terça-feira, 30 de abril de 2013

Bom dia, bom dia, bom dia,


Ontem saí mais cedo para tratar da minha pessoa que andava a precisar. Mãos e pés, até já tinha vergonha!
·         Amanhã é feriado.
·         O meu amor grande chega hoje para passarmos o resto da semana juntos.
·         Amanhã vamos passear os três sem destino, tal como eu gosto.
·         O dia, apesar de frio está lindo.
·         Estamos vivos e transbordamos, amor, alegria e muita saudinhaaaa, que é o que se quer.

Vamos lá que o relógio não pára.

O melhor momento do dia.


As brincadeiras com o meu Di antes deste adormecer.
“Dá cá mais 5. O Panda é FIXEEE!” 


O meu rapaz está a transformar-se!


Ele há dias que penso para com os meus botões que o meu miúdo vai ser mesmo um daqueles homenzarrões valentes, de vozeirão grosso, a mordiscar palitos durante todo o dia e com a penugem do peito a sair para fora do colarinho. CREDOOOO, cruzes canhoto, meu rico filho! Isto sou eu a devanear com sono, há muito que já passa da minha hora, hoje o rapaz pequeno custou para adormecer, queria ler todos os lis (Tradução: livros), cá de casa, os que tivessem ursos.
Bom, adiante, o meu rapaz pequeno está a transformar-se num rapagão, parece que nasceu com o cromossoma Y do mais refinado que existe, o tal que decide se nasce com pila ou pipi, aquele que é responsável pela voz grossa e pelas exorbitantes quantidades de pêlos nos homens, entre outras características do sexo oposto. Blhac, detesto pêlo. O meu filhinho, o meu menino, de apenas dois anos já tem um vozeirão do caneco, quando me chama até me assusta: Mãeeeee táaaaaa (tradução: mãe anda cáaaaa) e não se fica por aqui, tem uma postura máscula pra caramba, mãos nos bolsos encostado à parede de perna traçada enquanto aguarda que eu me despache para sair de casa, assim como os tipos machistas fazem quando esperam pelas mulheres, com ar de seca. Se vamos às compras, quando não se enfia debaixo dos expositores, (agora já se porta muito bem), persegue-me de mãos nos bolsos a ver o que eu compro, nunca quer ir ao meu lado de mão dada, às vezes dá-me a sensação que foi instruído para me policiar nas compras e não abusar nos gastos. Mãeeee táaaaa (Tradução: mãe já chegaaaaa). O meu filho está a crescer, está a formar a sua personalidade (neste ponto teremos que ter uma conversinha, mais tarde!), está a deixar de ser bebé. Não me importo, não tenho saudades, gozei cada momento, adoro cada fase da sua, das nossas vidas e esta não é excepção.

Não te dou, não te troco, não te empresto.


segunda-feira, 29 de abril de 2013

E hoje?

A quem é que eu vou ligar para saber como correu o fim-de-semana?? hãããã... Fazes-me falta!

sexta-feira, 26 de abril de 2013


Na CUF Descobertas


Se já tinha algumas reservas relativamente ao hospital da CUF Descobertas, na segunda-feira transformaram-se em certezas.
Fui fazer a bem dita mamografia que estava marcada há já um mês. Senão chegou a uma hora chegou perto, o tempo que esperei para me chamarem para o check in. Trinta minutos depois da inscrição, vejo, finalmente, o número da minha senha a piscar no écran. Dirigi-me à sala indicada. Engano! Não era ali que devia estar, ali faziam-se outro tipo de ecografias, que não as mamárias. Já na sala correcta fui recebida por duas meninas, uma não largou o telemóvel, ocupadérrima que estava a enviar mensagens, a outra simpaticamente mandou-me colocar a mama em cima de uma máquina e esborrachou-ma duas vezes seguidas com aquela prensa horrivel, porque e segundo a sua ENORME experiência profissional o aparelho estava com alguma anomalia que lhe dera repentinamente. Depois destas duas esborrachadelas infrutíferas resolveu chamar uma colega, MUITOOOOOO MAIS experiente que me pediu para colocar a mama pela terceira vez na dita prensa e tchanannn! A raça da máquina sempre funcionou convenientemente, a técnica simpatiquérrima é que não percebia nada daquilo.
Obviamente defendo que devemos dar oportunidades aos mais novos de seguirem e de aprenderem uma carreira, mas nestes locais onde se prestam cuidados de saúde e consequentemente onde se lida com pessoas que só por estarem na posição de paciente já se sentem vulneráveis, penso que o profissionalismo e a componente humana devem ser do mais alto nível, e ali naquela sala não se verificou nenhuma das duas. Uma das técnicas nem me olhou de tão compenetrada que estava a enviar mensagens no telemóvel, a outra foi muito simpática, sim senhora, mas faltou-lhe o tal profissionalismo, a tal componente humana, solicitou-me mais vezes do que o justificado a execução de um exame só por si desagradável, (para muitas mulheres doloroso) e ainda por cima constrangedor, uma vez que me encontrava despida da cintura para cima. Não as culpo, não sabem mais e não tinham alguém experiente que as acompanhassem e que as ensinassem, mas alguém tem a culpa!

