sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

AI o caneco! :)

http://www.dinheirovivo.pt/Buzz/Artigo/CIECO306385.html

Desejos para 2014 ♥


Escrever todos os dias no meu blog.
Terminar de escrever o meu livro.
Evitar a presença de pessoas conflituosas.
Passar mais tempo a três. Eu e os meus dois amores.
♥ Fazermos uma viagem tropical a três.
Mais paciência.
Descansar mais.
Importar-me menos com as opinões alheias e fazer exactamente o que o meu coração manda.
Tirar muitas fotos.
Concentração no trabalho.
Ser mais cuidadosa com a minha aparência.
Visitar a minha tia Júlia, no Alentejo, pelo menos uma vez.
Aprender a fechar a boca e não responder a provocações.
Mimar ainda mais o meu Di.
Boa vontade para aceitar as diferenças dos outros.
Ir de férias todos os dias que me pertencerem.
Apreender a ler nas entrelinhas.
 Ler todos os livros que há muito desejo ler.


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013


Aprendi a gostar do Natal com ele, com o meu anjo da guarda que me protege e ampara. Lá onde está, onde provavelmente só as almas muito boas têm lugar, passeia-me pela vida na palma da sua mão sapuda de pele grossa e assim, mostra-me o caminho certo a seguir.
Dele, do meu padrinho, herdei este amor desmedido à família e esta contagiante alegria pelo Natal. Ensinou-me a gostar de cada detalhe, de cada momento, de cada bola que enfeita o pinheiro, de cada vela que se acende, do sabor a canela das filhoses embebidas em óleo feitas por ele, que nós adorávamos e ele orgulhava-se. Ele, só ele tinha esta alegria pelo Natal, ele que nos amava a todos sem filtros ou medidas.
Sinto-lhe a falta, não passa uma noite em que não lhe veja o rosto e lhe agradeça o amor que me ensinou a sentir.
A ti e só para ti, onde quer que estejas, desejo-te um Feliz Natal. Amo♥te.

PS: Um dia havemo-nos de reencontrar.


No registo de hoje...


“More than rich, more than famous, more than happy – I wanted to be great.” – Bruce Springsteen.


Merry Christmas!

A vida nem sempre corre como desejamos, mas o que me conforta é que tudo tem uma razão de ser. Um dia o click acontece e percebemos que não existe nada pior do que um coração ressabiado. Assim sendo, bola para a frente que atrás vem gente!


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O ontem ficou no passado...


Ontem não foi de todo um bom dia. Tudo apontava que seria um péssimo dia e concretizou-se, foi realmente um dia terrível. Cheio de mau agoiro, de inveja e de todos os sentimentos descabidos que se possam imaginar. Ontem aprendi que a máscara que alguns usam não é eterna e que mais dia, menos dia, cai e revela o seu verdadeiro Eu. Ontem consegui utilizar a melhor arma que apreendi a usar, o silêncio. Muito sabiamente e sem me esquecer daquilo que tenho aprendido estes últimos anos, remeti-me ao silêncio e atirei o meu ego para trás das costas e rezei por aquela pessoa, que acabara de se transformar não sei bem em quê, mas certamente em algo muito negativo. Tive pena, tanta pena desta pessoa, não fosse ela alguém tão importante na minha vida.
Hoje, apesar deste frio polar que me enregela os ossos até ao tutano, tenho a fezada que será um dia bem melhor. Hoje acordei com o melhor beijo do mundo, o do meu Di, aliás como todos os dias, mas hoje dei-lhe um significado especial, o de bom agoiro. Afinal de contas a vida é isto mesmo, é o significado que nós lhe damos. 

sexta-feira, 22 de novembro de 2013


… amanhã é dia de namoro com o meu Di. O pai vai para o curso, que lhe tem ocupado todos os Sábados deste mês, e nós vamos namorar um bocadinho, só os dois. Os planos estão feitos, de manhã, logo bem cedo, vamos comprar os últimos presentes de Natal, almoçamos pelo Shopping e se o tempo permitir vamos até ao parque, se a chuva continuar vamos para a nossa casinha, gozar do novo espaço que está lindo de verdade…

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

20 de Novembro - Dia Nacional do Pijama


Lá foi o meu rapaz pequeno de pijama e de robe para a escola como se em casa estivesse. Não gostou da ideia, rejeitou entrar no carro em trajes íntimos e só depois de muita insistência da minha parte, lá reconsiderou e entrou. Não sem antes de uma firme e renhida negociação, “só vou de pijama, se levar o teu cinto na cabeça a fazer de Jake o pirata.” Não o disse por estas palavras, porque não sabe falar, mas eu percebi-o e achei o acordo justo.
Não se parecia com um menino vestido de pijama para festejar o dia Nacional do Pijama e muito menos um pirata, parecia-se, isso sim, com um ninja, mas dos pirosos!

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Sou fã da Hofmann...


... já lá fiz diversos trabalhos e ficaram lindos. O último é uma surpresa de Natal para os meus pais. Os melhores momentos do meu rapazinho pequeno. Tenho a certeza que vão adorar, porque ficou realmente fantástico!

O registo de hoje...


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Hoje é que vai ser pior!


Há anos que não levo vacinas e hoje, assim só para meter conversa, queixei-me disso mesmo ao meu médico. Pois o meu querido Sô doctor encaminhou-me imediatamente para a enfermaria e pimbas, toma lá que é para não seres abelhuda e apreenderes a estar calada. Hoje à tarde vou levar a vacina do tétano. Ai Senhor, ai Universo, ai Anjinhos, ai minha Nossa Senhora, ai meu Santinho Padre Cruz e todos os Deuses e Seus subalternos ajudai-me nesta hora. Transformem aqueles minutos em segundos e a dor em prazer. 

Nem acredito! Depois de uma semana cheia de uns valentes baldes de água fria do senhor que se comprometeu em aplicar o meu papel de parede, eis que encontrei alguém realmente responsável e que colocará o papel amanhã. Estou super, híper, entusiasmada, não só por isso como também, pela chegada dele, do meu amor maior. Tantos acontecimentos bons no mesmo dia, até me vão fazer mal ao coração.  J

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

De Portugal para a Polónia.


Partiu na segunda-feira e já lhe sinto tantas saudades. Desta vez é a Polónia, o país eleito. A equação que lhe rege a ausência é a mesma do costume, quatros dias lá e três dias cá. 
Está um frio de rachar e ainda não chegou o pico do inverno. As Polacas são todas loiras e giras mas as pessoas no geral são frias como o tempo – disse-me pelo telefone no dia em que chegou. Tu queres ver que tenho de pintar o cabelo de louro! – Pensei.
Estou desejosa que abra a porta e que entre de mansinho, sem que lhe dê conta e quando eu estiver distraída apareça e abrace esta irremediável morena por convicção.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

O melhor momento do dia.

Acordar com o narizinho do meu Di encostado ao meu e ouvir-lhe o som da voz: “Mamã óó não.”


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Bruce e eu.



