quinta-feira, 28 de março de 2013

Bom dia?? Mas ainda nem dormi!


Há muito que o meu Di não me pregava uma partida destas. Hoje às 4:30 acordou super desperto, com a bateria a 100%, se fosse uma torradeira, dava-me um choque, e vai de me chamar: “Mãeee, Mãeee”. Até aqui tudo normalíssimo, mudei-lhe a fralda, dei-lhe o xarope para a tosse, como achei que estava muito eléctrico, fiz-lhe um biberon de leite morninho, mas nada me safou. O leite nem vê-lo “nã qué”, dizia o patife. Também “nã qué” a luz apagada, entretanto deu-me mil quinhentas e noventa e quatro cabeçadas, roubou-me a almofada, fez-me de cavalinho, deu com os pés na cara do pai trezentas e vinte e duas vezes, pulava no colchão, falava tão alto que deve ter acordado os vizinhos, entre outras patifarias. “Mãe né.” (Tradução: Mãe bonecos.) O pai já de cabeça perdida disse: “ Acabou, vou levá-lo para o quarto dele!”. Já a ver o caso mal aparado, desisti, cedi à chantagem e acendi o raça da televisão no canal do Panda. Ainda assim, obrigou-me a ver os bonecos com ele, ai de mim se fechasse os olhos! O meu rapaz pequeno não voltou a adormecer, senão no carro a caminho da escola.

Resumindo: continuo a adorá-lo! J Hoje com um bocadinho mais de sono.

Não te troco, não te dou, não te empresto.

quarta-feira, 27 de março de 2013

A sério..


Custa-me a crer que ainda existam pessoas que não percebem a essência da vida. Que com mais de meio século em cima do lombo, e toda uma vivência de experiências negativas, umas atrás das outras, como que em competição pelo prémio da “maior desgraça”, ainda não tenham percebido a causa de todo esse negativismo. 
Encaro a  vida como um boomerang, o que enviamos para o universo, mais cedo ou mais tarde é-nos devolvido na mesma moeda. Já diz o provérbio: ” Não desejes aos outros o que não gostarias para ti”
Até há pouco tempo transtornava-me, saía fora de mim, quando sentia a maldade e a inveja alheia, mesmo que não fosse eu ou os meus os alvos de tais sentimentos. Depois passei a sentir indiferença, hoje sinto uma enorme compaixão por essas pessoas que andam perdidas pela vida sem saber ao que vêm, porque estão aqui! Muitas vezes dou por mim a pensar no que sentirá esta gente, meu Deus! O que pensarão sobre esta oportunidade que lhes foi dada e que desperdiçam dia após dia com mediocridades e merdices. Tenho para mim que sentem, acima de tudo, tristeza, muita tristeza entre alguns momentos fugazes de felicidade quando também, partilham tristezas. “Não somos os únicos!” Ou “bem feito!”
Contudo, o que verdadeiramente me preocupa é o convívio do meu filho com estas pessoas. Tenho medo que absorva esta infelicidade alheia, tenho medo que este negativismo seja mais forte do que todo o meu optimismo e do que todos os meus ensinamentos. Não existiria maior dor do que ver o meu Di caminhar à deriva pela vida.

terça-feira, 26 de março de 2013

Máquinas fotográficas Parte II


Continua a saga pelo mundo das máquinas fotográficas. Acho que vou optar por uma Bridge. Qual? Não sei!
 

segunda-feira, 25 de março de 2013

Aqui também

Outra página que acompanho e que ideias excelentes. A Culto Decor.

Encontrei algumas ideias muito giras, para o TPC do meu Di aqui na página das Ideias Giras no Facebook.  Adoro e recomendo! Há sempre tanto para ver e tudo tão lindo, que dá vontade de andar por lá durante horas. Deixo algumas das ideias e que me agradaram muito.




Trabalhos para casa.

Decorar um ovo da Páscoa.

