sexta-feira, 30 de abril de 2010

Coisas de gajo!

Ele: Gostava de comprar uma bicicleta peça por peça.
Eu: O quê???!!!!
Ele: Todos os meses comprava um novo acessório e depois montava aqui em casa.
Eu: E isso é possível?
Ele: Sim! Nunca viste aquele programa em que os tipos fabricam motas consoante o pedido de cada cliente?!
Eu: Hum, hum!
Ele: Então, era a mesma coisa! Ficava com uma bicicleta personalizada. Única.
Eu: Ahhhh. Estou a ver.

Agora aqui para nós. Isto é ou não é coisa de gajo? Hum? Quem era a menina, senhora ou donzela que se lembraria de comprar peças soltas para no fim juntar tudo e montar uma bicicleta? Hã? E mais! Correr o risco de isso nunca acontecer em razão de ao invés sair uma bicicleta sair um triciclo ou um qualquer outro objecto!
Para não falar do facto de querer fazer da NOSSA CASA uma oficina, suja de óleo com cheiro a borracha. Tenham dó, tirei-me deste filme!
Então não é muito mais prático ir ao El Corte Inglês ou à Decatlhon e comprar a dita já toda montadinha. A única coisa a montar-se era ele em cima dela!!
Se deseja entreter-se a montar alguma coisa porque não compra um Lego ou um puzzle que estes sim, foram feitos para serem montados sem causarem qualquer tipo de transtorno. Ou melhor ainda, se quer dar uma de Bricoleur, porque não aproveita o embalo e pendura a bendita moldura que anda a arrastar-se lá por casa há mais de quatro meses à espera de ser colocada! Mas isto é só o que eu penso!

Homem = Ser de ideias esquisitas por vezes incompreensíveis aos olhos de um indivíduo do sexo feminino.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Fotos Jamaica


Paisagem da montanha

Casa onde viveu a mãe do Bob Marley e que depois da sua morte a transformaram numa escola.

Portão da entrada da casa do Bob Marley




Capitão Crazy (completamente alucinado!)

Chuva grossa e pesada que quase nos perfurava o crânio!

Disco do Bob Marley

Pequena plantação de Marijuana!

Cozinha do Bob Marley

Almofada do Bob Marley, onde este se inspirava para compor.

Cascatas

Moms Restaurant yackkkk!!


Praia do Hotel
Praia em Negril (Passeio de barco)

Repasto em Negril!!

"Orangotango" pendurado na árvore para se atirar ao mar! (No Rick's Café)

Buraco onde quem quisesse se atirava.

Pôr-do-sol no Ricky's Café

Espectáculo ao entardecer.

Sem comentários!

Um grande aquário!

Passatempo All Included!


Olha coisa mailinda!!

Lindooooo!!!!!

Bichesa!! ME-DO!!!!

Paisagem do quarto logo pelas 6:00 AM!

Marijuana que a nossa nova amiga V apanhou em casa do Bob Marley.
Brota da terra sem ser plantada!!