Já aqui tinha dito o quanto sou fã deste senhor. Mas não me canso de dizê-lo. Gosto mesmo dele. Gosto da música que compõe, das letras que escreve e que contam sempre uma história onde, por um motivo ou por outro, revejo uma parte da minha vida em algum dos seus versos. Gosto das suas ideias e partilho os mesmos ideais... Admiro-lhe a simplicidade, a forma como encara a vida, o carinho e a importância com que trata cada fã, mas acima de tudo admiro-lhe a genuinidade e a naturalidade. Não esconde fraquezas ou defeitos.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013


Está tudo a postos, é só furar, aparafusar, colar e por fim devolver algumas molduras que ficaram a sobrar. Vai ficar ainda mais linda, ainda mais amorosa e com cheiro a nova, a nossa casinha. E molduras? Tantas, lindas, simples e brancas, onde colocarei cada um dos nossos melhores momentos.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013


A nossa casinha está a levar uma volta daquelas!! Até parece outra. Papel de parede novo que será colocado no sábado, candeeiros novos, molduras, fotografias, prateleiras, quadros… tantos apetrechos giros e amorosos. Tão linda e acolhedora que ela vai ficar.
Hoje será dia de compras, preciso de caixas de arrumação e de molduras simples e brancas, e para isso não existe nada melhor do que o IKEA.
Ai como eu adoro planear estas coisas! 

quinta-feira, 31 de outubro de 2013


Ontem festejámos o aniversário do meu pai, o avô mais querido do meu filho, a pessoa com quem mais me identifico, o único homem, que eu conheço, detentor do sexto sentido e ainda por cima tão apurado quanto o meu. O único que me consegue fazer rir sempre que lhe apetece, o único que me tira do sério sempre que deseja, aquele com quem orgulhosamente eu e o meu Di somos tão parecidos, aquele que nos atrai, aquele com quem gosto de competir, aquele com quem aprendo e o único que me dá gozo ensinar. Inteligência, perspicácia, sabedoria, tem aos quilos mas o que melhor o identifica é mesmo o amor e a preocupação para com os seus e para com o trabalho. Nem sempre foi ou é fácil estar ao seu lado, nem sempre é ou foi fácil ser membro do seu clã, ainda assim não trocaria qualquer vírgula das nossas vidas. Com ele e por ele tornei-me no que sou hoje. Foi, é e sempre será o avô predilecto do meu Di.  Tenho a certeza que a sua presença já o marcou para a vida, assim como, marcou e continua a marcar a minha vida e a de todos os que por ele passam.
Parabéns!
Só a ti abro esta excepção: Não te dou, não te troco, não te empresto. I L♥ve y♥u.

terça-feira, 29 de outubro de 2013


Sr. Di apanhou uma valente gripalhada. Ontem, lá fomos nós até ao hospital para saber do diagnóstico. Constipação viral. Pouco há a fazer, para além de controlar a febre, limpar bem o nariz e mimo… muito mimo e beijinhos. Mas esse remédio, que é o melhor antidoto do mundo, no combate de qualquer maleita, não é preciso o doutor receitar, já lhe dou em sobredosagem.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

É exactamente isto!


No metro.


Eu expliquei-lhe que era um comboio subterrâneo. Ele adorou. Cada vez que as portas fechavam imitava o apito. Ti, ti, ti ,ti. J Que fofo que o puto é!
Tive uma vez mais a constatação daquilo que algumas pessoas me querem fazer querer que não. O meu rapaz pequeno é a minha fotocópia. Uma senhora que se sentou mesmo à nossa frente confirmou-o. Eu acenei disse que ele era realmente parecido. Ela disse: “Não é parecido, é igual! É lindo como a mãe.” 
Foi o suficiente para mais ninguém poder comigo naquele dia, tão babosa e convencida que fiquei, mesmo sendo um piropo de uma senhora e não de um Deus grego qualquer, tipo Bruce Springsteen, ou um Eddie Vedder ou um Gianecchini.

Adenda ao post anterior.


O meu rapaz já tinha andado de autocarro, mas foi em Londres e não saia de dentro do carrinho dele, por isso não conta. Aliás saiu uma única vez, mas como abriu a porta de emergência do autocarro, nunca mais cai na cantiga do bandido. Quase íamos presos!

Sr. Di meu filho é um finório de primeira.


Só sabe andar de avião de autocarro já não!
Fomos ao médico ali para os lados de Algés, por falar nisso, tenho a dizer que o rapaz não tem o pé chato, tem o pé chatérrimo, tal como o dono do pé. Bom, adiante, para lá o avô deu-nos boleia, porque quando não sei o caminho sou uma aselha de primeira, e para cá viemos de autocarro até ao Marquês de Pombal e depois de metro até casa. Achei que o rapaz iria gostar da aventura. Autocarro e metro, ainda por cima, no mesmo dia. No autocarro sentei-o ao meu lado e o rapaz começou a mexer no banco da frente admiradíssimo por não existir uma mesinha que se abrisse para quando a hospedeira nos servisse o “pumo”  (tradução: Sumo) ele pudesse lá colocar o copo. Oh valha-me Deus que filho chique que eu tenho! 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013


No Sábado fui ao cabeleireiro cortar e fazer umas nuances. Já andava a precisar de meter a mão neste regabofe. Depois de me ouvir com muita atenção e de explicar que não queria nada para os tons de louro e muito menos queria a cabeça vermelha o cabeleireiro disse-me: “Ah sim, acho que faz muito bem. O seu cabelo é muito fininho, oleoso e baço. As nuances vão-lhe dar vida.”
E eu pensei: “ a minha amiga X adorava ter um cabelo fininho, oleoso e baço, quando andou a fazer a quimioterapia que a depenou.” 
Adoro o meu cabelo, fininho, de tão liso chega a ser escorrido, não permitindo a colocação de qualquer apetrecho. E sim é oleoso e sim, a maior parte dos dias está baço, mas ainda assim adoro-o. E acima de tudo adoro o facto de não ser careca!

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Caraças pá! Muito bom mesmo!!


Hoje na rádio Comercial festejam o dia da maçã. Ligou um senhor para a rádio a comentar que estava a passar numa localidade perto de Sesimbra que se chama Maça, no preciso momento em que ouviu um dos apresentadores a anunciar o dia da maça. O hilariante nisto tudo é que eu estava a passar exactamente nessa localidade quando ouvi o comentário do senhor. Muito bommmmm! Bom presságio. J

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Irra, cruzes canhoto...


Esta noite sonhei com uma colega que tive no meu primeiro emprego. Acordei a suar só de pensar na lambisgóia  Uma fulana intratável, um Ser Humano da pior espécie, alcoviteira, má índole, má colega, má pessoa, fingida, mentirosa e com a mania que era chefe. Com a mania que era minha chefe, claro! Ela queria era ser chefe, nem que fosse da estagiária que passava o dia a tirar fotocopias. Eu, euzinha. Ela era a chefe da estagiária e da máquina fotocopiadora. Eh, eh, eh. E olhem que não era nada fácil. Quando a sacana da máquina teimava em não trabalhar e parava para comer o papel em vez de o fotocopiar, a chefe ficava com o dia lixado! Tinha de limpar o estômago à máquina, porque a subalterna era estagiária e não tinha cá competências para esses trabalhos difíceis. J Tooooomaaaa, lixa-te.

Ontem foi um bom dia.