O meu Di, já trás TPC para fazer, (bemmmm, ao tempo que não escrevia TPC!!),  mas o putito só tem dois anos, apesar de dizer que tem tês.  Com a ajuda da outra mãozita endireita o dedo indicador e o médio, e sorridente diz que tem tês. Vai uma confusão naquela cabecita loira! Oh, meu Deus! Bom, mas resumindo, obviamente que com dois anos, ou mesmo com tês, nenhuma criança saberá decorar um ovo da páscoa. Digo eu. O máximo que o meu Di sabe fazer, em termos de artes plásticas é, pintar o espaço em branco à volta dos desenhos impressos. Sim, porque na sua cabecinha, não se pode rabiscar os desenhos! Ele nunca gatafunha um desenho, pinta sempre o espaço em branco à volta do desenho. Ou seja, ele FAZ o seu próprio desenho!
Pois está claro, e não é preciso ser muito inteligente para perceber que o trabalho de casa enviado pela creche é para os pais fazerem, e obviamente que me calhará. Jamais poria algo tão importante para a boa reputação do meu filho, nas mãos mal-azadas do meu amor grande, que não tem jeito para as artes, nem tão pouco, tem imaginação. Serei eu a decorar o tal ovo da páscoa! E tempo, Senhor, onde vou arranjar tempo para isso? A páscoa já está aí à porta! Ai, ai, ai!

O melhor momento do dia


Contemplá-los, (pai, filho e avô) nas suas brincadeiras na areia, enquanto a abraço (a minha mãe) e agradeço-Lhe, por estes momentos que me fazem tãooo feliz e pensar que a vida só vale a pena quando é vivida com amor. Obrigada.
 

quinta-feira, 21 de março de 2013

Ontem o meu Di...


... apareceu novamente arranhado, desta vez perto de um dos olhinhos. Hoje, à porta da escola, não queria sair do carro, e quando o tirei, chorou todo o percurso do carro até à porta da escola, só se calou quando de repente se fez luz e lembrei-me de lhe dizer: “ Filho o Pedro já não faz mais dói-dói.” E até esboçou um sorriso quando a educadora disse: “Oh Di o Pedro hoje não está cá, foi de férias.” Tenho cá para mim que tenho de tratar do “pêlo” ao Pedro! Ai tenho, tenho!

Agora a sério, não fico magoada, nem chateada, ou preocupada, quando o meu Di aparece com uma arranhadela, ou com a marca dos dentes de outro menino no braço, essas coisas acontecem, quem anda à chuva molha-se e além do mais o meu Di também é capaz de fazer o mesmo. Encaro tudo isso com bastante naturalidade e paciência. Mas uma coisa é, de quando em vez, aparecer com uma marca, outra é aparecer dois ou três dias seguidos arranhado e beliscado. Pior do que isso é ficar com medo de ir para a escola. Aí, sinceramente, há qualquer coisa que não está bem e eu terei de interferir. E o que eu acho que não está a resultar é a “fiscalização” da educadora e da auxiliar, que têm dentro de uma sala, com um pouco mais de 20 metros quadrados, quinze crianças para tomar conta, educar e ensinar. Parece-me que hoje vou ter que ter uma conversa, obviamente que não será com o Pedro que coitadinho é tão culpado como o meu Di, mas com gente crescida.


Um dos meus temas favoritos é o amor. Adoro falar sobre o amor, sobre as pessoas que amo, sobre as pessoas que amam, adoro canções e mensagens de amor, adoro corações e cupidos com setas, a própria palavra Amor, só por si é magnífica. O amor inspira-me a amar, cada vez mais. Sou viciada nesta sensação boa que trago dentro do coração. Amo muito e muitos. Claro que existem os especiais, a família que construí, a família que Deus me deu, a família recebi de presente quando nasci, e que um dia falarei deles, os meus amigos e as minhas amigas. Gosto destes com um amor e carinho muito especial, mas consigo gostar de uma maneira geral de quase todas as pessoas que se cruzam no meu caminho. Nem sempre fui assim, mas a vida ensinou-me a arte de bem receber amor, amizade, carinho e até mesmo o desdém, a inveja e a maldade alheia, devolvo sempre amor. Tenho para mim que basta um sorriso sincero impregnado de compaixão para acalmar uma alma magoada.

Deixo aqui um Senhor, alguém que aprecio muito, alguém que fala, escreve e canta sobre Amor, como ninguém, alguém com quem me identifico, talvez por vivenciarmos algumas experiências semelhantes e tão intensas que moldaram a nossa personalidade para sempre. (Estarei a ser presunçosa por me comparar com o Bruce Springsteen?) Nesta entrevista, o Bruce Springsteen, descreve, de uma forma absolutamente fantástica, o Amor como algo vivo em constante movimento. Exatamente o que eu penso! Acredito que este ser vivo chamado amor é capaz de fazer milagres pelas nossas e pelas vidas dos nossos. Todos nós.
 

quarta-feira, 20 de março de 2013

Máquinas e maquinetas, o que comprar?