terça-feira, 23 de abril de 2013

À minha amiga Lopes.


Nem sempre a vida toma o rumo esperado, nem sempre as notícias são as mais desejadas, vou sentir a falta desta amiga, desta grande amiga. Recebi hoje a noticia que a minha querida amiga Sónia vai partir para bem longe, milhas de distância. Vai para um desses países em desenvolvimento, cujo PIB dá dez a zero ao nosso, dizem os especialistas, e de onde nós, os estrangeiros, apenas recebemos notícias abonatórias muitas vezes desconhecendo a realidade, onde a censura ainda prevalece. Bem sei, que esta minha amiga vai em busca de uma vida melhor, bem sei que atualmente aqui, no seu país, na sua casa, não tem muitas alternativas, assim como, tantas outras amigas de outras amigas também já correram em busca de algo mais para as suas vidas, também ela vai em busca do seu “algo mais”. Contudo, não consigo deixar de ter pena, não consigo deixar de ter este peso no coração, não consigo deixar de sentir esta apreensão, esta tristeza. Já lhe sinto a falta. Queria-a aqui, perto de mim, poder ligar-lhe todos os dias para saber como foi o seu dia anterior, poder ligar-lhe e chamá-la pelo sobrenome, e mesmo sem ela estar à minha frente poder vislumbra-lhe o sorriso nos lábios, porque acha graça às minhas piadas, porque acha que sou meio louca, poder falar apenas de trivialidades sem grandes preocupações, chamar-lhe pirosa e terminar a nossa conversa com um “espero que tenha sido melhor para ti do que foi para mim”. Sim, existem muitas maneiras de nos falarmos, facebooks, skypes e afins, até lhe posso telefonar todos os dias e correr o risco de ser despedida, mas não será o mesmo, sei que não a tenho ali à mão.
Não a tenho à mão mas tê-la-ei para sempre no coração. E do coração desejo-lhe a maior sorte do mundo nesta nova etapa da sua vida. Desejo que encontre o que se predispôs buscar e tudo o que o universo lhe disponibilize. Desejo-lhe um mundo de oportunidades e de felicidade e que se não for nesse tal lugar em franco florescimento, que seja num outro lugar qualquer, porque sei que ela conseguirá, porque merece, porque é uma guerreira, porque é uma das melhores pessoas que já conheci na vida, porque é amável, porque é adorável, porque é correta e honesta. E se todas estas qualidades não convencerem os Deuses lá em cima, desde já meto aqui uma cunha: esta miúda para além de ser uma grande amiga, é também minha comadre, madrinha do meu Di, (gosto tanto dela que tive de a colocar como minha parenta, e como se isso não bastasse dei-lhe o “cargo” mais importante, aquele que só daria a alguém da minha absoluta confiança, o de madrinha do meu Di!) e há muito que deixou de ser a minha melhor amiga, já é uma irmã. Por todas as razões apontadas, Caros Senhores Deuses, mexam aí os pauzinhos, deitem cá para baixo os pós de perlimpimpim e façam a magia acontecer.
Amiga, sei que não conseguirei dizer-te nada disto pessoalmente sem chorar qual Madalena arrependida, por isso não mais abrirei a boca para falar sobre este tema, mas quero que saibas que me sinto muito abençoada pela tua amizade, que fico a fazer figas pelo teu sucesso e que rezarei todas as noites por ti, apesar de secretamente ter uma réstia de esperança que te atrases e não apanhes esse avião que te leva para longe de mim e dos que te adoram.

Boa sorte, obrigada por tudo e até já.
Adorote.



quarta-feira, 17 de abril de 2013

O melhor momento do dia.