Tive a visita inesperada, mas muito deliciosa da minha querida amiga S. E como se não bastasse apenas e só a sua companhia ainda me trouxe a boa nova de que finalmente encontrou o rumo na sua vida que há tanto ansiava. Achei-a mais feliz e muito menos ansiosa. Fica mais bonita quando relaxa.
Nela confirmei a sorte que é termos uma ocupação que nos sustente. Nem sempre fazemos o que mais gostamos e não podemos perder a esperança de o um dia isso acontecer, mas o facto de podermos sustentar-nos sem depender de ninguém é um orgulho incomparável. Alimenta-nos o ego.
Fico tão feliz quando a vida desta miúda corre sobre carris. Ela merece, todos merecemos, mas ela merece muito.
Boa sorte para dia 28. Ficarei a fazer figas.  Good Bless You

quarta-feira, 16 de outubro de 2013


Para quê bater na mesma tecla, naquela tecla gasta e já sem cor. Porquê preocuparmos-mos com aquilo que os outros pensam acerca de nós? Porquê perdermos o nosso tempo a pensar nas palavras ácidas que nos dizem apenas com o intuito de nos ferirem? Para quê pensar nos olhares doentes de inveja e sem lá mais o quê, que nos deitam e que tanto nos magoam? Às vezes é difícil manter uma mente saudável. Às vezes é difícil acreditar naquilo que sempre acreditámos e regermos o nosso pensamento através das leis em que acreditamos. Por vezes sentimo-nos tão feridos que só nos apetece destilar veneno. Foi assim que me senti há uns dias, mas não me vou permitir fazê-lo mais uma única vez. Não quero ser igual a eles. Vou antes destilar amor, sabe melhor e deixa-me nas nuvens. 


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Limpezas e afins...

Sou uma adepta fervorosa da organização, enerva-me a desorganização. Gosto tanto de tudo limpo, arrumado e organizado que até utilizo um sistema organizacional, bastante eficiente, diga-se de passagem, dentro do meu coração.
O meu coração divide-se em gavetas, onde arrumo cada pessoa que existe ou passou na minha vida, sendo o meu Di quem ocupa o lugar de destaque. Este pirralhinho ocupa a gaveta mais importante da hierarquia das gavetas, a do amor incondicional e sem limites e é o único senhorio. De seguida vem a gaveta dos que amo muito, ocupada por três das pessoas mais importantes da minha vida.
Contudo, existem muitas mais gavetas, como por exemplo, a gaveta onde arrumo os amigos, a gaveta onde arrumo os conhecidos, a gaveta onde arrumo os que gosto, a gaveta onde arrumo os que não gosto e, por último, a gaveta onde arrumo os que me dizem pouco, os que não me dizem nada, aqueles que por uma razão ou por outra convivo apenas por obrigação, a penúltima na pirâmide hierárquica, a que se encontra antes da gaveta dos inimigos, que por sua vez está vazia, que eu não sou moça para ter inimigos.
E tenho pena, tenho tanta pena que uma das pessoas que deveria ocupar a gaveta dos que amo muito ocupa, neste momento, o pódio da gaveta que menos aprecio.


Parabéns a ti, meu amor grande. I Love you. ♥



quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Mãe ♥


Hoje festejo o aniversário de uma das pessoas mais importantes da minha vida, a minha mãe. A minha mãe é a minha bussola, o meu ponto de orientação, a minha base. Com o seu exemplo ensinou-me a ser quem sou, ensinou-me a ser mulher, ensinou-me a ser mãe e ensina-me como um dia serei avó.
Quando o meu dia amanhece duvidoso e enublado ela abre-me a janela para uma vida composta de luz e polvilhada de amor e de alegria e lembra-me de quanta sorte eu tenho.
Não concordamos com tudo, na maioria das vezes não partilhamos a mesma opinião, mas é sem sombra de dúvidas a mulher mais importante da minha vida e a avó mais querida do meu Di.

Não te dou, não te troco e não te empresto. Amote

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Livre - Cheryl Strayed




Eu não ia anuir àquilo com um aceno de cabeça. Tudo o me acontecera na vida estava incorporado no cimento que mantivera a minha cabeça perfeitamente imóvel no instante em que a astróloga me  disse que o meu pai me tinha contaminado.
- Feridas profundas? – foi tudo o que consegui articular.
- Sim – respondeu a Pat. - E você também tem feridas profundas no mesmo sitio. É isso que os pais fazem quando não tratam das próprias feridas. Ferem os filhos nos mesmos sítios.

Cheryl Staryed 
in Livre

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Mau Mariiiiaaa.

Os egocêntricos irritam-me. É que me dão mesmo cabo da paciência. Tento controlar-me. Vou enchendo, vou enchendo até rebentar a bolha. Irra, cenouras e courgettes…

Já aqui comentei que ando na natação, frequento uma piscina fantástica da GesLoures, tenho uma professora excelente e só tenho bem a dizer de todos os restantes funcionários, aliás só teria bem a dizer deste espaço não fossem as utentes sexagenárias que vão fazer a aula de hidroginástica antes, durante e depois da minha aula. Não respeitam as regras dos chuveiros, ocupam todos os cabides perto dos chuveiros com toalhas, saquinhos e saquetas, enquanto encolhem e esticam perna dentro da piscina, mas o pior, o que me tira realmente do sério, é que entram dentro dos balneários sem as “pantufas” plásticas obrigatórias, a cobrir a sola dos sapatos com que andam na rua. Aquando o verão, vi até algumas a utilizarem os chinelos que trazem calçados da rua, dentro do espaço que circunda a piscina. Já foram avisadas e continuam a fazer o mesmo e ainda acham que a empregada da limpeza que as avisou é mal-educada.

Tenho para mim, que na próxima quinta-feira vai-me saltar a mola e terei de chamar umas quantas à razão. Só de pensar que as crianças que chegam na hora seguinte e que, muito provavelmente, muitas delas vão andar ali descalças, irão pisar cocó de cão e terra suja, dá-me os nervos. 

Ai  gentalha, gentalha.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Isto é que é imaginação! No meu melhor.

Ontem depois do xixi do meu Di, levei-o para a minha cama, porque o rapaz só adormece se for ao meu lado. Quando o tirei da sanita ia praticamente a dormir, deitei-o na cama, abriu os olhitos e disse, “Mamã eiti.”
-Queres leitinho?
- Tim, mamã.
Eu apesar de não ter nenhuma vontade de ir para a cozinha aquecer-lhe o eiti, cedi ao seu pedido e quando me ia pôr a caminho o pai disse, “Amor, não faças isso, olha que ele desperta.” Achei que o pai tinha razão e ainda só eram 3h30m, e caso ele despertasse avizinhava-se uma longa noite em branco pela frente.
Deitei-me e apaguei a luz. “Mamã, eiti.” Choramingou.
- Olha filho a mãe não tem leitinho agora, mas já liguei ao Sr. Leiteiro para ir comprar ao supermercado e daqui a um bocado ele já traz. Está bem?
Não sei de donde me saiu tal ideia!
- Tim.
Passados poucos segundos ouvi a sua respiração profunda, de como quem dorme o sono dos justos, e eu senti-me um pouco menos culpada, porque afinal o meu rapaz não queria tanto assim o seu eiti.

Andava preocupada com o meu Sr. Di.

O rapaz pequeno voltou a fazer xixi na fralda durante a noite e pior, durante a sesta, algo que tinha deixado de fazer há bastante tempo. Tive medo de uma regressão e pior qual seria o motivo dessa regressão. Esta semana pensei que se lhe incutisse a responsabilidade de acordar quando sentisse vontade que se calhar seria uma boa ideia, e assim fiz, todas as noites antes de apagar a luz dizia-lhe:
- Filho, onde se faz o xixi?
- Na ni, mamã. (Tradução: na sanita mamã.)
- Então, quando estiveres a fazer óó se quiseres fazer xixi chamas a mamã. Sim?
- Tim
Comecei a dizer-lhe isto no Domingo e estava a caminho de desistir quando esta madrugada às 3h30, oiço a sua vozinha, “Mamã, titi.”
Ups o rapaz pediu para ir fazer xixi – assimilei ensonada.
Corri até ao seu quarto, “queres fazer xixi, filho?” – perguntei-lhe
- Tim, mamã.
Peguei-lhe ao colo e lá fomos fazer um titi GRAAAAANNNNNDE.
- Muito bem, meu querido, pediste xixi à mamã. Portaste-te muito bem. O Di é um menino lindo e grande – elogiei-o.
- Tim, mamã – respondeu-me sonolento de olhos inchados e semicerrados, mas com o seu sorriso lindo.