Desde que o meu Di nasceu que a máquina fotográfica passou a ser um elemento de elevada importância na minha mala. Está ao nível da carteira e do batom para o cieiro. Não saio de casa sem ela. Quero registar todos os momentos dignos e os menos dignos, também, para mais tarde recordar. Tenho trauma de infância de ter tão poucas fotos minhas aquando a idade do meu Di.
Mas estou com um enormeee problema, a minha máquina está a dar as ultimas, velhinha, velhinha. Já não obedece ao toque do disparo, só quando lhe apetece é que tira umas fotos, normalmente quando já não apetece ao meu Di estar em pose.
Pesquisei, pesquisei e decidi que vou seguir o conselho da Pipoca Mais Doce, que me parece estar bastante informada acerca destas tecnologias fotográficas, e comprar esta. A ver vamos.
 

O melhor momento do dia.

Pensar em todos os bons momentos que tive. Obrigada.

terça-feira, 19 de março de 2013

Pipinha nas compras.

Por vezes irrito-me a mim própria, sou um bocado indecisa na hora de comprar roupa e pior, também sou forreta. Acho mal empregue aquele dinheiro, penso que talvez encontre mais barato e acabo sempre por nunca comprar o que verdadeiramente gosto. Quando me decido chego tarde.
The other hand, sou o oposto com os outros, nunca acho mal empregue o dinheiro que gasto com os que gosto e compro sempre o melhor, mediante as minhas posses, obviamente.
Ainda ontem experimentei um casaco para lá de fantastique no Massimo Dutti. Trouxeram-no vocês? Pois é, assim o trouxe eu! Em compensação passei na Pré-Natal e vim de lá carregadinha que nem um ovo de coisinhas lindas para o meu petit fils.
Tenho para mim, que terei de começar a dividir melhor o bem pelas aldeias.
 

O melhor momento do dia


As festinhas e os beijinhos que o meu menino me deu há hora de deitar. Obrigada.
 
 

Eu e a natação

Há anos que pratico natação. Se fosse brasileira diria que nado prá xuxu, como sou portuguesa digo que nado comó caneco. Mesmo em estado interessante não faltei a uma única aula, até levar um pontapé bem assente na nádega direita e pirar-me dali para fora. Era o sítio onde me sentia melhor, leve como uma pena, mas tive de desistir não fosse o rapaz pequeno ser expelido com um pontapé, de algum cachalote inexperiente, e nascer ao que se chama a jacto, ali mesmo, na piscina.
Bom, mas toda esta conversa não é para falar da minha gravidez, nem tão pouco para mencionar os benefícios da prática desportiva, é sim, como que para expelir um pequeno desabafo.
Então é assim, em todos estes anos de natação foram várias as vezes que vim para casa, não em pelota, mas quase. Melhor, sem roupa interior. Esqueço-me variadíssimas vezes de levar as cuecas e / ou o soutien para vestir depois do banho e entre vir sem roupa a vir com uma cueca já usada, obviamente, prefiro o desconforto da costura de umas calças de ganga. Sou muitoooo esquisita no que toca ao asseio, limpezas e afins. Mas a coisa até nem ficava muito mal se o meu bloqueio mental ficasse por uma cueca e até daria jeito, no caso de ter um acidente, os bombeiros já teriam parte do serviço feito. Mas o pior, é que ontem não me esqueci de um mísero parzinho de cuecas, NÃO! Tive logo que me esquecer da toalha do banho. A PRÓPRIA DA TOALHA!
Posto o esquecimento, primeiro, pensei enxugar-me à camisola de interior, mas depois lembrei-me das vezes que vou lavar o carro na máquina do Sr. Zé das bombas. Adoro ver as gotinhas de água a desaparecerem debaixo daquele secador potente, penso sempre no jeito que um daqueles me fazia lá em casa. Ficaria com o cabelo que era um miminho! Volumoso, volumoso! (ou sem ele!)
– Olha, e que tal fazer de conta que sou um Ferrari? – Pensei, encantada com a ideia. - E porque não?! – Insisti.
Agarrei-me ao secador e sequei cada milímetro do meu cabriolé, debaixo do olhar trocistas das restantes nadadoras.
Tenho para mim, que estes finais de aula não me andam a correr nada bem!

sexta-feira, 15 de março de 2013

A palavra mágica.


