sexta-feira, 31 de maio de 2013

Fim-de-semana à porta...


... e este é daqueles que menos aprecio, com direito a baptizado e tudo!
Por falar em baptizado, são tãoooo pirosos os presentes de baptismo. Ainda por cima, sendo o catraio um marmanjolas de 10 anos.   

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Precious Time


No outro dia li no Wide Wake, blogue que acompanho já há algum tempo, um post que falava de luxo, riqueza, dinheiro e de tempo. Fiquei fascinada, não só por acha-lo muito bem escrito, uma característica comum a todos os posts do Wide Wake, mas por sentir precisamente o mesmo e por neste momento estar a viver uma situação muito idêntica à relatada.
Tenho o meu marido a trabalhar fora de Portugal, há quase um ano, também já não somos marinheiros de primeira viagem, e no meio do infortúnio temos muita sorte, ele parte à segunda-feira mas à quinta-feira já o temos de volta. Agradecemos por e rezamos para não o desterrarem num desses países, ditos emergentes, cujo PIB cresce a 500% por dia, mas que estão s mais um zero de distância. Ganhamos mais dinheiro, muito mais, as ajudas de custo são muito boas, mas perdemos tanto, perdemos o tempo, o tempo que não volta, o tempo que não há ajudas de custo que paguem. Durante os quatro dias que está ausente de casa, está privado do tempo connosco, especialmente do tempo com o nosso filho que cresce mais do que o PIB desses tais países emergentes, tão veloz que as diferenças são visíveis nesse espaço de tempo da sua ausência.
Custa, mas de momento é a única opção e temos de sobreviver com isso. Sou optimista e tenho a certeza que melhores dias virão.
O tempo é sem dúvida um dos nossos maiores luxos e tantas vezes o gastamos da forma menos proveitosa. Quando acabei a universidade sonhava tornar-me numa executiva de topo, daquelas que entram cedo e saem às tantas da noite,  mas sempre com ar muito aperaltado e sem olheiras, e que quando entram no elevador de acesso à garagem para se irem embora para casa encontram o homem da sua vida e tudo acaba com um beijo  numa pizzaria onde são os únicos clientes. Quando terminei a universidade tive a sorte (pensei na altura!) de encontrar um emprego num private Banking de nome pomposo, vaidoso, como só ele, em ser o anfitrião da mais fina flor da clientela. Tão vaidoso que nem se apresentava, ao comum do cidadão, instalado num edifício imponente no centro de Lisboa sem qualquer marketing, apenas uma placa pequenina dourada à porta da entrada, anunciava o nome do grupo. Quando consegui aquele emprego nem queria acreditar na sorte que tivera, apesar do ordenado de merda, o local era deslumbrante e estava certa que aprenderia muito ali. Fiquei atordoada de alegria. Infelizmente, pensava chorosa, não tinha propriamente um horário de sonho daqueles apertados, sem tempo para almoçar e a sair às tantas,  era considerada estagiária e não tinha funções realmente importantes, e pior que tudo saía quase sempre dentro do horário previsto, a não ser quando alguma reunião se estendia, mais um pouco, e precisavam de alguém para servir café e biscoitos franceses aos clientes. Ficava triste e sentia-me rejeitada quando, de Inverno, saía para a rua, ainda com luz do dia, ou quando de verão ia passear para o Chiado porque o dia estava convidativo à vadiagem. Invejava as minhas colegas que ficavam a trabalhar até mais tarde e cujos serviços eram requisitados a cada minuto. Queria ser como elas, doentes mentais sem vida própria que me enviavam e-mails informativos com o logotipo do banco às onze da noite. Que inveja. Porque não sou eu! - Pensava.
Felizmente mudei a minha visão, ganhei juízo, hoje tenho um emprego que gosto e onde me sinto útil, trabalho para e com a minha família, onde o meu chefe é o meu pai, o avô querido do meu filho. Trabalho num local onde posso levar o meu filho sempre que me apetece, especialmente quando está doente, onde o comum é todos os empregados cumprirem as oito horas de trabalho diárias e quando se excede esse período, são compensados monetariamente por isso, onde o mais importante é a família e onde somos todos uma família, mesmo os que não partilham o nosso tipo de sangue e onde todos vestimos a camisola da casa e orgulhamo-nos da placa de quatro metros de comprimento por dois de largura que temos pendurada por cima da porta da rua, que nos identifica como uma equipa.
De facto, não me tornei numa executiva de topo com fatos caros e joias ofuscantes, mas sou a herdeira de uma empresa próspera com mais de trinta anos, reconhecida no mercado e que em tempo de crise tem-se aguentado como gente grande. Tenho orgulho de empregar aqui o meu tempo, e de contribuir para gerar riqueza para mim e para os meus, mas uma coisa garanto, não existe melhor momento do que aquele em que meto os pés fora da porta, vejo a luz do sol e penso na quantidade de horas que ainda tenho para brincar e rir com o meu filho. E mimá-lo, mima-lo muito. 

