... sobre histórias de amor; gosto de escrever sobre dias felizes e primaveris; gosto de escrever sobre a minha felicidade e a felicidade alheia. Gosto especialmente de escrever em manhãs quentes e ensolaradas como a de hoje, a de ontem e a de amanhã. Gosto de escrever nos dias em que acordo com o som dos pássaros a chilrear no parapeito da janela do nosso quarto e do cheiro da terra a secar depois de uma semana de intensa chuva. Inspiro-me nos movimentos do meu bebé que dentro de mim procura a posição mais confortável e inspiro-me no meu amor por ele e pela nossa pequenina família. Gosto de escrever sobre os meus desejos e sobre os sonhos que juntos - eu e o meu amor - partilhamos e que passo a passo vamos alcançando um atrás do outro. Inspiro-me num Je ne sais quois qualquer que habita a sua personalidade e me faz sentir a mulher mais feliz do planeta. Inspiro-me no amor a tudo e a nada. Inspiro-me no amor em geral. Inspiro-me no meu amor por eles. Inspiro-me no meu amor pelos conhecidos e pelos desconhecidos, também. Não gosto de escrever sobre temas amargos, tristes e deprimentes. Talvez por ser supersticiosa e acreditar nessas teorias novas, que para mim fazem todo o sentido e que quando testadas parecem não falhar. Mas, existem momentos mais fortes do que a minha boa vontade de ver o mundo pintado de azul-bebé ou filtrado pela visão entusiástica do papel de parede às riscas que forra e alegra o quarto que aguarda a chegada do nosso filho. Existem momentos energicamente negativos, que me arrancam do meu mundo perfeito composto de realidades e pensamentos felizes e radiantes, que me chutam, que me sufocam e que me afundam numa realidade pessimista e depressiva. Nem sempre tenho forças para me desenvencilhar desse pessimismo depressivo e muitas vezes dou por mim a caminhar nesse embalo morno e tranquilamente manhoso que me arrasta para um fosso sem fim à vista. Até que, subitamente, travo bruscamente, insiro novos dados no GPS que me guia o coração e meto uma nova mudança na minha mente. Troco o pessimismo pelo optimismo, o rancor pelo amor, e vomito toda a negatividade sobre o teclado do meu computador. Às vezes escrever sobre a merda que nos rodeia tem o mesmo efeito laxante que uma Água das Pedras. Purifica-nos e desanuvia-nos, não o estômago, mas a alma. E por este motivo, abro algumas excepções e nem sempre escrevo sobre o Amor, também escrevo sobre tudo e sobre nada. Mas hoje está uma manhã ensolarada por isso vou deixar-me de merdas e pensar em alegrias.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Que orgulho que tenho de ti!
Admiro a tua resistência aliada à generosidade e simpatia que tão bem caracterizam a tua personalidade e que fazem de ti o mais afável dos seres.
Admiro a tua honestidade e integridade sempre de mãos dadas com a amabilidade e a cordialidade
Admiro até a tua tenacidade tantas vezes confundida com teimosia, - e que tantas e tantas vezes já me esgota a paciência -, mas que graças a ela estamos unidos, para sempre, nesta e noutras vidas.
Aprecio a tua calmaria ponderada que abranda e suaviza a minha impetuosidade temerária sempre pronta a travar novas batalhas. E sim, gosto de viver sobre a alçada protectora e apaziguadora da tua personalidade polida e cortez..
Contigo a vida tem outro sabor. Os sonhos sabem a realidade e a conquista e o amor, esse grande tema, esse sem dúvida, tem o teu sabor.
Dizem que a vida é dos que resistem e arriscam, dos que sonham e vão em frente na persecução dos seus objectivos, sonhos, desejos e fantasias. Então meu caro grande amor devo-te dizer que a vida é tua; a vida é minha; a vida é nossa e que unidos ponto a ponto conquistamos cada capítulo desta nossa autobiografia.
Sabe-me tão bem ter-te junto a mim.
Subscrever:
Mensagens (Atom)