Ando a ler o livro “A Magia” da Rhonda Byrne. Tudo o que lá está escrito não é novo para mim. Desde há muito que sei e menciono a palavra mágica. “Obrigada”, digo-a constantemente. Tenho muito por e a quem agradecer.
Contudo um dos exercícios propostos logo no início do livro é, todos os dias pensarmos nos melhores momentos do dia e escolhermos e agradecermos o melhor de todos. Eu costumava agradecer por todos os momentos, os bons e os maus que também fazem parte do dia-a-dia e da vida e aplicar a minha velha máxima de ver o lado positivo de todos os momentos negativos. No entanto, resolvi adoptar este exercício proposto pela Rhonda Byrne aqui no meu blog. Sempre que me apetecer e achar próprio de partilha, escreverei o melhor momento do dia anterior e agradecerei a Deus e ao Universo.
Assim sendo, ontem o meu melhor momento foi a troca de miminhos e beijinhos entre mim e os meus dois amores, o pequenino e o grande, aquando a chegada do último, para mais um fim-de-semana em família. Obrigada.


 


Sr. Filho, já foi à escola. Não muito contente lá isso é verdade, também depois de quase uma semana de balda e de pura galhofa, quem quereria assumir de novo qualquer responsabilidade? É como ir trabalhar à segunda depois de um fim-de-semana prolongado. Eu também não me apetecia nada separa-me dele. À porta da escola ainda hesitei mas… lá teve de ser. Foi com uma lagrimita no cantinho do olho muito agarradinho ao meu pescoço e a dizer “nãooo mãe”. Entrei no carro com as pestanas húmidas. Oh meu Deus, o coração de mãe sofre. 

Eu e os meus cabelos

Tenho um cabelo híper fino, sem volume e liso, lisíssimo. De tão liso que é, não consigo que nenhum gancho ou qualquer apetrecho se mantenha nesta linda cabecinha por mais de uma hora. Irra cenouras e curgetes! Mas o que mais me irritava é que havia alturas do ano em que o dito ficava super oleoso, do género de lavar de manhã e à noite estar numa lástima.
Uma vez, em casa dos meus pais experimentei lavar a cabeça com o Shampoo do meu pai. Kerium Extra Gentle da la Roche Posay. Adoreiiiiii! Nunca mais o larguei. Deixa o cabelo super suave, leve, brilhante e volumoso. E tem um cheiro tãoooo agradável que permanece ao longo do dia. Até pode ser usado por crianças porque é um shampoo de uso frequente para couros cabeludos sensíveis e por isso não é agressivo.
Na minha ida ao dermatologista comentei contente a minha descoberta. Reposta do médico: “Ah sim, o Kerium da La Roche Posay é o Shampoo que eu uso. É muito bom e resulta muito bem no seu tipo de cabelo. É o Rolls Royce dos Shampoos!”
Oh pá se é tudo isso é mais alguma coisa porque que nunca mo receitaste, meu estupor. Tantas vezes me queixei e tu nada. Queria-lo só para ti! Estavas com medo que eu esgotasse o stock?! – Pensei e tive vontade de dizer, mas não tive coragem.
Agora só para não seres invejoso vou anunciar no meu blog que é para a malta toda comprar! Isto se alguém ler o meu blog, porque eu acho que ninguém o visita. Quer dizer as estatística anunciam que tenho público na América, Portugal, Alemanha e Brasil. Vamos lá a ver! Olha ao menos serve de confessionário.
 

quinta-feira, 14 de março de 2013

Ai o Inverno, o Inverno que dá cabo de nós!


Sr. Di apanhou uma valente gripalhada, acompanhada de uma tosse cavernosa que lhe parece fazer saltar os pulmões cá para fora e deixar-lhe a cabeça em órbita, que por sua vez deu boleia a uma crise aftosa que o impede de comer.
Resumindo: Não dormimos desde segunda-feira, duas idas ao hospital, Di de novo a antibiótico a pedir “pólo” (tradução: colo) e miminhos a todo o momento e eu sem poder trabalhar e com tanto papel para despachar.
Por tudo isto, que não tem sido nada pouco, não tenho tempo para escrever no meu querido blog.
Enfim, melhores dias virão e o que interessa é que o meu Di já está muito melhor.
Na parte que me toca aplico a velha máxima, que me acompanha há muitos anos, encontar algo positivo em qualquer situação negativa. Aproveito-me desta malvada e pestilenta enfermidade, em que o tenho comigo todo o dia, para tirar a barriga da miséria e receber e retribuir beijinhos, abracinhos, miminhos, cafoné, e outras lamechices que me sabem tão bem. Quem é mãe compreende.
Só um aparte, a médica diz que as crianças da idade do meu Di apanham em média dez gripes por ano. Oh valha-nos Deus, que ainda só vamos na segunda.



