Ser
mãe foi sem dúvida o melhor que a vida me deu. Nada se compara a este
sentimento arrebatador, que me enche a alma e me põe o coração aos pulinhos.
Tudo se renovou, tudo se iluminou. Hoje compreendo o outrora incompreensível. As
prioridades redefiniram-se. O que anteriormente era relevante hoje já não tem
tanta importância assim, ou vice-versa. Sou bem mais paciente, muito menos
ansiosa e deixo a vida rolar esperando, sempre, o melhor. Até as horas das
birras, ou do “não quero dormir, quero pular e brincar toda a noite até cair
para o lado”, enquanto eu, de tão cansada, até dormia numa cama de pregos, são
incrivelmente compensadoras. Mas não deixo de me sentir cansada. As constantes
noites mal dormidas reflectem-se no meu rosto olheirento e nos meus braços
cansados de embalar aquele pequeno e pesado pestinha que adora bater palminhas
em horas impróprias. Sim, é verdade que me sinto exausta e cansada, mas tão,
tão… feliz e rendida aos encantos deste bebé que tanto amo.
A
minha verdade, sou eu que a escolho.
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