terça-feira, 28 de maio de 2013

Reynaldo Gianecchini


Confesso fiquei ainda mais rendida aos encantos do Reynaldo Gianecchini. Já achava, aliás sempre achei, aquele homem uma bênção dos céus, um encanto de moço, lindo de morrer, mas ontem depois de ver as entrevistas dele com a Clara e a Judite, ambas de Sousa (engraçado, há anos que as vejo e só agora reparei que partilham do mesmo sobrenome), conquistou-me de vez.
Conquistou-me a sua doçura e o modo despretensioso e sensato com que encara a vida e o seu protagonismo. Conquistou-me com a sua espiritualidade e força interior, fez-me crer que não sou maluca por acreditar numa crença chamada Amor, que engloba todas as religiões do mundo. Com a sua força, fé e amor confirmou-me que existe um bilião de razões para a existência de um conjunto de factores milimetricamente delineados, por uma força maior, que permitem a nossa vida aqui neste planeta no meio deste enorme universo. (Tudo fica mais fácil se compreendermos a razão da nossa existência.) Ajudou-me a conferir que a vida é realmente o que é, que os planos nem sempre são cumpridos, que devemos aceitá-la e vive-la Agora, porque o amanhã é uma incógnita. A sua luta e sobrevivência corroboraram a minha maior convicção, a crença de que tudo se encaminha no rumo certo se aceitarmos sem resistência e agradecermos com amor o que a vida nos oferece.

Só um aparte, repararam na Judite e na Clarinha? Derretidas que eu sei lá, nem nunca tinha ouvido a Judite gargalhar daquela maneira.”Credo agora é que foi Judite.”- Pensei quando ouvi o som estridente do seu riso. Deixa lá, eu se calhar faria pior figura. Compreendo a tua manifesta felicidade, não se apanha um Giani todos os dias e entrevistar o Giani não é o mesmo que entrevistar o Sócrates ou o Senhor Primeiro Ministro. Ohh se eu te compreendo! 


Cenouras e cougettes #$%

Tantas ideias, tantos temas na mente e não me saem as palavras! Acho que estou xexé.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

O que é nosso, para nós está guardado!

Encontrei o bem-dito vestido da Máximo Dutti pelo qual me apaixonei perdidamente!
Mais uma prova de tudo o que acredito. A lei da atracção e da gratidão antecipada funciona mesmo!


Sr. Di, o bolacheiro.