sexta-feira, 8 de março de 2013

Feliz dia da Mulher

Sou feminista pura. Sou daquelas que acreditam que todas as mulheres, homens, crianças, animais, plantas, árvores, pedras, calhaus e todos os seres-vivos e os menos vivos, também, devem ser respeitados na sua essência. Porquê? Simplesmente porque existimos, porque somos unos com Deus, com o Universo. Porque, na minha opinião sejamos homens ou mulheres o que devemos é lutar por um mundo justo cheio de amor.

Sou daquelas que não compreende porquê que num planeta onde se gastam milhões de euros no avanço da tecnologia, onde se desperdiçam milhares de toneladas de alimentos ainda exista pobreza extrema para tantos milhões de pessoas. Actualmente, por cada minuto das nossas vidas morrem não sei quantas crianças com fome e desidratadas, são violadas mais não sei quantos meninos e meninas, são espancadas e apedrejadas até à morte outras tantas mulheres. Isto para não falar da violência e tortura doméstica que milhares de mulheres sofrem à vista de todos, nos ditos países evoluídos e democráticos, sem que os seus governos tomem medidas severas contras os criminosos.

Este dia tem um significado muito especial para mim. Por causa de mulheres que como eu se indignaram contra as opressões de que eram vítimas, posso neste momento expor a minha opinião neste post sem que a minha integridade seja ameaçada, posso passear na rua sozinha sem sofrer qualquer tipo de jugo, posso usar mini-saia e até bikini, posso votar e executar funções anteriormente só estipuladas aos homens, que nascem inatos de poder, posso até, ser ministra ou presidente de um país.

Por estes motivos, e tantos outros, celebro este dia com amor e fé que um dia tudo será ainda melhor. I have a dream! Eu tenho o sonho, que um dia habitaremos num planeta livre de tiranismos e de opressões, e nesse dia seremos todos vistos igualitariamente. Não importarão as diferenças de crenças, de raças, de sexo, de religiões, as escolhas sexuais e as aspirações politicas, seremos todos unos com o amor e a consciência que nos liga.

Para que esse dia chegue cabe-nos a nós mães, pais, homens e mulheres, ensinar aos nossos filhos, o bem maior do mundo, dar amor e respeitar o próximo. Não custa nada, é só dar o exemplo. Yes we can.
 
 

quinta-feira, 7 de março de 2013

Ele há dias em que o meu rapaz pequeno me tira completamente do sério.

Chovia a potes. Fomos à farmácia. Não queria entrar. Birra. Obriguei-o. Birra. Viu um sofá em miniatura. Sentou-se. Riu. Passou a birra.
Saímos da farmácia. Chovia a potes. Não queria atravessar a estrada. Peguei-lhe na mão. Birra. Atirou-se para o chão encharcado a milímetros de uma enorme poça de água suja pejada de óleo. Peguei-o ao colo. Esperneou. Esbracejou. Gritou. Birraaaaaaaaaaa. Os medicamentos saltaram para fora do saco. Fiquei com o saco vazio na mão. E a birra continua. Onde foram parar os medicamentos? Debaixo do carro. “Batatas e cenouras! Hoje estás levado da breca.” – Pensei. Filho tentou fugir e atravessar a estrada. Apanhei-o. Tentei sentá-lo na cadeira. Não deixou. Entesou. Levo 5 minutos para o convencer a sentar-se. Sentei-o. Entrei no carro. Chegei o carro à frente. Saí do carro. Chovia a cântaros. Apanhei os medicamentos encharcados. Entrei no carro. Também eu fiquei  encharcada até ao tutano dos ossos mais reconditos do meu esqueleto. 
- Mãe né. (tradução: Mãe música).
- Não, estás de castigo!
Birra da mãe.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Um pouco mais do que meia dúzia de palavras