Tenho dois!
O abraço apertado do meu Di, quando o fui buscar à escola e à noite já depois do meu amor pequenino estar a dormir e com a casa em silêncio, o nosso momento de relaxe enquanto rodávamos canais abraçados um ao outro.



Ontem quando saímos da escola do meu Di, fomos ao Shopping fazer a troca de uma colcha na Zara Home. Já na loja, quando senti a falta da vozinha do meu Di, olhei em redor à sua procura. Lá estava ele muito sossegadinho junto a um expositor e sem estar a mexer em nada.   
- Hmmm, que estranho. – pensei.
Olhei com mais atenção à procura de um qualquer vestígio de uma qualquer asneira que tivesse feito, e nada. Olhei para o chão e vi uma pocinha de água a rodear o meu Di.
- Que esquisito uma infiltração no meio da loja sem haver um balde para aparar as gotas de água. Uma pessoa sujeita a escorregar ali! – Pensei enquanto olhava para o tecto à procura de um cano a gotejar. Nada, não havia nenhum cano.
- Ops, espera lá! – De repente fez-se luz.
– Filho, fizeste chichi nas cuecas?
O meu Di baixou os olhinhos enquanto com o seu pezinho tentava escoar a “água” para debaixo do expositor.
- Não faz mal, filho. Não precisas ter vergonha. Estas coisas acontecem – consolei-o. – Mas não te podes esquecer de pedir à mãe chichi, está bem?
- Tim (tradução: sim) - respondeu-me cabisbaixo.
- Agora estás todo molhado, ora dá cá a tua mãozinha para sentires. Anda, vamos chamar a senhora para nos ajudar a limpar o chichi.
Resumindo: só não foi em pelota para casa porque eu tinha umas cuecas suplentes no carro.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Vamos ajudar o Rodrigo e a mãe na corrida "Todos por um."


Chorei, chorei, chorei. Pus-me no lugar dela, da mãe e o meu Di no lugar dele, do filho, do Rodrigo. Imaginei a cabecinha loira do meu Di assente na palma da minha mão, neste gesto de amor desmedido, de total abnegação. Chorei de novo. E se fosse o meu Di? Perguntei-me. Que Deus nos livre de uma coisa destas. Rezei-Lhe.
Recebo, como todas as pessoas, vários e-mails de crianças e de adultos, doentes a precisar de tratamento, mas sem condições monetárias para poderem partir em busca de salvação. Fico triste por todos eles, e desde o nascimento do meu Di, dói especialmente quando se trata de crianças, contudo, nunca nenhum caso me tocara tanto, nunca nenhum caso mexera tanto comigo, nunca nenhum exemplo me fez chorar qual Madalena arrependida, como quando vi esta imagem, não fosse o meu Di também chamar-se Rodrigo e não fosse este amor tão generoso, tão humilde, tão intenso, tão verdadeiro, tão palpável, que aqui de frente para o meu computador o consigo abraçar.
Com muita pena minha, não poderei estar presente no próximo sábado, dia 20 de Abril, entre as 10h e as 18h, na Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa, no evento que se chama "Todos por um" e que tem como missão ajudar o Rodrigo e a mãe Cátia, nesta encruzilhada. Como tal, farei a minha parte aqui mesmo sentada na minha cadeira. Bem sei que não é o mesmo, não há nada como meter a mão na massa e dar o nosso cunho pessoal, mas é o que posso, de momento. Aqui fica o NIB,, para quem puder ajudar o Rodrigo e a Mãe.

Titular: Cátia Vanessa Zeferino Patusco
NIB: 5200 5201 0010 3209 0016.4
IBAN PT50. 5200 5201 0010 3209 00164
SWIFT CDOTPTP1XXX



segunda-feira, 15 de abril de 2013

Meu Di, as necessidades e afins.


- Filho, como se pede à mãe para fazer chichi?
- Mãe titi.
- E cocó?
Depois de pensar um bocadinho: - Mãe titi.
Não faz mal, o que interessa é que peça qualquer coisa!

Não te dou, não te troco, não te empresto.



Melhores dias virão.


