quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Hoje preciso muito do sorriso lindo do meu filho. Preciso muito do seu abraço bem apertadinho acompanhado de beijinhos húmidos que me lambuzam o rosto. Hoje preciso muito de sentir as cócegas daqueles cabelinhos louros fininhos e sedosos no meu nariz a cada inspiração e expiração minha, na hora de adormece-lo. Hoje preciso do seu carinho e do seu amor autêntico, único e apaziguador.  
 

Hoje tem sido assim


Qual pensamento positivo, qual quê! Por mais boa vontade, por mais que lute contra a maré, inspire e expire quinhentas vezes, posso até imaginar-me num campo cheio de flores lindo e maravilhoso, mas até o “piu, piu” da passarinhada me dá cabo da cabeça. Caramba!, nem o ahaha… moment da Oprah Winfrey me safa! Irra, existem dias que mais valia não sair da cama. SOCORRO, agarrem-me, agarremmmm-meeeeee.... que eu já não posso ouvir o chefe.

Existem pessoas capazes de contaminar todo um ambiente com o seu negativismo.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Tenho saudades...


... das mensagens da Miss Glittering que acompanho, não desde sempre mas há muito tempo. Há tanto tempo que, ler o seu blog se tornou num dos meus hábitos diários favoritos. Adoro tudo o que escreve e especialmente aprecio o optimismo com que encara a vida e o amor que deposita em cada post, em cada frase e em cada palavra que escreve. As suas palavras dão-me alento naqueles dias mais cinzentos, dão-me vontade de, também eu, escrever coisas bonitas e de apreciar e aceitar o mundo e as pessoas tal como eles são.

Tenho saudades desta desconhecida que já considero uma amiga.

PS. Espero que esteja tudo bem e que o motivo do silêncio seja apenas um “agora não me apetece.” 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Não deviam existir títulos, não tenho imaginação para isto.


Ainda ontem pensei cá para com o meu fecho eclair, “Sou muito mais feliz quando não vejo o telejornal”. Passo a corrigir, sou muito mais feliz quando o que vejo na TV se resume ao Bombeiro Sam, ao Noddy, ao Pocoyo, à Lebrinha Cor de Mel, entre outros do mesmo género, porque tudo o resto dá dó, deixa-me depressiva, pessimista, de mau-humor, levada do diabo, rabugenta e impaciente.
“Adivinha o quanto eu gosto de ti... lai, lai, lai..., adivinha o quanto eu gosto de ti… lai, lai, lai…”

Por lá foi assim...



Acredito que não nos cruzamos no caminho de alguém por pura coincidência, mas porque Deus assim o destinou e nós assim o desejámos. Sei, por experiência própria que recebemos na mesma dosagem o que oferecemos, o bom e o mau, não interessa o contexto nem a via, Deus encarrega-se dos detalhes. E tenho a certeza, que aqueles meus amigos lá longe, num país não tão distante assim, receberão tudo o que o universo tem de melhor, porque merecem, porque são genuinamente bons, porque oferecem o que de melhor têm, um coração do tamanho do percurso Lisboa / Londres.
Nunca esquecerei e serei eternamente grata a forma como eu e os meus fomos recebidos por aquelas pessoas que mal nos conhecendo abriram-nos as portas da sua casa, abraçaram-nos e trataram-nos como seus, mais do que como família, trataram-nos como amigos. E são, são amigos verdadeiros, dos bons, daqueles que não se podem perder, daqueles que desejo preservar o resto da vida, daqueles que ficam para sempre no coração.

Regressei com alma e o coração repletos de amor. Gratuitamente e sem que dessem por isso estes meus queridos amigos ofereceram-me uma importante lição de bonomia, de abdicação, de amor e de amizade. Fizeram-me acreditar naquilo em que há muito não acreditava, nas pessoas, de que nascemos intrinsecamente bons e que somos capazes de gostar para além de interesses.

Mas nada acontece por acaso e por algum motivo Deus reuniu-nos de novo e acredito que foi por mim, fui a mais beneficiada, trouxe o amor e a paz que há muito precisava.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013


À S e à M



O meu leque de amizades não é dos mais vastos, nunca foi! No facebook, por exemplo, tenho trinta e poucos “amigos” e a maior parte deles nem sequer amigos são. São apenas meros conhecidos com quem gosto de trocar algumas palavras, mais por simpatia do que por interesse. Trinta e poucos amigos, comparativamente com os quatrocentos ou quinhentos amigos de outros “amigos”, é nada! Fazer amizades nunca foi o meu forte. Em miúda e na adolescência era envergonhada demais para meter conversa até com a minha própria sombra, mais tarde fiquei muito exigente, não admitia qualquer erro ou desagrado, idealizava amizades perfeitas, sem que nenhuma das partes nunca se magoasse ou duvidasse. Actualmente, considero-me muito mais tolerante, não exijo perfeição pois acredito que somos naturalmente imperfeitos. Foi assim que Deus decidiu que deveria ser. São estas imperfeições que nos tornam nos seres perfeitos que somos. Talvez por compreender melhor a nossa existência apreendi a aceitar cada um como verdadeiramente é, não querendo dizer que aprecie todos. Errar, desiludir, magoar, desagradar, são características que também definem a nossa condição humana.

Tudo isto para dizer que tenho duas amigas eternas (a S e a M) que me acompanham desde sempre. Duas amigas que valem pelos trezentos e poucos “amigos” que me faltam no facebook para atingir um certo estatuto social nesta rede de amizades. Duas amigas que amo e que apesar de não nos correr o mesmo sangue nas veias, são as minhas irmãs do coração. Têm ambas personalidades distintas e vincadas, muitos defeitos, muitas qualidades. Mas eu gosto delas assim, tal como são, admiro-lhes as qualidades e não gosto dos defeitos, mas tolero-lhos. Admiro-lhes o Ser. Acredito que a nossa amizade permanecerá até ao fim dos nossos dias e que um dia as nossas almas se reunirão lá onde se encontram todas as almas boas.