Pois é, já devia ter aprendido a lição, e não fazer planos
quando o meu Di faz parte desses mesmos planos, e a verdade é que faz sempre. O
rapaz pequeno é a personagem principal da minha vida.
Resumindo, este fim-de-semana estava convencidíssima que ia
descansar muuuuitooo, dormir muuuiiiitoooo (hoje em dia 8 horinhas é mais do
que bom), pôr a leitura em dia, alapar o rabo no sofá e não mais o tirar de lá
a não ser para responder às minhas e às necessidades básicas da minha cria, mas
nãooooo. NÃO aconteceu nada disso. O meu Di ficou com uma tosse infernal que o
atacava especialmente quando estava deitado e não dormiu nem isto, nem uma
pontinha, nem de noite nem de dia. Irra, maldita tosse que não largava o meu
pirralhinho. Passei as noites em claro com o meu Di ao lado, ora vira para
lá, ora vira para cá, couf, couf couf, mais uma biqueirada nas minhas costelas,
destapa-se, couf, couf, couf e agora quase que cai da cama, “e agora é que eu
arranjei uma bela posição, aiii como eu adoro deitar-me em cima da minha mamã,
estou mesmo bem, vou dormir um bocadinho enquanto ela zela pelo meu soninho.”
Adoro quando o meu Di adormece em cima de mim bem coladinho
ao meu coração, cujo bater só ele conhece profundamente, tem este hábito desde
que nasceu, mas a verdade é que eu não consigo pregar o olho com ele nesta
posição, tenho medo de me virar e o magoar, então passo o tempo que ele dorme
em silêncio abraçada a ele, a sentir-lhe o cheirinho dos cabelos fininhos, que
de quando em vez me fazem cócegas no nariz. Aproveito para fazer planos a longo
prazo, (sim, porque eu cá é que não sou parva, já não me engana mais nenhuma
vez, pelo menos até me esquecer da última J), e até faço a lista de compras para
a semana. Mas essencialmente agradeço. Agradeço a Deus o melhor que algum dia recebi,
este filho que amo tanto, e que me faz tão feliz.
Deixa lá dormes para a semana! – penso satisfeita abraçada ao
meu maior amor.
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