele entediante marasmo.

E perguntam vocês, porquê voltar para casa dos papys e não ficar na minha própria casinha descansadinha sem o buliço provocado a toda a hora e a todo o minuto pelos seus moradores, incluindo a Niki?
- Bom, (respondo eu) porque para além das saudades desta confusão saudável que eu adoro, também tenho, como é que hei-de dizer!?, assim uma, deixa cá ver!, talvez a palavra correcta seja mesmo, cagunfazita!
- De quê? (perguntam vocês, mas só aqueles que não me conhecem bem!)
Resposta: de dormir sozinha naquela casa enorme!

Aposto que ficaria acordada a noite inteira a ouvir todo e qualquer ruído, incluindo os actos sexuais dos meus vizinhos, (que fazem um barulho do caraças!) e o choro do bebé do lado que de três em três horas lembra-se de armar o berreiro! Para não falar da minha obsessão com ladrões e Serial Killers!
Resumindo, seriam cinco noites em claro à espera que amanhecesse o mais rapidamente possível, para me pôr a andar para o trabalho.

PS: Estou cheia de saudades do meu quido!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Férias

De regresso à confusão depois de umas merecidas, desejadas e ansiadas férias.

Devo dizer que estas duas últimas semanas souberam-me a “gingas”. Foram um mix romântico-familiar.

Na primeira semana, bem romântica, por sinal, estive em Peniche acompanhada única e exclusivamente pelo meu mais-que-tudo, onde concretizámos o nosso objectivo principal. Dormir e relaxar! Aliás, acho até que hibernámos, na verdadeira ascensão da palavra! Pudera com aquela geada, nevoeiro, cacimba, ou lá como lhe queiram chamar, que não deixava o sol espreitar e que me congelava os neurónios, com os seus míseros 20º (enquanto o resto do país ardia nuns potentes 40.º), não havia muita vontade de ir a banhos! Estava fresquinho, fresquinho!

Já bem descansaditos e com as baterias semi-recarregadas, rumámos a Sesimbra para uma semaninha de praia em condições. Aqui, acompanhados dos nossos, barulhentos e buliçosos familiares desfrutámos de uns animados banhos na Figueirinha situada na sempre deslumbrante Serra da Arrábida.

Mas o melhor mesmo, foi aquela louca tarde de piscina! E mais não digo! Upsss! Acho que já falei demais!

Agora tenho mesmo de ir trabalhar. Tenho um monte de facturas, orçamentos e afins, a olhar para mim, em jeito de pressão!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Inveja

Entendo a inveja como o trunfo no jogo da sueca. Podemos ter o melhor jogo em mãos repleto de Ases, Reis e Manilhas, mas de repente numa jogada supostamente a nosso favor o adversário deita a última carta e zás! Um pequeno e insignificante dois de Copas, invejoso como ele só, arrasa com o nosso sumptuoso e brioso Ás de Espadas que guardámos com tanto zelo com o intuito de fazer a jogada da noite e arrecadar mais uns quantos pontos numa só vaza.

Era assim que eu me sentia! Arrasada para o resto do dia, quando percebia que eu e os meus, éramos alvo da mais ínfima inveja alheia.

A inveja é a soberana dos sentimentos nocivos e medíocres. É a doença dos coitados e dos infelizes. Dos intriguistas e dos alcoviteiros. Dos descrentes e dos desgraçados. E infelizmente a grande maioria dos Homens, os ditos seres inteligentes, sofrem exageradamente desta patologia! Nunca vi um gato, um cão ou um periquito invejar fosse quem fosse ou o que fosse! Será que somos assim tão inteligentes?! Ou somos apenas estupidamente arrogantes?!

Sei de famílias e amizades desfragmentadas devido a esta maleita pegajosa e epidémica, que contagia e corrompe até o mais inocente dos seres. Existe inveja para todos os gostos e feitios. Inveja do êxito profissional do irmão, inveja da ascensão social do primo, inveja da posição social e económica do tio, inveja por a coisa do vizinho (não interessa o quê) ser maior ou melhor do que a minha, inveja…, inveja…, inveja…, etc.

Contudo, quem nunca sentiu uma pontinha de inveja? Eu já senti! Sempre desejei ter umas pernas iguais às da Heidi Klum, a altura da Malu Mader e ser uma Pop Star como a Madonna.
Existe um tipo de inveja salutar e benigna à qual eu prefiro referir-me de desejo. Desejar o que é belo e atraente, desejar ter ou ser algo melhor não é preocupante e muito menos nocivo. Nocivo é desejar o que é alheio ao mesmo tempo que se desdenha, é criticar o que é belo e atraente e desejá-lo ter ou ser, é censurar a felicidade alheia e desejar senti-la, é criticar invés de elogiar.

Pessoalmente, já ultrapassei aquela fase em que os maliciosos dois de Copas me deixavam mazelas e abriam feridas profundas e difíceis de sarar. Estou vacinada contra essa pandemia. Já passei à fase em que minha indiferença os expulsa naturalmente, e talvez por isso tenha tão poucos amigos e tantos conhecidos. Tornei-me apologista da velha máxima “mais vale poucos mas bons!”.

E a vocês, Srs. Poucos e Sras. Poucas, MAS BONS E BOAS, o meu bem-haja e a minha amizade sincera e genuína! (Vocês sabem quem são!)

segunda-feira, 3 de agosto de 2009


Oh Meu Deus! POR FAVORRRR, tirem-me deste filme!! – Este foi o meu pensamento constante durante o dia de ontem. Quase espetei um punhal no meu próprio coração! Tive de arrancar a faca de serrilha da mão do meu mais que tudo com receio que ele cometesse o suicídio ou qui ça o homicídio! O meu pai fechou a porta de acesso ao barbecue com receio de não se conseguir conter e assar a língua e as cordas vocais de alguma das convidadas!
Tudo isto porque a minha mãe resolveu convidar uma parte da sua família composta maioritariamente pelo género feminino que poluíram o nosso refúgio, para onde semanalmente rumamos à procura de paz e descanso, com gritos, selvajarias, empurrões, incompreensão, intolerância e descortesia, sempre acompanhados de uns indecorosos e pindéricos “bueda fixes” e uns “muita baril”, até deixarem as nossas cabeças doridas e a latejar de dor.
- Bolas, o que vale é que só as convidamos uma vez por ano! – Desabafou a minha mãe enquanto acendíamos um incenso para afastarmos os maus espíritos deixados!
Lembram-se de vos contar a história do baptizado da filha do meu afilhado?! Pois é, meus caros amigos, estas ladies conseguiram arrecadar o prémio da descortesia, incivilidade e pimbalhice! E com distinção!