sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Afinal tive de regressar à labuta!

Urgências atrás de urgências e eu sou a tinoni cá do sítio  Mas estou em contagem decrescente e já só faltam 6 horas para vestir o Bikini para o despir só no dia 2 de Setembro.

terça-feira, 13 de agosto de 2013


Há uns anos a minha amiga S ligou-me. Muito estranho, pensei, sou sempre eu a ligar-lhe, ela nunca me liga, só me visita. Então estás pronta para fazermos a nossa viagem? Perguntou-me. Qual, aquela que combinámos fazer quando fomos a Londres? Sim, essa mesma! Estou!
E lá fomos nós rumo aos EUA. De início ficaríamos apenas uma semana por Nova Iorque, depois conseguimos mais uma semana em Rhode Island, na casa de uns amigos da S que passaram de imediato a meus amigos também.
Aterrámos em Nova Iorque e de seguida apanhámos outro voo para Boston onde as nossas amigas nos esperavam. Ali, passámos uma semana fantástica em casa destes novos amigos a quem muito agradeço a hospitalidade. Uma semana depois rumámos a Nova Iorque. Apanhámos o comboio e duas horas depois estávamos em Penn Station. Adorei estas duas semanas. Concretizei um sonho antigo e a companhia não podia ter sido melhor.
Boston é uma cidade linda e Nova Iorque é incrível, dia e noite sempre a aviar. É certo que não tem o glamour de Londres, nem a beleza de Lisboa, é barulhenta mas incrivelmente apaixonante e viciante. Existe uma diversidade multicultural e racial incomparável. O taxista, que deu meia volta a Manhattan, para nos deixar no hotel que ficava a quinhentos metros de Penn Station, era de origem árabe; as lojas de souvenir, para mim “quinquelhices”, os donos são de origem asiática, como em toda a parte do mundo; a empregada do primeiro restaurante onde fomos comer uma pizza e onde estava afixado um cartaz que dizia que não podíamos permanecer sentadas mais do que 15 minutos, devia ser caribenha, devido ao sotaque e à cor da pele; e por aí adiante.
Com tanta diversidade cultural e racial, custa-me crer que tenha sido o único país que visitei onde fui vítima de racismo e homofobia e nem sequer sou homossexual. Numa loja quase fui atirada do banco para o chão por duas jovens afro-americanas. Queriam sentar-se e mandaram-me levantar. Fingi-me de estúpida e disse um “I Don’t undestand you.” Perante a minha cara de totó, não vão de modos e pimbas, alapam os seus enormes rabos no sofá. Se não me pusesse imediatamente de pé caía estatelada no chão. Olhei para elas e perante os seus olhares ameaçadores, tipo: “o que é que foi? Passa-se alguma coisinha? Tás aqui tás a levar uma cabeçada”, agarrei na minha amiga e fomos embora com medo que elas me metessem as suas mãos sapuda sem cima do lombo e me saquem-se um olho com as enormes unhas vermelhas.
No dia em que chegámos sentíamo-nos inseguras naquele mar de gente, tínhamos medo de nos perdermos e de nunca mais nos encontrarmos por isso andávamos de braço dado. Perto do Central Park, enquanto esperávamos que o semáforo abrisse para atravessarmos a avenida, reparei numa senhora que nos olhava fixamente. Assim que o semáforo abriu, avançou na nossa direcção e zás. Dá um enorme encontrão à minha amiga que deixa cair a mala e que se não estivesse de braço dado comigo também ela dava ali um trambolhão monumental. A senhora com ar amalucada esbracejava e gritava connosco sem percebermos patavina do que dizia. Virámos-lhe costas e continuámos o nosso percurso. De vez em quando, sentia uns olhares de escárnio, sem perceber muito bem o porquê até ao dia em que fomos ver um jogo de basquete no Madison Square Garden e uns tipos começaram a fazer-nos rasteiras enquanto faziam comentários abusivos sobre a nossa suposta homossexualidade. Perante esta cena disse à minha amiga S que os nossos problemas resolver-se-iam se deixássemos de dar o braço. E assim foi, depois desse dia nunca mais tivemos problemas, a não ser com o Senhor taxista afro-americano que nos pôs fora do carro, quando dissemos que achávamos um absurdo o valor que nos queria cobrar para nos levar até ao aeroporto, mas esse episódio fica para outras núpcias.
Nunca tinha sido vítima de racismo, nem em Portugal nem em qualquer outro país por onde tenha passado, até essa semana em Nova Iorque o que me deixou desiludida. Talvez por termos um passado de conquistadores e não de conquistados, nunca tivesse dado pelo facto de existirem pessoas, não interessa a raça, que sofrem as mazelas do racismo.
Tenho para mim que os EUA é um desses países, cujas mazelas do racismo estão bem patentes na memória e nos genes deste povo. Talvez por não ter passado tantos anos da existência da Era de Jim Crow em alguns estados dos EUA, que impunha a segregação entre brancos e negros em locais públicos ou ainda da oculta mas existente ceita Ku Klux Klan, não tenham conseguido ultrapassar esse problema e ainda exista este estigma na mente do povo. Afinal de contas, quem compreende que num país tão rico cultural e racialmente, haja a existência de uma cidade cujo Chefe da Policia é também o dono de uma loja de armas e membro activo da supostamente extinta ceita Ku Klux Klan?
Isto tudo para comentar o facto de a empregada da Trois Pommmes em Zurique ter recusado a venda de uma mala à Ophra Winfrey.
Gosto da Ophra e sinceramente penso que não mentiria numa situação tão grave quanto esta, ou em qualquer outra, e compete-nos a todos delatar estes comportamentos abusivos, mas será que também não está na hora de pormos este estigma de parte, de esquecermos os erros do passado e partirmos em busca de um futuro melhor para os que aí veem? E isso cabe-nos a todos, brancos, negros, asiáticos, árabes, homens, mulheres… afinal de contas, de uma maneira ou de outra, já todos fomos vítimas e culpados. 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Esta vida de caixeiro viajante está a dar cabo de mim, Raparaparaparaparaparaparim....