O meu Di portou-se muito mal na escola! Deu uma bolachada na cara da professora quando esta o obrigou a sentar-se na cadeira. Que vergonhaaaaaa!
Fui deixá-lo à escola e alguns meninos já estavam dentro da carrinha para irem para o parque. Eu acho que o meu Di pensava que eu também ia no passeio e quando a professora o arrancou dos meus braços e ele percebeu que eu não ia, começou num berreiro desgraçado, pejado de lágrimas grandes e gordas, que me partiu o coração em mil bocadinhos. Não sabia se havia de agarrar no meu rapaz pequeno e levá-lo eu própria ao parque, se desistia do parque e íamos os dois embora, se havia de me ir embora sozinha. Pensei que traze-lo comigo, talvez não fosse a melhor solução, o rapaz é sabido e já estava a prever as chantagens que me faria, sempre que o fosse deixar na escola durante o próximo mês. (sim ele não esquece com facilidade.) Assim sendo, optei pela terceira escolha e foi quando ele me viu a ir embora que pespegou uma enorme estalada na cara da professora.
Espero que tenha sido uma estalada unilateral, rezo para que não tenha havido retaliação. E sinceramente, acho que não houve, a Sofia é muito humana e compreende melhor que ninguém estes seres pequeninos que, de quando em vez, nos tiram do sério.
A professora fez-me queixa dele quando o fui buscar e notei-o muito sentido e envergonhado com o disparate que fez, mas não se esquivou de um enorme raspanete da minha parte, pois está claro.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Courgettes e cenouras...


 ... estou mesmo desanimada, encontrei um vestido lindo na Maximo Dutti que ficaria a matar com as minhas sandálias, mas azar do caneco, o vestido está esgotadíssimo, não existe o meu tamanho em parte nenhuma do país. Esgotado, esgotadíssimo, esgotadérrimo, e o baptizado, que eu nem sequer sonhava que iria haver (muito agradeço ao pai da cria que só nos avisou na semana passada), é já daqui a 15 dias. Hã, hã, espera lá que já me vou chatear mais com isto, vou mas é ganhar juízo na cabeça e levar a velharia démodé que tenho lá por casa. Se quisessem convidados aperaltados tivessem avisado mais cedo! Essa é que é essa!

terça-feira, 21 de maio de 2013

As patifarias do meu Di.


Bemmmmm, nem quero imaginar se estivéssemos sozinhos em casa! Ontem o meu Di, que tem a mania de fechar tudo quanto é porta, (agora até tem a mania de se fechar no quarto, qual rapaz adolescente), fechou a porta da casa de banho à chave (pelo lado de fora), comigo lá dentro! Se o pai não estivesse em casa eu queria ver como seria. Eu trancada dentro da casa de banho sem ter como abrir o raio da porta e sem ter uma forma de entrar em contacto com alguém para nos ajudar. Havia de ser bonito, havia! Já foram retiradas todas as chaves das portas de lá de casa e escondidas no ponto mais alto que encontrei.
O meu Di não me dá descanso, ainda assim, não o dou, não o troco, não o empresto. ♥

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Lá foi o olho pró caneco.


O meu rapaz pequeno ontem deu-me cabo de um olho. Atirou um pente que me acertou em cheio no olho direito que ficou imediatamente inchado. Literalmente, pôs-me a ver estrelas. Parecia que tinha levado um soco de um qualquer Rocky. Ao ver a minha aflição, ficou ele ainda mais aflito. Resumindo: tive de o consolar, limpar-lhe as lágrimas e dar-lhe miminho agarrada ao meu próprio olho. Caso para dizer que me foram ao olho.

O meu Di e a semana de campo.


Hoje deu-se início a semana de campo do meu Di, que é como quem diz, o rapaz pequeno vai fazer a rota dos parques de Lisboa. Não, não vai acampar, que o rapaz ainda é pequeno, vai passear no parque, andar no escorrega, no baloiço, apanhar formigas, ver os passarinhos, correr na relva, jogar à bola, fazer piquenique, entre outras actividades e jogos para a sua idade. Dão-lhe um nome pomposo (e  pelo preço até parece que o rapaz vai uma semana para um safari no Quénia) mas é só isto (o que para ele já é muito), logo à tarde já está de regresso aos braços da sua mãe querida. Espero que venha estafado, que gaste boa parte das energias e adormeça cedinho. Tenho muito que fazer logo à noite.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Fim-de-semana à porta...