Não te dou, não te troco, não te empresto. ♥

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Sr. Di, meu filho, na piscina.


Segundo a educadora a aula de natação do meu Di correu às mil maravilhas. “Até parece que o rapaz foi feito em meio aquático” – disse a educadora. Ou será que disse que, “até parece que o rapaz foi feito para viver em meio aquático”? Pois, estou confusa, já não me lembro, mas se disse a primeira enganou-se.
Bom, mas o que na realidade ela queria dizer, era que o Sr. Di, meu filho, é como peixe na água. Adorou a aula de natação, adorou brincar e salpicar a malta, fartou-se de divertir e de gargalhar. “Oh mãe até parece que o Di tem uma piscina” – disse a educadora. E tem, ora essa! – Respondi-lhe.  - Só não se banha (expressão ridícula que o meu pai costuma usar e que eu adoro gozar!) na água do mar, porque é fria, de resto venha ela. E a factura da água lá de casa é a prova disso.
Só espero que hoje não se atire na piscina das piranhas! 

Sr. Di no aquário Vasco da Gama.


E lá foi ele, o meu pequeno rapazinho na sua primeira “viagem de estudo” deste ano lectivo. Que é como quem diz, foi até à Cruz Quebrada visitar o Aquário Vasco da Gama. Quando o levei ao Oceanário estive uma noite sem dormir devido aos seus pesadelos, mas claro, o rapaz só tinha um ano e pouco, agora que já é um grandalhão (dois anos e meio!! Hum, pois…) vai encarar tudo com grande naturalidade. Amanhã a ver vamos! O mais certo é vir a dormir para o escritório.


terça-feira, 1 de outubro de 2013

A minha amiga Déborah.

A vida tem destas boas surpresas. Quando parece que o dia vai descambar, o universo encarrega-se de nos compensar com algo de bom. E a surpresa não podia ter sido melhor. Encontrei uma amiga muito querida, que há muito procurava, a minha amiga Déborah. Pensava nela muitas vezes, lembrava-me dos bons momentos que partilhámos, da sua alegria contagiante, da sua forma optimista de encarar a vida. Foi a primeira pessoa, que conheci, que enfrentava cada obstáculo, que é como quem diz, um teste de matemática, com optimismo exacerbado e sempre com um sorriso. O mesmo sorriso que lhe permanecia nos lábios durante todo o dia. Lembro-me das” baldas” (esta parte o meu Di nunca saberá) que dávamos, ela a matemática e eu a história, para irmos jogar snooker no café e lembro-me que com apenas quinze anos a minha amiga já ser um mulherão de fazer parar o trânsito. Era absolutamente linda.
Esta amizade com a minha amiga Déborah foi o início de uma mudança na minha forma de ser e de estar. Na altura achava-a uma miúda diferente de todas as outras, que eu já conhecera e que me fazia sentir nas nuvens. Hoje compreendo que essa diferença era a felicidade que emanava e a sua forma de estar de bem com a vida. Era feliz porque recusava-se a ser infeliz. Acho que não o fazia por saber de leis universais e outros temas actuais, fazia-o porque não sabia ser de outra forma. A felicidade era-lhe algo inato. Quando a conheci passei a compreender que afinal a minha mãe tinha razão, que afinal os dias são pintados de muitas cores.
Acredito que nada nem ninguém aparece na nossa vida por acaso ou por coincidência e se existiu um motivo forte para ter conhecido a Déborah no colégio, hoje passados vinte anos também existe um motivo forte para nos termos reencontrado e eu acredito que uma amizade como a nossa jamais se esquece. Eu nunca a esqueci.


segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Primeiro dia de natação do meu Di.

Já sei que correu muito bem, mas estou desejosa de o ir buscar para falar com a educadora a fim de saber todos os pormenores.

O mundo do meu Di...

... divide-se entre os bons e os maus e feios.
E na sua inocência quase sempre acerta!

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Meu Rio de Janeiro.

Olha qui coisa mais linda, mais cheia dis graça, é ela minina, tão cheia dis graça…
Que saudades de umas férias num país tropical, deitada de papo para o ar a apanhar uns banhos de sol. Enfiada até ao pescoço dentro de um oceano bein quentisnho, ali para os lados da linha do equador. Beber uns sucos dis fruta tropicau intervalados de umas caipirinhas. Passear, sem ter que andar muito, porque sinto-me cansada para xuxu, comer uma picanha suculenta como só lá existe e dançar um sambinha no pé.
Há poucos dias vi umas fotos de uma das minhas cidades favoritas de sempre e fiquei com umas saudadessss!
Rio, Rio, Rio
Rio prá não chorar
Prá quem não sabe sorrio
 À cantar,
Sou do Flamengo
Sou aqui do Botafogo
Sou dá Casquinha do Ovo,
Estas flores na Rocinha,
Eu vou plantar,
Quem olhar minha barraca
No morro de Santa Marta
Quer morar
Rio, Rio, Rio
É qualquer coisa assim do género.


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A Cup of Joe


O A Cup of Joe é um dos pouquíssimos Blogs estrageiros que acompanho. Gosto da Joanne Goddard, acho-a simpática, genuína e com uma forma simples de ser, que me agrada bastante. É daquelas mulheres de carne e osso, que não esconde imperfeições. Quando a leio fico com a certeza que nós, mulheres somos iguais em qualquer parte do mundo. Que somos feitas da mesma “massa estrogénica”, que temos as mesmas dúvidas, os mesmos problemas, que todas temos dias bons e menos bons. 
Gosto dela e da cidade onde ela vive.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Aiiii as birras do Sr. Di meu filho, o rapaz pequeno.


Tudo começou porque queria a moeda de plástico que enfiei no carrinho do continente. Queria porque queria aquela e não a outra, exactamente igual, que lhe dei para a mão e que ele fez o favor de atirar fora.
Ele gritou, ele esbracejou, ele mordeu-me, ele puxou-me o cabelo, ele bateu-me, ele cuspiu no chão, ele… ele… Durante mais de meia hora, o tempo em que estive no supermercado, o rapaz pequeno portou-se deploravelmente. Eu com uma calma do caraças, a tentar fazê-lo entender que aquela moeda era igual à outra e até pedi a uma senhora para me emprestar o carro dela a fim de utilizar a “Chave” para tirar a moeda do meu e dar-lha.
 Não quis, passou a querer a moeda do carro da senhora e eu com uma grande pachorra a achar aquilo tudo aquilo muito irrisório. “Di olha que a mamã castiga-te.” “Di, fala baixinho e não mordas na mãe.” “Pronto, já passou meu bebé pequenino, vamos fazer as pazes, desculpa a mãe vai dar a moeda”- abraçava-o. “Pede desculpa à mãe.”
Nada o calava. Irra que está com o diabo no corpo, o raça do miúdo pequeno – pensei olhando-o boquiaberta. 
Terminei as compras à pressa, cheia de nervos e envergonhada. Paguei e vi-me embora. Azar dos azares, fui passar mesmo ao lado do parque insuflável que existe no meio do centro comercial a caminho do estacionamento.
Ainda não se tinha calado e já estava com os decibéis de novo lás nos píncaros a apontar para o parque. 
Pensei, é agora a minha oportunidade de dar uma licção a este pequeno patife, que me azucrinou a paciência desde que aqui entrámos!
- Gostavas de ir ao parque, filho? – Perguntei-lhe sorrateira.
- Tim, mamã, ah pá – disse calando-se de repente do choro.
- Pois querido, mas só os meninos que não fazem birras, que não batem na mamã, que não cospem, que não puxam os cabelos à mamã é que vão ao parque. Os que se portam mal não vão.
- Ahhhhhhhh – nova e estridente choradeira.
Não quero nem saber, podes chorar, assim como assim, ainda não te calas-te e não mereces que te dê esse miminho – pensei e não abri mais a boca. Ele por sua vez não se calou até chegar a casa.
Os castigos são para serem cumpridos!
Ainda assim, não te dou, não te troco, não te empresto. ♥

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Uaauuuuu!!