Viagem à Jamaica

Ora bem, aqui estou eu para vos contar tudo acerca das minhas férias na terra do tio Bob.
Confesso não ter ficado impressionada com aquela minúscula ilha perdida algures no mar das Caraíbas entre Cuba e a Hispaniola. Este lugarejo gerou em mim um sentimento que se divide entre um misto de amor versus decepção. Como diriam Claudine e Andrée, os franceses com quem tive o prazer de travar amizade e a quem servi de intérprete na excursão a Negril, já que a Cubana que nos servia de guia, (a qual baptizamos de Fidela e até hoje estou para saber qual o seu verdadeiro nome!), não falava uma única palavra da língua de Carlos Magno: j'ai été un peu désillusionnée.
Cádê as praias paradisíacas que as operadoras turísticas anunciam nos catálogos de vendas? Hmmm? Cádê aquele areal de areia prateada e fina salpicado de coqueiros vergados pelo peso das folhas que batem na água? Era a questão que se punha constantemente sem que ninguém nos conseguisse responder até conhecermos a guia Fidela, que no apogeu da sua arrogância nos informou que, “NO HAY! ”
Existe um mar lindo e cálido de mil e uma cores indecifráveis impregnado de corais e peixes multicolores que vêm comer nas nossas mãos e que visto através da máscara de snorkeling mais parece um enorme aquário do qual também nós fazemos parte integrante, sendo eu a sereia. (Alguém tem de ser a baleia!) Mas areia fina e prateada só numa das ilhas das redondezas. E para lá chegar, só a nado! Para além das praiazitas artificiais de gravilha e terra construídas pelas cadeias hoteleiras com o intuito de servir os seus hóspedes, o mais parecido com praia que encontrámos foi em Negril, e mesmo assim deixou um pouco a desejar. Mais parecia a Costa da Caparica. Mas sem brasileiros e sem bolas de berlim!
Assim sendo, tivemos de nos render às evidências e contentarmo-nos com aquilo que esta pequena ilha tinha para nos oferecer. Se não existem as praias paradisíacas que sonhámos encontrar, o que é que existe então? Hmmm? Montanhas e cascatas! Então “bora” lá ver essas montanhas e essas cascatas! Alugámos, os serviços turísticos do Martin, um simpático taxista, e dividimos o seu pequeno furgão com mais quatro conterrâneos com quem inesperadamente travávamos amizade logo no voo. Metemo-nos pela montanha acima onde pudemos vislumbrar paisagens de cortar a respiração até chegarmos a Nine Mile onde visitámos o Mausoléu do Bob Marley e onde me estreie com uma valente broca. É verdade, foi preciso ter trinta e um anos, viajar até à Jamaica para ir contra tudo aquilo que sempre institui como correcto desde miúda! Confesso que não senti rigorosamente nada. Quando digo nada é mesmo NA-DA. Não tive nenhum ataque de riso nem tão-pouco me senti ultra extasiada como os meus colegas de liceu demonstravam sentirem-se. Não sei se deveu ao facto de dividirmos um charro por sete (nem queria acreditar que o sacana do taxista estava a fumar erva para depois ir conduzir montanha abaixo!), ou se o tipo que nos vendeu aquele cigarro grosso de cheiro esquisito era apenas um impostor. However, o importante agora é destruir todas as fotos incriminatórias que possam pôr em causa a nossa autoridade parental, caso contrário já estou a ver os putos: “Oh mãe, o que é que tu e o pai estavam a fumar quando tiraram esta foto? Agora é a nossa vez de vos pôr de castigo!”
Seguindo caminho fomos parar às cascatas Dunn’s River Falls onde submersos por aquela água gelada tivemos de trepar pedregulho por pedregulho até chegarmos ao topo. Para repormos energias o Martin levou-nos a um tasco chamado Moms Restaurant, a fim de provarmos as iguarias Jamaicanas todas elas servidas em pratinhos e tigelas de plástico reutilizáveis. Yackkk NO-JO! Pior que isso só no restaurante em Negril onde nos levou a Fidela.
Em Ocho Rios visitámos o mercado de artesanato onde comprámos uns souvenirs vendidos por um povo grogue de olhos esbulhados e mortiços quais gorazes asfixiados e de mentes turvas e anestesiadas de tanta droga. Devo dizer que nunca me aconteceu comprar souvenirs tão caros. E ainda por cima quase todos eles made in China!
O resto dos dias passaram-se pacatamente entre banhos demorados, sessões fotográficas, e beijos, muitos beijos com alguns Murritos e Pina Coladas à mistura. Esta calmaria só foi interrompida pelo medíocre e excessivamente caro, passeio a Negril onde acabámos a tarde no Ricky’s Café a assistir a um pôr-do-sol tímido e ao exibicionismo de uns nativos corpulentos, (o que de mais parecido existe com orangotangos), que pendurados nos galhos das árvores se atiravam ao mar depois de uma dúzia de acrobacias e saltos mortais.
Desta nossa segunda lua-de-mel ficaram as saudades do dolce fare niente, do sabor doce dos seus beijos e abraços, dos banhos mornos ao luar, dos corais e das cores indecifráveis de seres nunca antes vistos mergulhados no azul cristalino da água morna do mar Caribenho, da selva que abafa as montanhas, das gotas de chuva grossas e pesadas que quase nos perfuravam o crânio mas que nos refrescavam a alma, das novas amizades e dos suculentos crepes do pequeno-almoço.

PS. Só por estar contigo valeu a pena!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

De regresso das terras do Tio Bob Marley.
Assim que puder faço o relatório completo. Agora é trabalhar e pôr tudo em dia!
One love, One heart, Let’s get together and feel all right, laaaaalalalaaaaalalaaaa…

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Estes vão comigo!

Só vou ali e já volto!


Não que me apeteça muito, depois do pesadelo que vivi na semana passada! Apetecia-me ficar por cá coladinha ao meu papy a fazer de pára-choques, aliás neste caso, de pára-maleitas. Mas visto esta situação já estar sob controlo e tudo não ter passado de um grandessíssimo pesadelo, não ir significava para o meu mais-que-tudo o mesmo que tirar o doce da boca de uma criança. O que é que ele faria ao equipamento de mergulho que já comprou! Ohhh my goodness!
Olha, aproveitamos e gozamos a nossa segunda lua-de-mel.

