Faltava-me
a liberdade, sentia-me sufocar. Não poder escrever sobre emoções, angústias e
outros sentimentos que apesar de pouco nobres e menos altruístas também fazem
parte do meu carácter, estava a dar comigo em maluca. Talvez por vergonha, por falta
de coragem, por medo de magoar, de ferir, de desapontar, quem amo e quem me
ama. Agora, aqui estou eu, é verdade que numa versão anónima e secreta, menos encantada,
mais terra, mais perspicaz, mais astuta mas muito mais feliz e aliviada. (Sim,
porque isto de tentar ver beleza até naqueles que passam a vidinha a dizer mal
de nós, é esgotante e depressivo!) E sempre, sempre muito optimista.
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