quarta-feira, 23 de abril de 2014

Amanhã, Londres


Amanhã eu e o meu Di voamos para Londres. Vamos ao encontro da nossa outra metade, o pai, o nosso amor. Ficaremos hospedados no melhor sítio de Londres, a casa dos nossos queridos amigos. Vamos matar saudades, rir muito com as peripécias do nosso amigo e divertirmo-nos à brava.
Só faltará a companhia da minha querida amiga e comadre. Sem ela Londres não terá o mesmo glamour. Já liguei à Pippa Middleton, já que a mana anda pelas Austrálias feita galdéria, mas tenho a certeza que não se chegará aos calcanhares da minha comadre. Quem me aconselhará na escolha do chapéu que estou a pensar em comprar no Harrods para o casamento que vou ter no fim-de-semana seguinte em Santa Maria da Feira? Quem?
Amiga, came with us. Pleaseeeeee.

terça-feira, 22 de abril de 2014


Este fim-de-semana passámo-lo lá para os lados de Castelo Branco. Foi bom, deu para desanuviar e estando os três juntos é o que verdadeiramente importa.
O meu rapaz pequeno passou todo o tempo a brincar, a saltar, a cavar a terra, a apanhar formigas e até teve direito a fazer festinhas num melro bebé que caiu do ninho.
O pior foi o susto que me pregou quando deu uma cambalhota e veio para ao outro lado de um muro pequenino. Apanhámos ambos um valente susto, que felizmente não passou disso mesmo. O pai é que tem razão é “Vila Moleza” a mais! Quer imitar o Sportacus e depois dá nisto! Cada vez que vai saltar avisa “Chalto” (Tradução: Salto), quando dá uma cambalhota avisa  “ota!”, e assim sucessivamente.
És mesmo fofo meu rapazinho!

Sr. Di meu filho, a coisa mais fofa de sua mãe…


… afinal não é daltónico conforme eu temia. O rapaz sabe muito bem distinguir as cores, não sabe é o nome delas. Agora anda numa fase em que não come coisas cor-de-rosa, como é o caso das amêndoas da páscoa que a minha mãe lhe deu, não se senta em cadeiras que não sejam azuis ou de cores neutras, não aceita “tupeja” (Tradução: surpresa) com laçarotes farfalhudos, entre outras coisas que na mente dele são coisas de “ninas”.
Está um machão este meu putito.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Sr. Di meu filho, a coisa mais fofa da sua mãe.


Ficámos sem elevador no prédio onde os meus pais vivem e onde nós (Sr. Di e eu) moramos de segunda a quinta, dias em que o pai está em terras de Sua Majestade. Resumindo, tivemos que alombar desde o -2 até ao 3.º andar com as malas pelas escadas. Eu muito cansada e já sem folego desabafei:
- Puxa, filho a mãe está cansada!
- Xim, ah Di tambein!
- Puxa, que cansada!
- Xupa, qui anxado!
J
Coisa mais fofa!

terça-feira, 15 de abril de 2014


Agenda cheia, cheiíssima. Páscoa na beira-baixa, fim-de-semana em Londres, casamento no norte, férias na Boavista… Ufa, até perco o folego e ainda por cima só de coisas boas. O pior mesmo, é o raça do cesto da roupa suja que não lhe consigo ver o fundo há semanas!

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Família.


Afinal de contas do vale a vida sem termos com quem partilhar as alegrias, as tristezas, o dinheiro? Do que vale a vida se não tivermos quem amar e se não formos amados?
Nada, não vale de nada. Por isso, compreendo quem opta por ganhar menos e ficar cá perto dos seus. Por isso, apoio quem leva consigo os filhos, a mulher, o marido e a tralha toda para onde quer que seja esse lugar e reconstroem uma vida nova. Por isso, compreendo os que desistem e regressam para junto da família e começam tudo de novo com uma fé inabalável de que vai correr tudo bem. E corre, corre mesmo.
Sem os que amo, nada faz sentido.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Minha querida Benetton.


Ontem fui à Benetton e vim de lá encantada com a nova coleção Primavera / Verão. Colorida, casual, descontraída, amorosa… Apetecia-me trazer tudo, mas contentei-me com uma malha e um top mostarda. E devo dizer que esta loja da baixa é de longe a mais bem conseguida de todas as lojas da Benetton que eu conheço. Espaçosa, organizada, arrumada, limpa e com empregadas simpáticas e competentes. Fica a promessa de lá voltar.





E quando aquela pessoa de palmo e meio que nós amamos mais do que a nossa própria vida, nos enche de beijos e nos diz assim vindo do nada, tão espontaneamente: “Gosto muito de ti mamã!”?
O nosso coração explode de felicidade. Uma felicidade diferente de todas as outras, nunca antes saboreada. É um turbilhão de sentimentos que nos sufoca, que nos enche o peito de orgulho e os olhos de lágrimas, mas é acima de tudo o reconhecimento do amor que depositamos, do tanto que damos e do tanto que abdicamos, é a assimilação de que estamos a fazer um bom trabalho, pelo menos o melhor que sabemos e que conseguimos. E sim, o nosso amor é reciproco, mesmo que dali a cinco minutos nos diga “a mamã é má”, porque os contrariámos, porque lhes ralhámos e não os deixámos fazer um qualquer disparate ou traquinice.
Ontem, o meu coração explodiu de alegria, quase que me saltava de dentro do peito!
Não te dou, não te troco, não te empresto.