Agora a sério, é verdade que esta vida de caixeiro-viajante é cansativa, desgastante até. É a tristeza de não estarmos juntos, são as saudades dos abraços, dos beijos, das gargalhadas ou simplesmente da companhia silenciosa enquanto assistimos a um filme ou lemos um livro. São as saudades das conversas antes de adormeceremos e das manhãs em que sinto o cheiro do seu perfume pela casa. E depois existe a parte logística, carrega mala para lá, carrega mala para cá; ai que hoje existe atraso no voo por causa do nevão que acabou de cair; ai que estou atrasado, ainda perco o voo. Chau, até quinta. Anda cá, dá-me um abraço. Liga o Skype para falarmos à noite. Porta-te bem, não me troques por nenhuma Belga alta, loira e lingrinhas. Não, fica descansada, só te trocaria pela Gisele Bundchen. Parvo. Feiinha. Amo-te. Também, te amo, é a tua sorte. És um chato. Não me trates mal senão não volto.
Depois sou eu, que sou uma medricas do catano e que detesto dormir na nossa casa sem ele. Passo a noite em vigia à espera que o ladrão trepe até ao sexto andar e que entre pela janela que está fechada, mas como eu sei que estes ladrões da actualidade são muito hábeis a manusear caixilhos e estão apetrechados de equipamentos sofisticados para abrir janelas, especialmente as dos sextos andares, adormeço quando amanhece, para me levantar uma hora depois. Um miminho!
 Não aguento mais uma noite sem dormir e faço a mala, emigro mais o meu Di para a casa dos meus pais. Ponho a minha roupa e a roupa do meu Di dentro da enorme Samsonite, faço a mala da natação, faço o saco da roupa para a lavandaria, pego no saco do lixo para despejar e agarro na minha mala de ombro. Carrego tudo até ao carro e enfio lá para dentro à pressa. Não cabe quase nada na bagageira, especialmente a samsonite, porque a primeira é habitada pelo carrinho do Di. Tiro o carro do Di e enfio a mala. Ah espera, preciso do carro porque tenho de ir às compras e tenho de levar o Di. Enfio de novo o carro na bagageira e a Samsonite no banco da frente. Enfio os restantes sacos e malas na bagageira. Espera, esqueci-me que o saco do lixo estava entre os outros sacos. Vou busca-lo à bagageira e meto-o à frente para o despejar no contentor. Dou-lhe um nó para não entornar o lixo no carro. Sento o  Di na cadeira e sento-me ao volante. Ah espera, esqueci-me do casaco em casa, anda filho vamos a casa porque a mãe esqueceu-se do casaco. Entramos no elevador, abro a porta, vou direita ao roupeiro buscar o casaco. O Di não quer sair de casa porque entrou no quarto e quer ficar a brincar. Olho para o relógio, estou em cima da hora. Anda Di, vamos filho! Após insistência vem contrariado. Fecho a porta. Entro no elevador. Abro o elevador porque já não me lembro se fechei a porta de casa à chave. Volto atrás e verifico que está fechada com duas voltas. Ainda assim abro a porta para ver se apaguei as luzes. Volto ao elevador. Abro o carro, sento o meu Di na cadeira, entro no carro. Saio de novo porque me esqueci da chave do carro no banco ao lado da cadeira do meu Di. Entro de novo no carro e finalmente arranco. Estou cansada e ainda só são 8 horas da manhã, chiça.
De regresso a casa é o mesmo ritmo e na semana seguinte viro disco e toco o mesmo e tem sido assim há um ano para cá.
Mas estava eu a dizer que é muito cansativa esta vida de caixeiro-viajante, mas actualmente é o melhor que temos e não nos podemos queixar. É chato fazer e desfazer mala, mas é muito bom poder tê-lo todas as semanas perto de nós, é bom que possamos estar os três juntos mesmo que sejam apenas três dias por semana. É bom que esteja num país pertinho de nós, onde o sabemos seguro, onde as pessoas são simpáticas e onde a qualquer momento pode apanhar um avião e em duas horas, mais coisa, menos coisa, pôr-se perto de nós. Agora no final só temos de agradecer e rezar para que o próximo projecto seja tão bom como este. Eu por cá, deixarei de ver filmes, tentarei controlar a imaginação, dormirei o sono dos justos e esperá-lo-ei cheia de saudades de o abraçar. 