Estou de rastos. Fim-de-semana super, híper cansativo! Tivesse ficado a trabalhar dia e noite, sem parar, e não estaria tão cansada. A minha família, quando se junta parece uma daquelas famílias italianas, muito barulho, muita conversa, muita confusão, decibéis lá no cimo, há sempre quem se esquive de ajudar nas tarefas, ou quem as faça mal, há quem desarrume e não arrume. E depois vem tudo para em cima de quem? Do meu esqueleto, que já não se aguenta nem sentado quanto mais de pé. Tenho uma dor que não sei precisar o local exacto, dói-me desde a ponta do cabelo até à ponta dos dedos dos pés, mas quem mais se queixa são as minhas costas. Estou de rastos. Mas melhores dias virão e com toda a certeza, amanhã já será um deles. Pensamento positivo, estas reuniões familiares não acontecem todos os dias nem todas as semanas, por isso quando acontecem temos de as gozar  e darmos o nosso melhor, o nosso amor.


sexta-feira, 12 de abril de 2013

Chichis e afins


Ontem, na escolinha, senhor filho fez todos os chichis e afins na sanita! Iupiiii! Que fofinho! Quando cheguei para o ir buscar, estava o meu rapaz pequeno sentado numa sanita minúscula a fazer um chichi gigante. Portou-se lindamente, só teve um pequeno percalço quando chegámos a casa. Compreensível, bastante compreensível, não fossemos ainda e só na primeira semana desta nova etapa das nossas vidas.
Hoje de manhã disse-lhe:
- Anda filho, vamos fazer chichi.
- Titi – repetiu.
Sentei-o na sanita (e eu sentei-me no chão à sua frente). Fez dois chichis, enquanto cantava qualquer coisa como: “Ah mãeeeee, ah mãeeeee”. Abraçava-me com força, beijava-me, assoprava-me o cabelo e batia palmas. (Acho que tem jeito para várias profissões, uma delas entertainer.)
- Não queres fazer cocó, filho? – Perguntei-lhe.
- Popó – repetiu.
- Então faz força – disse-lhe.
Pôs-se todo vermelho e eu senti aquele aroma inconfundível e semelhante em qualquer parte do mundo, não interessa de qual rabo sai.
- Boa filho, fizeste cocó e  chichi na sanita. Já és um menino muito crescido. Viva, viva, viva – elogiei-o e festejei com beijinhos e abraços.
Não te dou, não te troco não te empresto.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

O melhor momento do dia.


Saber que o meu Di está-se a sair muito bem nesta nova etapa da sua vida. Neste seu primeiro dia de liberdade da prisão das fraldas, não fez nem uma gotinha de chichi nas calças. Estou tão orgulhosa deste meu filho. Obrigada.

Gosto de gente assim..

... forte, feliz, que se assume, que não se acomoda, nem se acanha. Pessoas que não deixam a felicidade em mãos alheias, pessoas que amam e que vivem a 100% cada dia das suas vidas. Pessoas que acreditam que hoje será melhor do que ontem, pessoas que mudam o mundo com exemplos de amor e de compaixão, pessoas que mudam mentalidades. Pessoas que nos dão vontade de lhes seguirmos o exemplo, de viver e de sermos felizes.
Desejo muitas felicidades à Daniela Mercury e à sua linda mulher. Que Deus lhes dê muitos anos de amor e de partilha.
Estou certa que um dia toda e qualquer forma de amor deixará de provocar admiração ou contestação. Tenho para mim que amor é amor, não importa, como, quem nem onde!
Também um dia, nos EUA foi impensável a integração social de negros nas comunidades brancas e hoje têm um presidente negro. (A meu ver, talvez o melhor de sempre.)  
 


quarta-feira, 10 de abril de 2013

O melhor momento do dia.


Dormir toda a noite abraçada ao meu Di. Obrigada

Eu, cá sou pela Rhinomer.


O estado normal do meu Di, desde que começa até que acaba a estação fria, é constipado. Está sempre congestionado, cheio de muco verde. HORRIBILIS! A única maneira de lhe descongestionar o seu narizinho arrebitado  é com o spray da Rhinomer. Ele não gosta, mas fica tão melhor quando eu lhe meto um pouquinho daquela água milagrosa e o assoo de seguida! 

Este meu amor


Cada dia que passa está mais inteligente e perspicaz, este meu grande amor pequenino. Quando o olho e me lembro que já passaram 2 anos desde a primeira vez que o abracei nem quero acreditar, parece que foi ontem, e ele já está tão grande, tão crescido, tão rapazinho. Já demonstra uma personalidade forte, de tão teimoso tem dias que me tira do sério, gozão como o avô, simpático como não há igual e amoroso, tão amoroso com a sua querida mãe.
Hoje queria lavar-lhe o nariz com o spray da Rhinomer, coisa que ele detesta e espertalhão como é, já percebeu que mesmo que chore eu não desisto. Desta vez decidiu fazer gracinhas, dançar e cantar para ver se eu me esquecia e o deixava passar sem lavar o nariz. Como não resultou começou a imitar o avô a dormir e a ressonar, sempre com aquele sorriso malandro nos lábios.
Amote tanto
Não te troco, não te dou, não te empresto.

terça-feira, 9 de abril de 2013

O melhor momento do dia.