... infelizmente não é daqueles que eu mais aprecio, mas o que tem de ser, tem de ser com muita força. Ou não! O que vai safar isto tudo é a visita da minha querida Juju no Domingo.

Bon weekend à tout le monde.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Sô Dona Jolie.

Sim é certo que tinha 87% de hipóteses de vir a sofrer de um cancro da mama, mas e os outros 13%, não contam? Não têm qualquer importância? Não sei o que faria na sua posição, mas sei o que fiz quando diagnosticaram um cancro do pulmão a uma das pessoas mais importantes da minha vida, o meu pai. Rezei e agradeci antecipadamente a sua cura. Com uma percentagem pequeníssima de sobrevivência, conseguimos combater aquele cancro filho da p..a que queria levar a pessoa que mais me faz rir, a minha fonte de energia e força para a vida. Mas conseguimos, ai se conseguimos! Já passaram oito anos desde que o meu pai foi operado, fez os penosos tratamentos de quimioterapia e os menos penosos de radioterapia e felizmente continua connosco aqui no mundo dos vivos. E de uma coisa podem ter a certeza, sempre soube que aquele cobarde daria ao cava, assim que se deparasse com o nosso optimismo.
 É difícil dar uma opinião, é difícil saber qual o lado que tenderíamos se estivéssemos no lugar da Jolie. E quem somos nós para criticar alguém que tem a batata quente na mão? Quando recebemos uma notícia destas acagaçamo-nos e eu acho que a Jolie borrou-se toda de medo. Teve tanto medo que preferiu prescindir das mamas a correr o risco de morrer. Eu própria sinto-me petrificada só de pensar que eu ou a minha família poderemos passar novamente por uma situação destas. (Vai de ré Satanás!) Não sei se no seu lugar arrancaria as duas mamas, não sei se me basearia apenas numa hipótese para mutilar o corpo, mas tenho a certeza que rezaria e agradeceria, ainda com mais afinco, a vida que tenho e a que provavelmente viria a viver.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Feliz dia da família.



Ai ca nérvussss!


Oh pá, então não é que não preguei olho toda a noite! Eu, euzinha, que ando roxa de sono, que me levanto às 6h30 da matina, que adormeço em tudo o que é sitio, (basta sentar-me e lá vai a cabeça parar ao outro lado, que quase me parte o pescoço) e esta noite não dormi NADA! Tudo porque fui beber uma inofensiva chavenazinha de café com leite, antes de me deitar. Estava tanto a apetecer-me! Nem imaginam o prazer que tenho de beber café com leite, para mim é como se estivesse a beber o melhor Château Mouton Rothschild. (Mas tem de ser daquele café feito na cafeteira, não gosto de café de máquina.) Nem sequer tenho sono agora. Espero que me mantenha assim ao longo do dia, porque tenho a impressão que se calho a adormecer, só acordo amanhã.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Hoje sinto-me depré, comó caneco!




Às vezes é difícil escolhe-la. Escolher ser feliz todos os dias e valorizar as pequenas alegrias do dia-a-dia por vezes torna-se dolorosamente difícil. Existem dias em que me apetece pura e simplesmente ser infeliz, ter pena de mim própria, tornar-me na pessoa mais rabugenta ao cimo da terra e deixar-me estar. E porque não? O que é que isso tem de mal? Também é só um dia! – Pergunto-me.

- Estúpida, tens tudo para ser feliz, porra! Um filho lindo, feliz e saudável, um marido que te adora, uma família fantástica que te apoia em tudo, poucas amigas, mas das boas, és inteligente, saudável, e sabes tanta coisa, tens uma vida cheia de boas recordações porque haverias de querer ser infeliz, mesmo que só por um dia? – Respondo-me.

- Porque dá trabalho todos os dias pensar em coisas boas, dá trabalho escarafunchar no meio da merda e encontra algo de positivo, porque é mais fácil remar a favor da maré e deixarmo-nos impingir com o pessimismo do vizinho, deixarmo-nos contagiar com a indiferença alheia, do que ser a única pessoa a encarar com optimismo o naufrágio! Ora bolas, também sou um ser humano, pá! – Retalia o meu ego.