Estive agora mesmo a ler este post da Pipoca. Vi-me e revi-me nele. Sei o que é ter vontade de chorar sem motivo aparente. Sei o que é sentir aquele “bicho” que nos consome a alma e nos corrói a mente. Aquela dor que não deixa marca física, aquela sensação de mal-estar continuo, aquela sensação de que nos falta algo, aquela sensação de que nos falta fazer algo, aquela sensação de que nos falta alguém, mas o quê, mas quem, Meu Deus? O QUE É QUE EU TENHO? Não sei explicar o que é, mas é um sentimento que me fode a desejada e ambicionada felicidade. Sei o que é acordar num magnífico e resplandecente dia de verão e ver tudo cinzento. Sei o que é olhar em redor e não enxergar. Sei o que é odiar o mundo ou não sentir absolutamente nada. Sei o que é a raiva, sei o que é a puta da apatia. Sei o que é não apetecer tirar o pijama ou sequer lavar os dentes. Sei o que é olhar-me no espelho e não vislumbrar gente, gente merecedora, gente feliz. Sei o que é passar de um estado apático intenso para um estado de euforia arrebatadora em que só me apetece falar, falar, falar… Mas tal como a Pipoca não sei explicar o que sentia, porquê que me sentia assim. “Tenho a alma das avessas.” – Era o que me lembrava.
Contudo tive a sorte de perceber o que tinha. Tive alguns exemplos à minha volta que me deram competências para me auto-diagnosticar. Uma puta de uma depressão tinha-se instalado em todo o meu corpo sem um pedido de autorização, sem um requerimento. “O que é que eu faço agora?” Ao psicólogo não queria ir porque não queria que a minha família se apercebesse (fartinhos de saberem estavam eles!). Até podia ir às escondidas, mas e qual era a justificação para gastar tanto dinheiro?- “ Nãããã! Nessa não caiu! “– pensei, estupidamente.  
Pensei que devia consultar o meu médico de família. A última vez que me senti assim de alma vazia, andava eu na universidade. Na época receitou-me uns comprimidos fantásticos, ao fim do segundo já me sentia outra. Tinha esperança que também resultasse dessa vez.
- Olá Doutor. – Cumprimentei-o à entrada do consultório.
- Olá miúda. Tudo bem?
O meu médico é também meu amigo e amigo de toda a família. É um senhor na casa dos cinquenta e muitos anos, um tipo de boa índole, muito humano, muito terra à terra. Conheço-o desde sempre, nem me lembro a idade com que fui à sua primeira consulta, era criança, talvez uns três anos.
- Tudo bem doutor. – respondi-lhe.
- Tudo bem?? O que se passa? Pareces-me triste! O teu pai, e o resto da família estão bem?
- Sim doutor está tudo bem. Estamos muito bem.
- Tu não me pareces nada bem.
- Sinto-me cansada doutor. Preciso que me dê umas vitaminas.
- Para além do cansaço, o que se passa?
E foi assim, bastaram um pouco mais de meia dúzia de palavras deste meu amigo para a armadura estatelar-se no chão. Saí de lá rejuvenescida e com a certeza de que afinal não sou maluca. Estivemos duas ou três horas naquele consultório a conversar, aliás, eu falava e ele ouvia. Chorei tanto que lhe gastei os lenços todos. Ele teve de desmarcar as restantes consultas.
Este meu amigo, a quem estou eternamente grata, ajudou-me a iniciar o meu salvamento, o resto foi por minha conta e continua a ser minha obrigação manter-me saudável. Todos os dias, imponho-me o optimismo e agradeço a Deus todas as bênçãos da vida. Tenho para mim, que mantermo-nos à tona com uma mente saudável é um treino intimo diário de amor-próprio que tento praticar todos os dias. Apreendi que nada é tão mau quanto parece.
Espero que o meu exemplo sirva a quem está precisado, nem que seja apenas de consolo, afinal tudo tem uma razão de existir e os caminhos não se cruzam por acaso.

terça-feira, 5 de março de 2013


É pá caraças, #$%&%#%$%”#$, (não sei qual é o palavrão, mas é o maior que conhecem), irraaaa, chiça, caramba, c’um catano, batatas e curgete… Não posso, agarrem-me senão ainda lhe enfio a lapiseira dentro da boca e a borracha na narina direita.É pá o homem não se cala com aquele assobio irritante com os decibéis muito acima da média. A sério nunca tinha ouvido tal coisa. Tem uma potência de assobio do caneco! Será que é assim em tudo? Dizem que o tamanho dos pés e o tamanho do tido cujo tem uma relação muito estreita. E a potência do assobio tem ligação com algo mais excitante? Hmmmm, não me parece, acho que se fica pelo assobio, tem o pé pequenito. Se bem que eu sou muito mais apologista da qualidade do que da quantidade. Mas ainda assim, não me parece que haja qualidade por ali. Quem treina um assobio daqueles não tem tempo para outros treinos. E quem não pratica…
Raios o partam que não se cala!