Afinal este querido não tem 63 anos, tem 64, e fê-los ontem. Acertei mesmo na muge!
Congratulations my Dear Bruce Springsteen and thanks for your music. You are an inspiration.  God Bless You.


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

O meu herói.


O Sr. Di meu filho, hoje portou-se como um homem valente. Assim como…, deixa lá pensar num tipo mesmo valente. Ah já sei, o Super-Homem. Hoje o Sr. Di, meu filho, passará a ter a alcunha de Super-Homem.
Foi dia de fazer análises ao sangue, o rapaz pequeno foi picado e sugado por uma seringa apetrechada de uma agulha gigante e gorda e nem pestanejou, nem uma lágrima lhe caiu. Eu apertei-o com força à espera que o pior acontecesse. Sei lá, que chorasse em alto e em bom som, que pontapeasse a enfermeira, que se atirasse para o chão, que a enfermeira tivesse de repetir a picada duas ou três vezes, algo mesmo mau, mas nada disso aconteceu, o meu filho comportou-se como o Super-Homem se comportaria, um valente homenzarrão. Foi mais difícil arrancá-lo de casa sem beber o seu “eiti” (tradução: Leitinho), do que fazer a colheita de sangue. Quando foi picado apenas murmurou, “mamã”, eu apertei-o contra o peito, beijei-o e senti uma dor terrível no coração. Quando vi a seringa cheia de sangue quase desmaie e ele ali, teso e risonho a olhar para uma agulha cuja metade estava escondida dentro da sua veia.
Que corajoso que é o meu menino – pensei.
Como prémio trouxe-o comigo para o trabalho, o seu local de eleição, “a oina do abô” (tradução: a oficina do avô). Delirou quando entrámos no portão, correu para o avô e abraçou-o com força, deu-lhe os miminhos do costume e mostrou-lhe troféu, o penso onde estava a picada.
Hoje reaprendi duas grandes licções que o meu grande amor me relembrou, mas que de vez em quando eu me esqueço: o meu filho supera sempre as minhas expectativas e nunca sofrer por antecipação, pois a realidade é sempre muito melhor.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Vivo na minha casa desde 2008...

... mais precisamente desde o dia 26 de Dezembro de 2008. Nunca esquecerei as lágrimas que o meu pai tentou esconder quando nessa manhã saí de casa para começar uma vida nova com o meu amor maior. Também a mim me doeu sair do ninho, sair debaixo da sua asa protectora. Tinha medo do desconhecido. Quem não tem?
Bem, mas esta história ficará para outras núpcias, o que aqui quero dizer é que desde 2008 que vivo na minha casa e que esta está como no primeiro dia em que a habitei. DES-PI-DA! Completamente nua. Primeiro, porque não tínhamos dinheiro, a mensalidade do empréstimo levava-nos uma boa parte das nossas remunerações. Convenhamos que com 900€ de renda e com ordenados não muito altos, era difícil pensar sequer em gastarmos dinheiro na decoração da casa. Tínhamos o indispensável, móveis na sala, sofás, TV, mobília de quarto, pratos, talhares, tachos, panelas, 2 jogos de toalhas de casa de banho e 2 conjuntos de lençóis. Não era grande quantidade, mas conseguíamos sobreviver dessa maneira e gostávamos,” afinal de contas o que conta mesmo é o amor que nos une, o resto virá por acréscimo” pensava, e ainda continuo a pensar. Também é verdade que podíamos ter ido ao IKEA comprar uma boa quantidade de bibelôs e tecidos e espalhar tudo lá por casa. Mas acontece, que de todas as vezes que fui e vou ao IKEA vim e venho de lá sempre com um sentimento de vazio, “não gosto de nada”, penso triste. Para além das molduras, dos talheres e da mobília de quarto do meu rapaz pequeno, nunca achei graça a nada.
Bem, adiante, depois a Euribor baixou e saímos de uma renda milionária para uma renda capaz, o meu homem mudou de emprego e melhorámos sobejamente as nossas finanças. Contudo, neste novo emprego, foi parar a um projecto no Porto, em que partia à segunda e regressava à sexta. Eu regressei às origens (alegria no rosto do meu pai!), e encontrávamos-mos à sexta-feira à noite para nos despedirmos no Domingo. Ele vinha cansado e eu cansada estava, utilizávamos os fins-de-semana para matarmos saudades e para namorarmos, nomeadamente no nosso lugar de eleição, longe de casa. Nesta altura tínhamos dinheiro para gastos supérfluos mas não tínhamos vontade nem tempo. Entretanto engravidei e dei prioridade à visita que se fazia adivinhar. O importante, era preparar tudo para receber o nosso bebé com todas os requisitos e formalidades. Comprei roupas e todos os acessórios e apetrechos que o nosso bebé necessitaria quando decidisse dar o ar da sua graça.
 Depois do nascimento do meu Di a minha vida deu uma reviravolta, o seu primeiro ano de vida foi complicado, o rapaz pequeno chorava vinte e quatro horas por dia. Nenhum dos apetrechos com que me preocupei em compra-lhe antes do seu nascimento o satisfaziam. Qual brinquedo, qual cadeirinha de baloiço, o que ele gostava mesmo era de chorar e de resmungar. O rapaz pequeno ia dando comigo em doida, não tinha cabeça nem tão pouco paciência para cortinados, bibelôs e afins. Quando as coisas acalmaram um pouco e o meu Di  passou a choramingar só 12h por dia, porque as restantes passava a dormir, e eu já tinha alguma energia para pensar e receber informação acerca de tecidos, cores e apetrechos de decoração, pimbas o meu homem recebe um projecto na Bélgica. Partia à segunda e a regressava à quinta. Isto durou um ano e mais qualquer coisa. Eu e o meu Di regressámos de novo para casa dos avós, ele todo contentinho e eu toda contentinha por eles, com o meu projecto de decoração a ir pelo cano abaixo.  
Entre todas estas idas e vindas houve momentos em que tive vontade de meter a mão na massa e iniciar este projecto antigo. Sinto falta de um ambiente confortável entre aquelas paredes despidas de vida, mas fui sempre dissuadida pelo meu homem. Quando lhe dizia “encontrei uns cortinados giros cá para casa”, ele contestava com um “deixa ver se encontramos outros mais giros” ou “porque não esperamos pelos saldos?” Não sei porquê, mas estas palavras eram suficientes para perder o ânimo e a vontade de fazer fosse o que fosse.
O meu homem é uma jóinha de moço. É sim senhor. Tem muitas qualidades. Tem sim senhor. Mas um dos seus maiores defeitos é a indecisão. É sim senhor.
Esta semana tomei a decisão de reaver o meu projecto de decoração e já comecei a pôr a mão na massa. Ontem comuniquei-lhe que já tinha escolhido o papel de parede que iremos colocar na sala, ele veio logo com a conversa de que tinha visto numa loja no Parque das Nações, uma solução muito engraçada que se adaptaria muito bem à nossa sala e que gostava de lá ir ver melhor antes de tomarmos uma decisão.
“Isso é que era bom, não penses que desta vez me demoverás da minha decisão. Só te dou até ao fim-de-semana, para lá irmos ver essa tal magnifica solução, sobre a qual nunca me falaste. Se não formos, na segunda-feira encomendo o papel de parede.”
Está decidido, até ao final do ano vou dar um novo look à minha casa que precisa com urgência de cor  Ai vou, vou. 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013


E quando nos querem vender um rolo de papel de parede por 110€? Ok, preciso de 3, isso ficaria em…. - É pá! Cougettes e cenouras, estes fios dourados só podem ser em ouro. - penso para mim.
- Ok, muito obrigada, vou pensar e trazer cá o meu marido para saber qual a sua opinião – invento uma desculpa e não volto a meter lá mais os pés.