- Burra, não vês que basta um dia, uma hora de negativismo para afundares o barco, deixares-te levar pela maré do pessimismo durante muitos dias? – Exclama a minha alma.

Assim como o corpo e o cérebro, também a felicidade necessita de ser exercitada diariamente, sem interrupções ou excepções. É difícil, ninguém disse que era fácil, mas o facilitismo é uma característica que não aprecio. Por isso aqui vai:

Bom dia, bom dia, bom dia,
Bom dia vida, bom dia universo, bom dia alegria, bom dia planeta terra e todas as galáxias vizinhas próximas, bom dia pessoas da minha vida e da outra vida também, vamos mas é ser felizes, viver a vida e deixar de merdices.(até rimou) Como alguém disse, (penso que foi a Oprah) o único momento que temos é AGORA, por isso vou vivê-lo da melhor maneira que sei.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Não percebo nada de futebol e nem quero perceber, ponto final parágrafo!


Nunca gostei de futebol. Em miúda era a pior jogadora da turma. Aquando a aula de educação física tinha um azar do caneco, a maioria das aulas eram passadas a jogar futebol. Canecos, como aquilo me irritava! Com tanto desporto para praticar, porque diabos haveria de ser sempre futebol?! O-DI-A-VA!!! 
Resumindo, fingia que jogava e isso tornava-me num empecilho, numa persona non grata, em campo para ambas as equipas. Evitei muitos golos da minha própria equipa por me posicionar mesmo de frente ao jogador que detinha o esférico (ouvi esta do esférico aqui há tempos quando meu homem estava a ver uns debates futebolísticos, achei tão pirosa que não resisti utilizá-la!). Pior do que me sentir uma inútil em campo e das boladas sofridas, era a incompreensão e a crueldade com que os meus colegas, especialmente as minhas melhores amigas me tratavam. Sim, menina Sónia e menina Marlene, esta é para vocês. Na escolha das equipas, não existia viva alma que me quisesse para jogadora! (tenho a impressão que as mortas também não!) Eu e mais duas comparsas de conversas em campo, (acreditem que não existe melhor sitio para falar sobre, roupas, filmes, musica, sapatos, rapazes e outros temas do universo feminino do que um belo relvado, ali era mais um belo espaço de terra batida, enfim), ficávamos sempre para o fim da escolha, ou seja éramos as sobras, e quem tinha a sorte de nos receber, fazia uma cara de repúdio que me deixaram traumatizada até hoje. Houvera até quem perguntasse se eu não preferia ficar para árbitra ou para massagista! Por isso assumo aqui em público que fui vítima de bullying e que ainda hoje sofro as consequências dessa má sorte.
Agora a sério, era e continuo a ser uma péssima jogadora, detesto jogar futebol e detestava mais ainda estar debaixo de sol a correr que nem uma desalmada atrás de uma bola, para no final ficar cheia de alergia. Eu e o sol nunca nos demos muito bem, apesar de adorar estes dias solarengos. Contudo, sempre fui simpatizante do Sporting, tudo por causa do meu querido padrinho que adorava o seu querido Sporting. Quando me perguntavam qual a minha equipa, eu despachava a malta com um “Sou do Sporting, como o meu padrinho”, e não dava largas a mais conversas. Porém há uns anos que apanhei um pó ao Sporting, que já dei por mim a desejar que perdesse toda e qualquer competição. O meu homem é Sportinguista, é até um adepto bastante ponderado e caso o Sporting mereça perder ele é o primeiro a dizê-lo, (acho que aprendeu este comportamento com o meu pai, que sempre teve uma maneira muito peculiar de ver futebol), portante este meu desapego ao sporting, não se deve a nenhum trauma da nossa vida conjunta, quem dera ao Sporting que todos os adeptos fossem iguais a ele, mas infelizmente não são todos assim, pelo menos alguns que eu conheço. Corrijo, não são os adeptos do Sporting que são facciosos e estúpidos são os anti-benfiquistas que utilizam o Sporting como subterfúgio! Aqueles que preferem que o Sporting perca a que o Benfica ganhe, os maus desportistas, os tristes, os invejosos, os de mal com a vida. Preferir prejudicar-se a ver os outros darem-se bem na vida creio que é uma forma doentia e fanática de viver. Contudo, pior do que esta má índole, pior do que este mal querer é não perceberem o mal que isso acarreta para as suas vidas. Porém, esse é um tema que dava pano para mangas e o que eu quero mesmo dizer é que, e com muita pena de desiludir o meu padrinho, lá onde quer que ele esteja, mudei de clube. Não consigo resistir, é mais forte do que eu, e sim, este fim-de-semana joguei uma grande futebolada, e até gostei. Eu e o meu Di formámos a equipa que venceu o campeonato de, só para a nossa família, que teve lugar no nosso lugar de eleição. Tenho para mim que o meu filho está para o revelado como o John Travolta para a pista de dança.
Viva o Braga, vivaaaaa!

