quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Di foi ao Shopping.

Na semana passada fui com o meu Di comprar-lhe umas botas. ( Os pés do rapaz crescem-lhe um tamanho de estação para estação, por isso as botas do inverno passado estavam-lhe dois tamanhos abaixo.)  Fomos ao Shopping Vasco da Gama, aqui pertinho. Iniciávamos a subida das escadas rolantes a caminho da Chicco, quando o meu tipo pequeno, carregou com o seu pezinho delicado de dançarino no stop das benditas escadas rolantes.
- Oh meu Deus, o que foste tu fazer, filho? - acusei-nos. 
Todos e cada par de olhos que subiam aquelas escadas olharam para nós com ar acusatório, a faiscar de fúria.  Dois rapazes que seguiam à nossa frente riam-se que nem perdidos, juntamente com o meu miúdo que se achou o maior rufia de cá da zona. 
Avisei aquele palmo de gente que se fizesse outra daquelas ou sequer abrisse a boca para falar que não havia nés (bonecos) para ninguém. Escusado será dizer que não houve mesmo. 

Os contras de um cabelo curto!

  • E agora, que não me gosto nada de ver com o pescoço desnudo?! Pareço uma girafa com um pescoço fino, magrérrimo,  esguio, enooooormeeeee... (Todos estes  adjectivos são poucos para descrever este cepo que tenho entre a cabeça e as clavículas.) Ontem depois de vestir um vestido decotado, sem gola, pensei no quanto dava para ter o meu cabelo intacto de volta. Tive de improvisar com um cachecol que não condizia em nada, antes de chegar a uma Lanidor mais próxima  e comprar um casaco rosinha, que é um mimo, (Diga-se de passagem), com uma bela de uma golinha.
  • Outro ponto desfavorável de se ter o cabelo curto, como o meu, é acordar com ele em pé e teimoso que nem um burro, ao ponto de não se conseguir fazer nada do bicho. Só ele consegue acordar mais rabugento do que eu! Já diz o velho ditado, quem sai aos seus...
Por agora não me lembro de mais nenhum contra, mas tenho a certeza que em breve hei-de encontrar muitos mais. Fica a promessa de cá voltar.

Acordei feliz comó caneco e nem sei bem porquê. São estes os meus melhores momentos de felicidade, os que estou feliz só porque sim.
Acordei a cantar uma musica, um bocadinho pirosa é verdade, mas que no entanto não deixa de dizer umas boas verdades. No meio da minha cantoria diz-me o rapaz pequeno:
- Mamã cala essa boca tontinha que dói a cabexa ao Di.
Posto isto não tive outro remédio...

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Estava agora mesmo a dar uma vista de olhos na sinopse do Livro “Mulheres Afegãs”. Li que uma das mulheres é obrigada a drogar a filha bebé com ópio para poder trabalhar durante todo o dia sem interrupções, por imposição do marido. Depois de pensar em mil e uma saídas caso estivesse no seu lugar, lembrei-me de dar uma vista de olhos num blogue que sigo diariamente e que me dá um prazer imenso lê-lo, cuja autora é a Sónia Morais Santos, que foi esta semana mãe pela quarta vez. Havia uma foto dela com o pequeno Mateus que me emocionou. Tanto amor numa só imagem. Como ela diz e muito bem, existem imagens que valem mais do que mil palavras.

Temos tanta sorte! Eu, a Sónia e todas as mães e mulheres que vivem em países como o nosso, onde falta tanto para atingirmos a perfeição, onde há desemprego a rodes, onde ainda existe descriminação em diversas áreas, onde a executar as mesmas funções ainda ganhamos menos que os homens, onde a violência doméstica matou este ano para lá de trinta mulheres, onde as mulheres, crianças e homens nem sempre se respeitam como deveria de ser, mas onde ainda assim existem leis que nos protegem e onde podemos criar os nossos filhos sem receio que um maluco nos obrigue a droga-lo ou a deitá-lo no lixo. Logo vou buscar o meu rapaz pequeno à creche e sei que nenhuma bala perdida mo impedirá. Gostava tanto que fosse assim com todas as mães deste planeta. 

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Cortei o cabelo curto, curtíssimo, como só o tinha cortado uma única vez em toda a minha vida e porque a minha mãe me obrigou aconselhada por uma cabeleireira que dizia que um bom corte fortificava o cabelo e desse modo deixaria de ter o cabelo ralo com que nasci e ainda hoje mantenho. Na altura tinha sete anos e ainda hoje quando vejo fotos dessa época envergonho-me.
Contudo agora em adulta sempre quis cortar o cabelo curtinho, mas nunca tinha tido coragem para o fazer. Aqui há dias vi o concurso o Britain & Ireland's Next Top Model, apresentado pela esplendorosa Elle Macpherson, onde uma das correntes foi aconselhada a cortar o cabelo no corte que eu gostava. Como a fulana tinha o rosto no mesmo formato que o meu, decidi ali mesmo que também o faria.

Resultado: Não estou bemmmm igual à outra, que ficou linda de morrer, não adoro, mas também não detesto, em contraste com o meu cara-metade que se assustou quando me viu. “O que te passou pela cabeça amor?” Eu: “A tesoura querido!”

Legionela

Lá em casa o que mais se vê na TV é o Jake o Pirata, O homem Aranha, a Doutora Brinquedos, o Mogli e  outas bonecadas que tais. Passo os fins-de-semana sem acesso às notícias, a não ser quando chego ao escritório e me dedico a ler o que se passa pelo mundo, por isso mesmo só na segunda-feira soube dos estragos que a prima da salmonela anda a fazer e por sinal por aqui bem perto. Sacana, só espero que a tipa não chegue aqui.