E quando nos querem vender um abajur de plástico por 120€ que não vale mais do que 10€? Isto há com cada um! Fica lá com o abajur que eu vou ali num instantinho ao IKEA. Obrigadinha na mesma, mas não te masses mais.

“Nunca pensei que com esta idade me tornaria a apaixonar! Se soubesse ensinar o que ensinam na escola, o meu puto andava sempre comigo. “
Disse o meu pai ontem enquanto contemplava o meu filho. As duas pessoas mais parecidas que eu conheço. As duas que eu mais gosto.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013


A minha alminha ficou parva quando ontem de manhã o meu rapaz pequeno acordou a dizer que queria calçar o sapato no pé! Expressou-se tão bem, disse “pé” e não “té”. Ai que orgulho! Fi-lo dizer “pé” sem “t” até se cansar, até o rapaz já não achar graça nenhuma e passar a ignorar-me.
Foi o que me bastou para acordar bem-disposta, mas tão bem disposta! É verdade, verdadeira que passado pouco tempo voltou ao bom e velho “té”, mas não faz mal, aquele foi um momento inesquecivelmente alegre que me proporcionou o início de um dia fantástico, ainda eu não tinha saído da cama.
É assim a minha vida, mudou muito desde que este pequeno rapazinho de cabeça loira entrou por ela adentro, cheia de momentos deliciosos que tento gravar para sempre na minha memória.

Não te dou, não te troco, não te empresto.




sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Prepara-te porque quando eles virem a porta toda lixada (o meu marido e o meu pai) vão-te massacrar. – Isto sou eu a pensar.

A minha garagem é parecida com a garagem da vizinha do Quim Barreiros… apertadinha, apertadinha… Lá se foi a pintura de mais uma porta para o galheiro!!
É pá, mas porquê que construíram esta parede aqui!! 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Ele e eu. Nós.


Mamã, tó não mamã, tó não!
(Tradução: escola não mamã!)
Diz-me o meu rapaz pequeno de beicinho quando reconhece o edifício da escola. Fico triste, esta sua atitude deixa-me pensativa, mas quando sou recebida pela  educadora e pela auxiliar tão amorosas e queridas com ele e com todos os meninos, lembro-me que em todas as visitas surpresa que fiz sempre me senti satisfeita e aliviada por me certificar que o meu menino é tratado com carinho e respeito. Aliviada mas triste, porque gostava que ele ficasse na escola com um sorriso de orelha a orelha, sem choraminguices. Mas ele é assim, um choramingas e um mimoso com a sua mamã. Não me admira eu também sou assim com ele e também preferia estar na sua companhia durante todo o dia, todos os dias do ano. É algo que não me cansa, e jamais me cansará, muito pelo contrário, adoro. 


terça-feira, 10 de setembro de 2013


O meu rapaz pequeno está do mais fofo que existe. Aprendeu a dizer “nã tei” (Tradução: não sei) que emprega em quase todas as respostas que me dá.
Cruza os braços e faz cara de mau quando ralho com ele e dá gargalhadas que se ouvem no prédio ao lado quando brincamos às escondidas. “Tu tu mamã.”
Um verdadeiro doce, este meu amor pequenino que mal me cabe no peito. ♥

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Para além das dores de costas que de tão fortes até me põem mal disposta, está tudo fino.


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Acredita, acreditar, acreditar...


Acreditar que tudo se compõe, que a vida se encarrega de nos mostrar que nada acontece por acaso e que tudo acontece na altura certa e no momento ideal. Acreditar que Ele, o universo, reserva-nos o que há de melhor, apenas basta acreditar e caminhar, caminhar sempre. E mesmo naqueles dias em que nos sentimos desapontados, como o de hoje, acreditar que tudo é possível, rever o passado e agradecer o que já conquistámos e o que conquistaremos, mesmo ignorando o que a vida nos reserva.


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Ele há gente que me tira do sério.


Nem sempre é fácil ignorar. Por mais força de vontade, por mais optimismo, por mais que saibamos que todo o negativismo que os outros emanam não nos afectará em nada, apenas os afectará a eles, já que a vida é como um boomerang, o que damos recebemos, por mais que saibamos que não controlamos a inveja, a má-língua alheia e que existe muita gente de mal com a vida porque descuram na manutenção do seu jardim por passarem a vida a invejarem o quintal alheio… CARAMBA às vezes apetece-me mandar à fava todos os ensinamentos de optimismo, amor, benevolência, felicidade que a vida se encarregou de me mostrar e “carolar” aquelas cabeças ocas até que lhes entre algo de bom e construtivo lá dentro.

Finalmente caio em mim, vasculho cá dentro e encontro a melhor parte de mim, revolvo os sentimentos e apercebo-me que dessa forma me tornaria uma deles, uma daquelas pessoas que abomino cujos corações estão impregnados de ódio, de raiva, de dor e que por mais que escondam esses sentimentos, porque os envergonham, um dia a máscara acaba por cair e mostram a sujidade que existe debaixo.

Admira-me como ainda existam tantas pessoas que não  perceberam qual a essência da vida.
Agora vou tratar do meu jardim porque não me interessa o quintal dos outros. 


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Sempre encarei o trabalho ...


... como um dos maiores benefícios que podemos ter como seres produtivos que somos. Venho de uma família a quem o trabalho ao invés de amedrontar, nos faz sentir gente, nos faz sentir felizes. Nunca me imaginei ficar sem ele, nem sequer nunca me imaginei não precisar dele para sobreviver. Sou de rotinas, sou de empreitadas, sou de me levantar cedo, sou de riscar cada tarefa executada na enorme lista de afazeres diária que tanto me orgulha. Mas caramba, as férias sabem tão bemmmmm... e são sempre tão poucas.  Deixam-me sempre um sabor a fel quando acabam e volto à rotina, especialmente por isso significar um decréscimo nas horas que usufruo da companhia do meu grande amor pequenino, que está tão grande.


terça-feira, 3 de setembro de 2013


Adorei estas semanas a três, só nós no nosso paraíso com o mar como plano de fundo. Gravei cada sorriso, cada mergulho, cada castelo de “a-ei-ia”, cada jogo de futebol, cada gargalhada, todos os beijos…
Gravei todos estes momentos na memória do coração, pois são eles que me relembram que a vida vale tanto e que vale ainda mais quando estamos juntos e partilhamos este amor que nos engrandece. 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Regressámos

Recarregámos as baterias e atestámos, até ao gargalo, o coração de amor e mimos. Revigorámos o corpo de energia viva e tatuámos na alma a palavra felicidade. Porque felizes é aquilo que nós somos. 
Tão felizes.
Prontos para mais uma maratona de trabalho, do bom, até às próximas férias.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Afinal tive de regressar à labuta!