Comprar as minhas sandálias no Massimo Dutti. Tãooooo Lindas!! Obrigada.


Dia D


Hoje é o dia D da vida do meu Di. O rapaz pequeno vai tirar as fraldas e começar a fazer as necessidades na sanita / penico. Temo que esta adaptação não seja fácil. Em casa experimentei sentá-lo na sanita, devidamente artilhada por um magnífico redutor (ele há invenções que mereciam ser premiadas a qualquer custo), mas o meu Di não quis nem ouvir a explicação quanto mais sentar o rabiosque rechonchudo! Relativamente ao penico, acha que o dito serve para sentar-se a descansar um pouco no intervalo das construções de legos. Ora não fosse o dito em formato de poltrona!
Pensando bem, estou confiante, o meu Di é um menino super inteligente, perspicaz e empreendedor, e com ajuda da educadora, sei que conseguiremos atingir a meta e alcançar o objectivo proposto pelo pediatra, que é até ao Verão o meu Di fazer todas as necessidades na sanita / penico. Além do mais, temos um valiosíssimo factor a nosso favor, o meu Di nunca foi um adepto entusiasta de fraldas.
Vou fazer figas. Pensamento positivo!

Não te dou, não te troco, não te empresto.

 PS: As quatro mudas de roupa já estão no armário da escola na eventualidade de qualquer descuido. 



segunda-feira, 8 de abril de 2013

No Bairro do Panda foi assim...


No sábado lá fomos ao Bairro do Panda que está em exposição no Pavilhão de Portugal no Parque das Nações. O meu Di A-DO-ROUUU! De início não gostou nada do Panda, nem do Riscas. Chorava cada vez que se lhe dirigiam, mas depois ambientou-se e gostou muito da peça de teatro na Mercearia e do concerto final, com a bicharada toda a dançar. Pulou, bateu palmas, obrigava-me a bater palmas, dançou como há muito não via ninguém dançar, acho que vamos ter dançarino! Saí a mãe que quando dança parece que flutua! :) :) Quando acabou, ficou triste, queria mais!
Contudo, ficou muito aquém das minhas expectativas, este Bairro do Panda. Muita parra e pouca uva. Ainda por cima, tendo em conta que quando anunciam o espectáculo na TV, mostram um concerto à séria do Panda e dos Caricas. Mas enfim… o que interessa é que o meu Di divertiu-se. 

Não te dou, não te troco, não te empresto.♥

Sunny day


Ora lá se apresentou um belíssimo fim-de-semana cheio de sol para animar a malta. Já estava cansada de ouvir as lamurias dos descontentes com a vida: “Ai minha Nossa Senhora nos valha que não pára de chover!” “Ai minha Nossa senhora da Conceição faça sol e chuva não!”, “Ai meu Santo Antoninho que desgraceira de país que nem o tempo ajuda!”, “Ai minha Nossa Senhora que desgraça que a casa foi na cheia!” Ohhh pá, já estava a dar em maluca!  
Vamos lá a ver se a gente se entende, se nos mentalizarmos, que somos apenas e só meros hóspedes desta enorme casa que se chama planeta Terra, cuja anfitriã é a mãe Natureza já não nos chateávamos tanto com tão pouco, nem apanhávamos cagaços do género de ver a nossa casa a resvalar montanha abaixo a toque de caixa de uma irritada corrente de água enlameada, a quem foi roubado o seu curso de milhares de anos, ou seja, o seu território por direito. Não tenhamos ilusões, a Natureza é que manda! A Natureza segue o seu curso natural, e se chove é porque é preciso, se faz sol é porque é preciso, se neva é porque é preciso, e por aí adiante… A nós, compete-nos agradecer o convite e gozar a estadia sem sermos intrometidos e desagradáveis. Limpar o que sujamos, arrumar o que desarrumarmos, aceitarmos o que nos é oferecido.
Vamos simplificar, o planeta terra está para a natureza como as nossas casas para nós. Quem manda lá em casa somos nós! Ora, não tinha  lógica nenhuma que a meio do jantar um dos convidados se pusesse a mudar os móveis da sala para a casa de banho, ou que fosse fazer o pino em cima do sofá, ou ainda comer a sobremesa sentado na sanita.
Estaria a ser mal-educado, indesejado e mal-agradecido, estaria a quebrar as regras por nós estabelecidas, os donos da casa.
Compreendo e sei que não é nada agradável ver os nossos bens, que nos custaram uma vida inteira de esforço e de trabalho árduo, perdidos e danificados, mas também ninguém nos manda ser arrogantes e enfrentar quem é invencível. E a Natureza é a mais forte. Vamos aceitar esta estadia tão agradável neste paraíso à beira mar plantado e agradecer o convite sem sermos indesejados.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Aqui vou eu para o bairro, aqui vou eu cheia de alegria, de casa vou fugir, vou para o Bairro do Panda:


Comprei os bilhetes! Sábado vamos visitar o Bairro do Panda ao Pavilhão de Portugal. Tenho para mim que o meu Di vai adorar!
Espero que não fique com a birra do sono para poder aproveitar as actividades e ver o espectáculo.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Incursão pela Fnac

Ontem, enquanto eu escutava a especialista de máquinas fotográficas da Fnac, o meu Di comportou-se como um menino das cavernas. Parecia uma das personagens do Croods ou dos Flintstones. A única diferença, é que em vez de uma moca, segurava numa bola colorida, com o Mickey e a Minnie desenhados, que pontapeava para debaixo dos expositores. O meu coração batia a mil à hora, queria dar atenção à empregada que se esforçava no seu papel, mas não conseguia! Não conseguia tirar os olhos de cima do meu pequeno troglodita que atirava a bola ao ar a rasar nos aparelhos que compunham os expositores. Nervosssssss! Foi o que eu apanhei. Um camadão de nervos.
- Anda para perto da mãe. Não saias daqui, está bem filho. – Dizia-lhe.
-Nã qué! – Respondia, o trogloditazinho junior todo contentinho da vida.
- Vais ficar de castigo. – Ameaçava-o.
Mas o meu rapaz pequeno, que não tem vergonha nenhuma, não queria saber de castigos e a cada ameaça minha respondia-me descontraidamente com beijinhos atirados para o ar. 
Na Pré-Natal perdi a paciência quando, para apanhar a bola, o pequeno se enfaixou debaixo de um dos expositores e ficou unicamente com as botas à vista.
- Estás de castigo! – Disse-lhe e tirei-lhe a bola.
Deve ser castigo, Deus está a castigar-me por eu ter criticado tanto pai e tanta mãe quando via miúdos como o meu a fazer as mesmíssimas coisas que o meu faz. Lá está, são as leis básicas do Universo a funcionarem.
Ainda assim, não te dou, não te troco, não te empresto.

Já está!

Já comprei a minha máquina fotográfica. Um miminho. Fofinha como só ela sabe ser. Ainda não a experimentei bem, mas já deu para ver que tem um zoom poderosíssimo que era o que eu mais desejava.

terça-feira, 2 de abril de 2013

O meu miúdo...


... é o que de melhor tenho, o melhor que a vida alguma vez me deu. Adoro-o, amo-o como nunca pensei que fosse possível amar, mas ele há dias em que o rapaz pequeno tira-me realmente do sério. Teimosinho, como só ele sabe ser. Em média levo uma hora e meia para sair de casa, 60 minutos dos quais são empregues, a preparar aquela alminha casmurra.
-Di, vamos vestir.
- Nã qué.
- Di, vamos lavar a cara e os dentes.
- Nã qué.
- Di, vamos mudar a fralda.
- Nã qué.
O Di nunca quer nada. Tem que ser tudo negociado, espremido até à exaustão. Dá-me luta este meu filho.
- Se não vieres a mãe tira-te a bola. Se não vieres a mãe apaga a televisão. Se não lavares a cara a mãe não lê a história. Se não comeres a mãe põe-te de castigo. – Lá vem ele a correr com sorriso de malandro preparado para me dar uma beijoca e deixar-me fazer o que quero. Sim, derreto-me com estes beijinhos graxistas, mas também chego ao final do dia esgotada de tanto repetir o mesmo, de esperar que ele me obedeça, irritada por nem sempre me obedecer e preocupada por não saber se estou a seguir o melhor caminho na educação deste meu grande amor.

Não te dou, não te troco, não te empresto