quinta-feira, 9 de maio de 2013

O meu Di e as tecncologias.


O meu Di, como todos os miúdos da idade dele, já percebe mais de informática do que a maioria dos adultos da idade dos avós. A especialidade dele é Ipad. Dedito desliza para cima, ora dedito desliza para baixo. Escolhe um filme do Noddy, espera afinal não lhe apetece ver o Noddy o que ele quer mesmo é ver o Comboio dos Dinossauros, volta tudo atrás e pimba aqui está o Comboio dos Dinossauros. Oh afinal vamos mas é fazer um puzzle, e o avô impressionado com tamanha destreza e inteligência. “Miúda, temos um Einstein na família, só não nasceu em New Jersey!” – Comenta com a minha mãe. “Tu já viste o que o menino consegue fazer? Eu não conseguia! Não percebo nada daquilo e ele já lá mexe de olhos fechados!”
- Não o deixes mexer, olha que ele avaria isso à mãe! – Responde a minha mãe aflita.
- Tu e eu, que não percebemos nada disto, é que éramos capazes de avariar, . Ele não, ele sabe!
Para o meu pai o meu flho é um pródigo, e se calhar é mesmo! Também eu fico impressionada com a sua destreza e inteligência. Parece uma esponja absorvente que suga toda a informação e ensinamentos.

Aqui há dias ensinei-lhe a pintar uns desenhos no ipad. Só tem de escolher a cor e passar com o dedo onde a quer aplicar. Até aí tudo bem, mas e o dedo que fica sujo!?  J  Tão engraçado o meu rapaz pequeno, toca na cor e depois olha para o dedo para ver se está pintado! J Tão queridoooo!
Há realmente coisas impressionantes, até para um Einstein pequenino como o meu filho!

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Com a maternidade...


... veio um pack de emoções e sentimentos nunca antes vividos. A maioria deles deixam-me estupidamente feliz, sinto-me apalermada, atordoada com tamanha felicidade, anestesiada com este amor que mal me cabe no peito, que cresce de dia para dia e do qual tanto me orgulho. Este meu amor pequenino, chamado Di, o maior amor do mundo, maior do que a vida.
A par deste amor vem o medo, o medo de o perder, o medo de que algo realmente mau lhe aconteça, o medo de que não seja feliz, o medo, o medo, o medo…, a merda do medo. Como viveria sem ele? Como vivi tantos anos sem ele? Dou por mim a pensar na falta que ele sempre me fez.
Desde que o meu Di nasceu, vivo em estado de sobreaviso permanente, são vinte e quatro horas por dia sem baixar a guarda. Mas sei que na realidade não poderei fazer muito mais, para além de zelar pelo seu bem-estar, educação, conforto, saúde e acima de tudo rezar. Rezar por ele, por nós, pelas nossas vidas e pedir -Lhe que lhe indique as coordenadas do caminho para a felicidade e que um dia, quando eu partir, Ele o leve a passear pela vida na palma da Sua mão, como se de um parque temático se tratasse, sem grandes sobressaltos, quedas, encontrões, trambolhões ou arranhadelas, até nos encontrarmos novamente, lá nesse tal lugar onde se encontram as almas que são queridas. Mas que seja eu, sempre eu a esperar por ele lá no paraíso.
Não te dou, não te troco, não te empresto.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Coisas que detesto, mas não tanto assim!