Urgências atrás de urgências e eu sou a tinoni cá do sítio  Mas estou em contagem decrescente e já só faltam 6 horas para vestir o Bikini para o despir só no dia 2 de Setembro.

terça-feira, 13 de agosto de 2013


Há uns anos a minha amiga S ligou-me. Muito estranho, pensei, sou sempre eu a ligar-lhe, ela nunca me liga, só me visita. Então estás pronta para fazermos a nossa viagem? Perguntou-me. Qual, aquela que combinámos fazer quando fomos a Londres? Sim, essa mesma! Estou!
E lá fomos nós rumo aos EUA. De início ficaríamos apenas uma semana por Nova Iorque, depois conseguimos mais uma semana em Rhode Island, na casa de uns amigos da S que passaram de imediato a meus amigos também.
Aterrámos em Nova Iorque e de seguida apanhámos outro voo para Boston onde as nossas amigas nos esperavam. Ali, passámos uma semana fantástica em casa destes novos amigos a quem muito agradeço a hospitalidade. Uma semana depois rumámos a Nova Iorque. Apanhámos o comboio e duas horas depois estávamos em Penn Station. Adorei estas duas semanas. Concretizei um sonho antigo e a companhia não podia ter sido melhor.
Boston é uma cidade linda e Nova Iorque é incrível, dia e noite sempre a aviar. É certo que não tem o glamour de Londres, nem a beleza de Lisboa, é barulhenta mas incrivelmente apaixonante e viciante. Existe uma diversidade multicultural e racial incomparável. O taxista, que deu meia volta a Manhattan, para nos deixar no hotel que ficava a quinhentos metros de Penn Station, era de origem árabe; as lojas de souvenir, para mim “quinquelhices”, os donos são de origem asiática, como em toda a parte do mundo; a empregada do primeiro restaurante onde fomos comer uma pizza e onde estava afixado um cartaz que dizia que não podíamos permanecer sentadas mais do que 15 minutos, devia ser caribenha, devido ao sotaque e à cor da pele; e por aí adiante.
Com tanta diversidade cultural e racial, custa-me crer que tenha sido o único país que visitei onde fui vítima de racismo e homofobia e nem sequer sou homossexual. Numa loja quase fui atirada do banco para o chão por duas jovens afro-americanas. Queriam sentar-se e mandaram-me levantar. Fingi-me de estúpida e disse um “I Don’t undestand you.” Perante a minha cara de totó, não vão de modos e pimbas, alapam os seus enormes rabos no sofá. Se não me pusesse imediatamente de pé caía estatelada no chão. Olhei para elas e perante os seus olhares ameaçadores, tipo: “o que é que foi? Passa-se alguma coisinha? Tás aqui tás a levar uma cabeçada”, agarrei na minha amiga e fomos embora com medo que elas me metessem as suas mãos sapuda sem cima do lombo e me saquem-se um olho com as enormes unhas vermelhas.
No dia em que chegámos sentíamo-nos inseguras naquele mar de gente, tínhamos medo de nos perdermos e de nunca mais nos encontrarmos por isso andávamos de braço dado. Perto do Central Park, enquanto esperávamos que o semáforo abrisse para atravessarmos a avenida, reparei numa senhora que nos olhava fixamente. Assim que o semáforo abriu, avançou na nossa direcção e zás. Dá um enorme encontrão à minha amiga que deixa cair a mala e que se não estivesse de braço dado comigo também ela dava ali um trambolhão monumental. A senhora com ar amalucada esbracejava e gritava connosco sem percebermos patavina do que dizia. Virámos-lhe costas e continuámos o nosso percurso. De vez em quando, sentia uns olhares de escárnio, sem perceber muito bem o porquê até ao dia em que fomos ver um jogo de basquete no Madison Square Garden e uns tipos começaram a fazer-nos rasteiras enquanto faziam comentários abusivos sobre a nossa suposta homossexualidade. Perante esta cena disse à minha amiga S que os nossos problemas resolver-se-iam se deixássemos de dar o braço. E assim foi, depois desse dia nunca mais tivemos problemas, a não ser com o Senhor taxista afro-americano que nos pôs fora do carro, quando dissemos que achávamos um absurdo o valor que nos queria cobrar para nos levar até ao aeroporto, mas esse episódio fica para outras núpcias.
Nunca tinha sido vítima de racismo, nem em Portugal nem em qualquer outro país por onde tenha passado, até essa semana em Nova Iorque o que me deixou desiludida. Talvez por termos um passado de conquistadores e não de conquistados, nunca tivesse dado pelo facto de existirem pessoas, não interessa a raça, que sofrem as mazelas do racismo.
Tenho para mim que os EUA é um desses países, cujas mazelas do racismo estão bem patentes na memória e nos genes deste povo. Talvez por não ter passado tantos anos da existência da Era de Jim Crow em alguns estados dos EUA, que impunha a segregação entre brancos e negros em locais públicos ou ainda da oculta mas existente ceita Ku Klux Klan, não tenham conseguido ultrapassar esse problema e ainda exista este estigma na mente do povo. Afinal de contas, quem compreende que num país tão rico cultural e racialmente, haja a existência de uma cidade cujo Chefe da Policia é também o dono de uma loja de armas e membro activo da supostamente extinta ceita Ku Klux Klan?
Isto tudo para comentar o facto de a empregada da Trois Pommmes em Zurique ter recusado a venda de uma mala à Ophra Winfrey.
Gosto da Ophra e sinceramente penso que não mentiria numa situação tão grave quanto esta, ou em qualquer outra, e compete-nos a todos delatar estes comportamentos abusivos, mas será que também não está na hora de pormos este estigma de parte, de esquecermos os erros do passado e partirmos em busca de um futuro melhor para os que aí veem? E isso cabe-nos a todos, brancos, negros, asiáticos, árabes, homens, mulheres… afinal de contas, de uma maneira ou de outra, já todos fomos vítimas e culpados. 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Esta vida de caixeiro viajante está a dar cabo de mim, Raparaparaparaparaparaparim....