Até já.

PS. Tenho tanta pena de não irmos os quatro conforme tínhamos planeado!

Dizem que família não se escolhe...

... só os amigos podemos escolher. Obviamente não fui excepção e também não escolhi a minha. Porém tenho a certeza que se tivesse tido essa oportunidade não teria acertado tão bem. Deus deu-me a família que tenho, e deixem que vos diga, não podia ter feito melhor escolha!
Adoro as minhas amigas, sinto muita estima e um carinho especial pela minha tia J, assim como pelo meu querido padrinho; gosto das minhas primas, das minhas tias e da família do meu mais-que-tudo; aprecio os meus colegas de trabalho e os da natação também; simpatizo com os conhecidos e até com os desconhecidos. Mas em boa verdade nada se compara com aquilo que sinto pela MINHA família, composta por cinco seres encantadores de personalidades distintas e arrebatadoras.
Aqueles por quem sinto um amor incondicional que me alimenta a alma e que me aquece o coração. Aqueles por quem acordo todas as manhãs e por quem rezo todas as noites. Aqueles com quem zaragateio, se for caso disso, e por quem zaragateio sem condescendência ou complacência, sempre que necessário. Aqueles que protejo e que me protegem. Aqueles que amparo e me amparam em cada momento difícil da minha, das suas e das nossas vidas. Aqueles com quem partilhei, partilho e partilharei os melhores e os piores momentos das nossas vidas. Aqueles até cujos defeitos eu aprecio. Amo cada um deles com a mesma intensidade e determinação.
Adoro-vos!

Ps. Já estou com saudades vossas e ainda nem parti!

A semana que passou foi uma das mais penosas nos últimos quatro anos. Trouxe-me recordações difíceis, que luto diariamente para esquecer, e de repente zásss descamba tudo de novo. O meu coração ficou mais pequenino do que a cabeça de um alfinete e ainda dói que se farta; um nó apoderou-se da minha garganta e não existe côdea de pão que o faça descer; desejei que o sol não nascesse e que tudo não passasse de um pesadelo. Mas graças a Ele tudo não passou de um alarme falso. Quando uma das pessoas que mais amamos e idolatramos já adoeceu, por duas vezes, com previsões negras relativamente à sua sobrevivência vivemos em permanente desassossego e tudo o resto é pinets. Quando acontece a primeira vez agradecemos a Deus pela cura e pelo aviso, quando acontece a segunda achamos que é milagre, mas f@d*-se a terceira também já era demais! Apetece-nos dizer, JÁ PERCEBEMOS CARAMBA!!
Porém, por entre tanta aflição e angústia lá tive paciência para ver um dos meus programas favoritos, o Oprah Winfrey Show. E ainda bem que o vi. Porque fez-me perceber e acreditar, uma vez mais, em como é admirável e encantador este milagre que é viver. Fiquei impressionada com a coragem daquelas duas senhoras adoráveis, firmes e irredutíveis no seu amor. E deixem que vos diga que a Ellen não é nada parva!! A Portia de Rossi é uma mulher linda. Afinal aquele boato de que as lésbicas são todas masculinizadas não se verifica!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

quinta-feira, 1 de abril de 2010

É comum confundir-se determinação com arrogância...

... a existência de uma mentalidade tacanha e indecisa que abrange grande parte dos habitantes deste planeta não tolera personalidades decididas, determinadas e motivadas. Aquelas que não esperam pelo amanhã e fazem frente às adversidades de hoje sem hesitações ou contemplações. Que ultrapassam barreiras e atingem objectivos. Que não se deixam levar em balelas intrujonas e nunca baixam os braços. Que lutam e lutam. E voltam a lutar. Que não desistem ao primeiro obstáculo que se lhes avizinha e lutam, outra e mais outra vez.
Arrogância é outra coisa. É insolência, é subestimar e desrespeitar o próximo, é ser-se mal-educado e achar-se o supra-sumo da genialidade. Tenho para mim que ser arrogante é como ter a mais alta patente da idiotice e da fanfarronice.
Eu gosto de pessoas determinadas, persistentes e firmes. Impermeáveis a fatalismos, cretinices e vacilações porém permeáveis à sensatez e ao optimismo. Pena sermos alvo constante de comentários vorazes e depreciativos dos entediantes submissos e falsos humildes que nos acusam de arrogância e petulância quando, apenas, fazemos valer a nossa opinião e determinação.