segunda-feira, 27 de junho de 2011

16 FEVEREIRO 2011 3:55 AM


Vinte seis horas após dolorosas contracções e fortes emoções, senti o seu cheiro inebriante enquanto lhe acariciava a cabecinha. Examinei cada pedacinho do seu corpo pequenino e quente, enroscado no meu, enquanto me sugava o peito com voracidade e sussurrei-lhe: “Amo-te muito”.
Neste nosso primeiro encontro, cara a cara, jurei-lhe amor eterno. Rezei até ser dia e agradeci a Deus, uma, duas, três, quatro, cem, mil, um milhão de vezes, por esta dádiva inestimável. Foi tão mágico aquele nosso primeiro encontro, em que, finalmente, o senti nos meus braços e pude perscrutar o seu rostinho pequenino, redondinho um tudo-nada parecido com o meu.
Sei que soa a cliché, mas é a verdade e não me importo de repeti-lo até à exaustão. Sim, este foi o dia mais importante da minha vida e jamais esquecerei cada segundo vivido. O seu nascimento assinala a minha vida com um antes e um depois. O que anteriormente era relevante hoje já não tem tanta importância assim. A vida passou de um calórico e unhealthy refrigerante para uma refrescante e saudável limonada, o sol passou a brilhar todos os dias no parapeito da minha janela onde outrora, de quando em vez, prevalecia a tempestade e a monotonia. As prioridades redefiniram-se e a minha própria vida, que deixou de ser só minha, para passar a dividi-la com este pequeno GRANDE Ser, que tanto amo, tem um outro sentido, uma importante e saborosa razão de ser.
Amo-te tanto!