Bruce Springsteen Person of the Year


Adoro este senhor tudo o que representa e as causas que defende. Para mim o melhor cantor e compositor de sempre, entertainer de mão cheia, pai, marido, filho e cidadão exemplar. Deve ter defeitos mas não quero saber, gosto dele. Gosto de pessoas assim, talentosas, humildes e com o seu quê de loucura saudável.
 

segunda-feira, 4 de março de 2013

Upssss, esta é que foi...

Cometi a maior gafe da minha vida. Que vergonhaaaaaa!! Aiiiiiiii!
Como todas as segundas-feiras fui à natação. Tudo aconteceu quando fui lavar os chinelos já depois de ter feito a aula, tomado banho e vestir-me. Quando saí da zona do vestuário e entrei na zona dos banhos vejo um rapaz com uns 16 ou 17 anos a rir e a olhar para dentro de um dos chuveiros privados enquanto conversava com alguém que tomava banho, supostamente uma rapariga. – “Ups, ali há gato!” – Pensei, como a Xana Toc, Toc. (Esta parte da Xana Toc, Toc, só o meu filho entenderá.) Adiante, quando vi aquele rapaz, fiz marcha atrás e fui até à recepção, onde encontrei o nadador salvador não sei a fazer o quê, e disse alto e em bom som: “Está um rapaz no balneário feminino!” 
Silêncio sepulcral. Todos se calaram.
- O quê? - Disse o nadador incrédulo.
- Está um rapaz dentro do balneário feminino – repeti.
Comecei a ouvir um burburinho seguido de risinhos dos colegas de turma do rapaz que ficaram contentinhos com a ideia de um escândalo.
- Mas como é que isso é possível? – Disse o nadador sem saber o que fazer.
- Não sei. – Respondi.
- Não é um rapaz é uma rapariga – disse uma rapariga sentada num dos bancos da Recepção no meio dos colegas de turma.
- Como, uma rapariga? – Perguntei atónita.
- Sim é a minha colega Andreia, mas eu vou confirmar. – Levantou-se e dirigiu-se ao balneário reservado às escolas.
Cinco segundos depois, saiu e disse. – “Sim, é a minha colega Andreia.”
- “Ahhhh, ok então é mesmo uma menina!” – Respondi-lhe envergonhada.
Com o queixo colado ao peito, rodei os calcanhares e escondi-me no balneário oposto ao da Andreia deixando para trás o som das gargalhadas estridentes dos seus colegas de turma.
–“Ahhhhh um rapaz!” – Diziam enquanto se agarravam à barriga com dor de tanto rir.
Enquanto acabava de me arranjar rezei para que quando saísse não me encontrasse com a Andreia. Apesar de lhe dever um pedido de desculpas não teria coragem para a enfrentar. Talvez a reencontre na quarta-feira.

sexta-feira, 1 de março de 2013

E trouxe-me este "Flora by Gucci" .

Existem duas pessoas cujos presentes que me oferecem são sempre de extremo bom gosto, adoráveis, delicados e impregnados de amor. O meu marido e a minha mãe.
E ontem ele veio acompanhado deste aqui. Simplesmente irresistível. Já o adoptei como  meu perfume de eleição. 


De repente passei a adorar as quintas-feiras.

De repente, o dia que mais detestava, o dia em que me sentia mais cansada, que só de pensar que ainda faltava mais um dia para o final da semana, tornou-se no meu dia favorito. Acordo com um novo estímulo, uma felicidade imensa e o coração a bater forte e a transbordar de saudades, penso nele e digo: “O pai chega hoje, filho.”
O meu amor grande regressou ontem para mais um fim-de-semana em família no nosso lugar de eleição. A minha vida é assim, quase sempre a felicidade a cruza o meu caminho.