Agora a sério, é verdade que esta vida de caixeiro-viajante é cansativa, desgastante até. É a tristeza de não estarmos juntos, são as saudades dos abraços, dos beijos, das gargalhadas ou simplesmente da companhia silenciosa enquanto assistimos a um filme ou lemos um livro. São as saudades das conversas antes de adormeceremos e das manhãs em que sinto o cheiro do seu perfume pela casa. E depois existe a parte logística, carrega mala para lá, carrega mala para cá; ai que hoje existe atraso no voo por causa do nevão que acabou de cair; ai que estou atrasado, ainda perco o voo. Chau, até quinta. Anda cá, dá-me um abraço. Liga o Skype para falarmos à noite. Porta-te bem, não me troques por nenhuma Belga alta, loira e lingrinhas. Não, fica descansada, só te trocaria pela Gisele Bundchen. Parvo. Feiinha. Amo-te. Também, te amo, é a tua sorte. És um chato. Não me trates mal senão não volto.
Depois sou eu, que sou uma medricas do catano e que detesto dormir na nossa casa sem ele. Passo a noite em vigia à espera que o ladrão trepe até ao sexto andar e que entre pela janela que está fechada, mas como eu sei que estes ladrões da actualidade são muito hábeis a manusear caixilhos e estão apetrechados de equipamentos sofisticados para abrir janelas, especialmente as dos sextos andares, adormeço quando amanhece, para me levantar uma hora depois. Um miminho!
 Não aguento mais uma noite sem dormir e faço a mala, emigro mais o meu Di para a casa dos meus pais. Ponho a minha roupa e a roupa do meu Di dentro da enorme Samsonite, faço a mala da natação, faço o saco da roupa para a lavandaria, pego no saco do lixo para despejar e agarro na minha mala de ombro. Carrego tudo até ao carro e enfio lá para dentro à pressa. Não cabe quase nada na bagageira, especialmente a samsonite, porque a primeira é habitada pelo carrinho do Di. Tiro o carro do Di e enfio a mala. Ah espera, preciso do carro porque tenho de ir às compras e tenho de levar o Di. Enfio de novo o carro na bagageira e a Samsonite no banco da frente. Enfio os restantes sacos e malas na bagageira. Espera, esqueci-me que o saco do lixo estava entre os outros sacos. Vou busca-lo à bagageira e meto-o à frente para o despejar no contentor. Dou-lhe um nó para não entornar o lixo no carro. Sento o  Di na cadeira e sento-me ao volante. Ah espera, esqueci-me do casaco em casa, anda filho vamos a casa porque a mãe esqueceu-se do casaco. Entramos no elevador, abro a porta, vou direita ao roupeiro buscar o casaco. O Di não quer sair de casa porque entrou no quarto e quer ficar a brincar. Olho para o relógio, estou em cima da hora. Anda Di, vamos filho! Após insistência vem contrariado. Fecho a porta. Entro no elevador. Abro o elevador porque já não me lembro se fechei a porta de casa à chave. Volto atrás e verifico que está fechada com duas voltas. Ainda assim abro a porta para ver se apaguei as luzes. Volto ao elevador. Abro o carro, sento o meu Di na cadeira, entro no carro. Saio de novo porque me esqueci da chave do carro no banco ao lado da cadeira do meu Di. Entro de novo no carro e finalmente arranco. Estou cansada e ainda só são 8 horas da manhã, chiça.
De regresso a casa é o mesmo ritmo e na semana seguinte viro disco e toco o mesmo e tem sido assim há um ano para cá.
Mas estava eu a dizer que é muito cansativa esta vida de caixeiro-viajante, mas actualmente é o melhor que temos e não nos podemos queixar. É chato fazer e desfazer mala, mas é muito bom poder tê-lo todas as semanas perto de nós, é bom que possamos estar os três juntos mesmo que sejam apenas três dias por semana. É bom que esteja num país pertinho de nós, onde o sabemos seguro, onde as pessoas são simpáticas e onde a qualquer momento pode apanhar um avião e em duas horas, mais coisa, menos coisa, pôr-se perto de nós. Agora no final só temos de agradecer e rezar para que o próximo projecto seja tão bom como este. Eu por cá, deixarei de ver filmes, tentarei controlar a imaginação, dormirei o sono dos justos e esperá-lo-ei cheia de saudades de o abraçar. 

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Au revoir Belgique, até sempre.


Mon amour já não mete aí mais os pés. Pelo menos para trabalhar! Ou melhor, pelo menos tão cedo, porque nunca se sabe o dia de amanhã e no nosso caso em particular, nada existe em concreto! Nunca se sabe onde calhará o seu próximo projecto. O que interessa é que se acabaram as viagens semanais de ida e volta que nos cansaram até às pontas dos cabelos.
Que venham elas, as vacances! 

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Arrumações


No fim-de-semana andei em arrumações e aproveitei para meter as mãos no roupeiro dele e pôr um fim naquela confusão que se estava a tornar crónica. Enchi um saco de roupas do século passado que ele não vestia há anos e que só enchiam o roupeiro. T-shirts numa gaveta, pólos na outra, pijamas na terceira, camisolas de interior na quarta gaveta. Camisas alinhadinhas por estação do ano e cor. Primavera, verão, outono e Inverno. Azuis, brancas, riscas, quadradinhos, casual num lado e formal no outro. Cuecas e meias na mesa-de-cabeceira, cada qual na sua gaveta. O pior foi quando comecei a contar as meias e estas nem sequer couberam todas na gaveta!

Enviei-lhe uma mensagem: No dia em que disseres que não tens meias e que precisas de comprar com urgência interno-te no Miguel Bombarda! Ainda assim amo-te. Bjs 

Pergunto-me:


Para que quer uma pessoa 98 pares de meias??? Pior, porquê que alguém que tem 98 pares de meias se queixa com falta de meias??


Oh céus! Senhor venha cá a baixo pôr mão nisto com urgência e aproveite, faça umas horas extraordinárias para pôr este país na linha!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Domingos :(


Odeio os meus finais de tarde de Domingo. Não gosto quando o meu amor-maior parte por mais uma semana. Já lhe sinto a falta, já morro de saudades dos nossos serões a três. Já sinto saudades das nossas conversas, dos nossos planos, da partilha de sonhos. Já sinto saudades das manhãs em que iniciamos os dias com a certeza do reencontro ao final de mais uma jornada. Sinto saudades das manhãs que nos despedimos com um “Quem vai ao supermercado? até logo, amo-te.”
Mas já falta pouco, falta muito pouco para ficarmos juntos por uns bons dias.

Amo♥o a valer. 


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Sou fã incondicional deste senhor...

e acho que ninguém merece tanto quanto ele. E tem, tem mesmo "a superhuman levels of energy". Nunca foi tão bom!



Planos para este fim-de-semana:


  • Jantarada com os amigos, num restaurante surpresa ao gosto do meu querido;
  • Compras para aproveitar os saldos no el corte;
  • Namorar, mimar, passear com os meus dois amores;
  • Arrumar, organizar, limpar e planear a semana e as férias que estão quase, quase à porta;
  • Fazer uma sobremesa nova que copiei numa receita na net;
  • Namorar, relaxar, dormir a sesta abraçada ao meu amor pequenino, brincar, fazer puzzles, ir ao parque;
  • Namorar mais um bocadinho com o meu amor grande que partirá para mais uma semana de trabalho com data marcada de regresso para quinta-feira;
  • Ser feliz, muito feliz, por mais dois dias.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

A minha amiga Luísa.


Tenho uma amiga, a Luísa cuja selecção natural da vida, (com a ajuda do facebook), nos juntou passados alguns anos. A Luísa e eu fomos colegas de universidade e o que melhor recordo desses tempos são das nossas risadas, da troca de bilhetinhos durante as aulas, do gozo que nos dava deixar o professor de economia com cara de tomate chucha, de tão corado, dos nossos olhares cúmplices, das fofocas, dos almoços no MacDonald's das Amoreiras, das tardes de compras, das tardes de estudo em casa dela, dos cafés de Campo de Ourique… Eu e ela fazíamos o nosso grupo de amigas e devo dizer que nos divertíamos à grande.
 Hoje, continua a existir a Luísa de personalidade forte, de sorriso fácil, simpática e boazona comó caneco, mas actualmente, o que melhor caracteriza esta minha amiga é o facto de ser uma das melhores mães que eu conheço. Amorosa, preocupada, ternurenta, amável, optimista e feliz, sempre tão feliz e de bem com a vida, com a sua vida.
Sim, é verdade que não precisamos de estar juntas, (e eu há muito que lhe devo um jantar lá em casa, desculpa a minha falta!) nem sequer precisamos de nos falar todos os dias, porque quando nos falamos parece que ainda foi ontem que partilhámos a mesma sala de aula, parece que foi ontem que percorremos o Amoreiras de ponta a ponta ou que demos a ultima gargalhada por causa de mais uma das nossas private Jokes.
Gosto de ti miúda e desejo-te muitos desejos concretizados.