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Au revoir Belgique, até sempre.


Mon amour já não mete aí mais os pés. Pelo menos para trabalhar! Ou melhor, pelo menos tão cedo, porque nunca se sabe o dia de amanhã e no nosso caso em particular, nada existe em concreto! Nunca se sabe onde calhará o seu próximo projecto. O que interessa é que se acabaram as viagens semanais de ida e volta que nos cansaram até às pontas dos cabelos.
Que venham elas, as vacances! 

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Arrumações


No fim-de-semana andei em arrumações e aproveitei para meter as mãos no roupeiro dele e pôr um fim naquela confusão que se estava a tornar crónica. Enchi um saco de roupas do século passado que ele não vestia há anos e que só enchiam o roupeiro. T-shirts numa gaveta, pólos na outra, pijamas na terceira, camisolas de interior na quarta gaveta. Camisas alinhadinhas por estação do ano e cor. Primavera, verão, outono e Inverno. Azuis, brancas, riscas, quadradinhos, casual num lado e formal no outro. Cuecas e meias na mesa-de-cabeceira, cada qual na sua gaveta. O pior foi quando comecei a contar as meias e estas nem sequer couberam todas na gaveta!

Enviei-lhe uma mensagem: No dia em que disseres que não tens meias e que precisas de comprar com urgência interno-te no Miguel Bombarda! Ainda assim amo-te. Bjs 

Pergunto-me:


Para que quer uma pessoa 98 pares de meias??? Pior, porquê que alguém que tem 98 pares de meias se queixa com falta de meias??


Oh céus! Senhor venha cá a baixo pôr mão nisto com urgência e aproveite, faça umas horas extraordinárias para pôr este país na linha!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Domingos :(


Odeio os meus finais de tarde de Domingo. Não gosto quando o meu amor-maior parte por mais uma semana. Já lhe sinto a falta, já morro de saudades dos nossos serões a três. Já sinto saudades das nossas conversas, dos nossos planos, da partilha de sonhos. Já sinto saudades das manhãs em que iniciamos os dias com a certeza do reencontro ao final de mais uma jornada. Sinto saudades das manhãs que nos despedimos com um “Quem vai ao supermercado? até logo, amo-te.”
Mas já falta pouco, falta muito pouco para ficarmos juntos por uns bons dias.

Amo♥o a valer. 


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Sou fã incondicional deste senhor...

e acho que ninguém merece tanto quanto ele. E tem, tem mesmo "a superhuman levels of energy". Nunca foi tão bom!



Planos para este fim-de-semana:


  • Jantarada com os amigos, num restaurante surpresa ao gosto do meu querido;
  • Compras para aproveitar os saldos no el corte;
  • Namorar, mimar, passear com os meus dois amores;
  • Arrumar, organizar, limpar e planear a semana e as férias que estão quase, quase à porta;
  • Fazer uma sobremesa nova que copiei numa receita na net;
  • Namorar, relaxar, dormir a sesta abraçada ao meu amor pequenino, brincar, fazer puzzles, ir ao parque;
  • Namorar mais um bocadinho com o meu amor grande que partirá para mais uma semana de trabalho com data marcada de regresso para quinta-feira;
  • Ser feliz, muito feliz, por mais dois dias.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

A minha amiga Luísa.


Tenho uma amiga, a Luísa cuja selecção natural da vida, (com a ajuda do facebook), nos juntou passados alguns anos. A Luísa e eu fomos colegas de universidade e o que melhor recordo desses tempos são das nossas risadas, da troca de bilhetinhos durante as aulas, do gozo que nos dava deixar o professor de economia com cara de tomate chucha, de tão corado, dos nossos olhares cúmplices, das fofocas, dos almoços no MacDonald's das Amoreiras, das tardes de compras, das tardes de estudo em casa dela, dos cafés de Campo de Ourique… Eu e ela fazíamos o nosso grupo de amigas e devo dizer que nos divertíamos à grande.
 Hoje, continua a existir a Luísa de personalidade forte, de sorriso fácil, simpática e boazona comó caneco, mas actualmente, o que melhor caracteriza esta minha amiga é o facto de ser uma das melhores mães que eu conheço. Amorosa, preocupada, ternurenta, amável, optimista e feliz, sempre tão feliz e de bem com a vida, com a sua vida.
Sim, é verdade que não precisamos de estar juntas, (e eu há muito que lhe devo um jantar lá em casa, desculpa a minha falta!) nem sequer precisamos de nos falar todos os dias, porque quando nos falamos parece que ainda foi ontem que partilhámos a mesma sala de aula, parece que foi ontem que percorremos o Amoreiras de ponta a ponta ou que demos a ultima gargalhada por causa de mais uma das nossas private Jokes.
Gosto de ti miúda e desejo-te muitos desejos concretizados.