Detesto ver fotos datadas, tenho de retirar esta opção da máquina!

Monsanto - A aldeia mais portuguesa












Fim-de-semana prolongado...


... desta vez mudámos as coordenadas do GPS e rumámos para o norte direitinhos à Beira Baixa, terra muito parecida com o meu Alto Alentejo, não estivessem estas duas regiões coladinhas uma na outra. Ainda assim prefiro o Alentejo do meu coração, não pelo sítio, que como já disse é bastante parecido, mas pelas pessoas, uma parte da gente mais importante da minha vida, uma família que adoptei como minha mal nasci, o melhor presente que os meus pais me ofereceram, há muito que assentou arraias numa das aldeias mais bonitas e acolhedoras do Alentejo, Flôr-da- Rosa, uma aldeia perto do conhecido Crato e de Alter-do-Chão. É pequenina em área, mas é grande nas pessoas e é maior ainda o amor que lhes tenho.
Adiante, o meu miúdo adorou apanhar formigas e toda a bicharada existente no campo. Nunca pensei ter que tocar em formigas, quanto mais andar a apanhá-las durante horas! Ainda por cima, eram gigantes! O pai também adorou, matou as saudades e recordou todos os momentos da infância. Queria que o nosso Di em três dias experienciasse tudo o que ele viveu. Amor, o nosso filho só tem dois anos! – Tive de o chamar à razão, quando quis que o rapaz pequeno andasse numa bicicleta do dobro do tamanho dele. Ok, já deu para perceber que eu sou a Sra. Lei lá de casa, basicamente sou a única que tenho juízo. Quanto a mim, correu melhor do que esperava, como sempre gostei de estarmos juntos, eu e os meus dois amores, desde que estejamos os três tudo faz sentido.
Visitámos Monsanto, a aldeia mais portuguesa do nosso querido Portugal, dizem os entendidos. Apesar de não compreender porquê, acho a dita aldeia realmente linda com uma paisagem de cortar a respiração, apetrechada de casinhas construídas em pedra, as típicas casas da Beira Baixa, para não falar das que estão construídas dentro daqueles pedregulhos, que provavelmente devem atingir temperaturas negativas no inverno, caso não tenham um bom aquecimento. Entrei dentro de uma e enregelou-se-me o corpo. Havia a festa mediável, com os protagonistas vestidos a rigor, barraquinhas de venda de produtos artesanais, danças e músicas medievais. Mas do que mais gostei foi ver o meu Di passear por aquelas ruelas de subidas a pique e descidas ingremes, de mãos enfiadas nos bolsos na sua postura máscula de homenzinho pequenino. Quando era a descer o meu coração parava, só de pensar em dentes partidos, nariz, mãos e joelhos esfolados, caso o meu valentão tropeçasse e caísse. O raça do miúdo acha-se muito crescido e nunca quer dar a mão! De vez em quando quebrava e pedia “pólo mãe”. (tradução: colo mãe) Ai este meu rapaz pequeno, este meu grande amor que  não me cabe no peito. ♥
Não de dou, não te troco, não te empresto.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Tanto para contar e tão pouco tempo para escrever!
Amanhã, amanhã com toda a certeza escreverei no meu querido blogue.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

http://www.eurekashoes.com/pt/


E os sapatos desta loja. Marca Portuguesa com modelos super, super, super giros. Comprei estas botas e estou a preparar-me para ir comprar mais uns parzinhos. Pena, actualmente, não me aguentar em saltos altos, porque senão…