Ontem à noite quando me
preparava para deitar chego ao quarto e vejo o lindo trabalho que o meu Di fez.
Tinha atirado com as gavetas da mesa-de-cabeceira todas no chão. Ralhei com ele
à séria e disse-lhe que se voltasse a fazer que o castigava.
Ele – Mas o Di xó quia o
tojo do homem anana! (Tradução: o Do só queria o estojo do homem aranha!)
Eu altamente furiosa e
cansada de apanhar as coisas dele: - Não quero saber! E estás proibido de
argumentar!
Ele todo meloso com um
sorriso de orelha a orelha. – Ohhh não xala axim com o Di minha xoxinha canina!
(Tradução de xoxinha: fofinha)
Não aguentei e tive de
sair do quarto para me rir, toda babada, claro!, porque não há coração de mãe
que resista a tanto mel, quando voltei foi mais ou menos assim:
Ele: Então, tás tiste ou
tás xiliz? (Tradução: Então estás triste ou estás feliz?)
Eu: Estou mais ou menos!
Ele: Ohh
Eu: Levanta-te e vai
fazer xixi.
Ele: Não quéiu.
(Tradução: Não quero.)
Eu: Ai, ai!! Que eu
chateio-me de novo contigo!
Ele: Tá bein, tá bein.
Poque tás a ralhar com o Di outavez! – Disse enquanto calçava os chinelos e
ria.
Eu: Porque o Di não obedece à mãe!
Ele: Não digas ixo xua
maluquinha xoxinha! Eu gosto tanto da ti.
E o meu coração a
derreter-se cada vez mais!
Quando veio da
casa-de-banho:
Ele: Chega pa lá sua
miudinha linda, vamos faxer óó.
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