Sou péssima para arranjar títulos.
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Não compreendia muito bem aquela
velha rivalidade sogra versus nora ou vice-versa. O exemplo que tenho em casa é
o inverso dessas quezílias. Os meus pais sempre foram sogros exemplares para a
ex-mulher do meu irmão e tratam o meu marido e a minha cunhada com muito
respeito e amizade. Quando a minha amiga L confidenciava comigo as zangas e embirrações
que tinha com a sogra, eu achava tudo aquilo um enorme disparate, mesmo que por
vezes os meus próprios sogros não fossem muito agradáveis e algumas das quais
fossem até mal-educados. Contudo, tentava sempre relevar a situação, especialmente
por amor e respeito ao meu marido, mas também porque achava que no fundo eram
boas pessoas e parte daquela amargura era devido a ciúmes e ao medo de perder o
filho. Mas se há coisa que não tolero é que tentem comandar a minha vida. Não
admito que se intrometam nas minhas decisões e muito menos que tentem impor as
suas vontades. Não tolero conflitos, nem inveja. Não permito interferências na nossa
relação. Quem comanda o meu pelotão, sou eu. Não preciso de coligações para
governar a minha casa. A minha paciência esgotou, “enchi o saco”. Está-me cá a
querer parecer que as coisas vão mudar. Ai vão, vão!
MEEEDOOO
- Não por favor, todas menos a Fanny. Não tragas a Fanny. A
Fanny não!! Por favorrrrrrrr. – Gritei, esta noite, quando acordei estarrecida
com tamanho pesadelo. Sonhava que o meu mais-que-tudo, não tinha encontrado
nenhum exemplar da Heidi então trouxe para casa a Fanny como “souvenir” dos
Alpes. Só de pensar até me arrepio.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
De lá dos Alpes...
Diz que vai trazer a Heidi cá para casa. Graças a Deus, que a
Klum é Alemã e só sobra a boneca animada. Fofinha como ela só, lá isso é
verdade, mas tão atarracadita, que me deixa super-descansada. Nada a temer.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
(imagem: and it's love)
O papá marchou até aos Alpes Suíços, à travaille, é claro!
Pois que nós não o deixávamos ir sozinho caso assim não fosse. Sua alteza, o
filhote, e sua aia, a mamãzinha, (com muito prazer!) marcharam até à praia.
Passeámos de triciclo e até tivemos direito a pisar a areia. Estava um dia
lindo, quase perfeito, não fossem as já sentidas saudades do nosso amor.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Ontem foi dia de queixas da professora do meu D
O meu pequeno piratinha decidiu distribuir beijinhos por
todos os coleguinhas da sala. Seria genuinamente enternecedor este seu gesto ternurento
e amigável, não fosse o caso de utilizar os seus dentinhos afiados para pespegar
os ditos ósculos. (adoro esta palavra! Parece nome de peixe.)
Na sua investida não escapou a cabeça da Nônô, o pulso do João e a mão do Diogo. Assim todos de uma rajada. Zupppa. Tomem lá e não digam que vão daqui.
Quando recebi a queixa preguei-lhe um ralhete, que julgo não ter sortido qualquer efeito, já que me rendi ao seu sorriso encantador e o enchi de beijinhos repenicados. (sem dentes.)
Na sua investida não escapou a cabeça da Nônô, o pulso do João e a mão do Diogo. Assim todos de uma rajada. Zupppa. Tomem lá e não digam que vão daqui.
Quando recebi a queixa preguei-lhe um ralhete, que julgo não ter sortido qualquer efeito, já que me rendi ao seu sorriso encantador e o enchi de beijinhos repenicados. (sem dentes.)
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Hoje fechei a loja
(Imagem -temp files)
Parece que levei uma paulada na
nuca. Dói-me tudo, desde a ponta do dedo do pé
até á ponta do meu maior fio de cabelo. Cheira-me que é mais uma das viroses que o meu D trouxe
para casa. O meu D está de greve, não come. E o pouco que come vomita. Mas sempre com um enorme sorriso nos lábios. Que
amoroso que o meu menino é.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Há anos...
...que frequento a zona de Sesimbra e nunca tinha ido
ver o Carnaval. Confesso que desde miúda, que não sou dada a carnavalices nem a
nada dessas esquisitices, mas digo-vos sinceramente, então não é que aquela
festarola surpreendeu-me. E pela positiva! Quase parecia que estava no sambódromo
do Rio. (mentirinha, estou a exagerar.) Existiam fatos e fatiotas para todos os
gostos. E havia quem não tivesse fato nenhum, ou apenas um fio dental a tapar
sabe-se lá o quê. (Houve momentos que fiquei na dúvida.) Existia “peixe” para
todos os gostos. Desde a petinguinha bem torneada, ao bife de atum gorduroso e enjoativo.
Cada um mostrava os seus dotes de dançarinos e havia quem mostrasse outras
coisas mais.
No ímpeto da algazarra, até eu dei um pezinho de dança ao som
dos tambores. Mas o que eu mais gostei foi de ver o meu D, enfiado na sua
farta cabeleira loira de palhaçinho. Isso é que foi Carnaval!
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Ontem foi como os ciganos...
… ou quase! Aliás, foi muito parecido. Em número foi
precisamente o mesmo, só mudou o género. Foram 3, mas não foram 3 dias de
festa, foram 3 festas. Uma de manhã, na escolinha, uma ao almoço, e uma ao
jantar! Cada vez que um de nós cantava os parabéns o meu D sacudia as perninhas
e intervalava entre umas palminhas e uma “pitinha põe o ovo”, mas sempre, com
um enorme sorriso. Quando todos nos calávamos, começava ele a cantarolar e a
bater palminhas. Um amoroso, o meu filhote. Tanta alegria, tanta felicidade, tanta
simplicidade, tanta autenticidade. Tanto para ensinar, a tanta gente.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Parabéns ao meu filho
Faz hoje 1 ano quando o vi pela primeira vez. Nunca
esquecerei o seu rostinho pequenino imaculadamente perfeito. Jurei-lhe amor
eterno e rezei até ser dia. Agradeci a Deus, ao Universo uma, duas, três, cem,
mil, um milhão de vezes por tamanha dádiva.
Hoje festeja o seu primeiro ano de vida. E tão cheio de vida
que ele é! Tanta energia, tanta alegria, tanto amor. Cada dia mais inteligente,
mais hábil, mais perspicaz e simpático. De sorriso fácil sempre pronto para
mais uma gargalhada. Vê-lo crescer e amá-lo é o melhor que a vida me dá. É a minha
fonte de inspiração, a minha maior razão de viver, esta vida que deixou de ser
só minha, para passar a dividi-la com este pequeno grande Ser, que tanto amo.
A tua chegada deu um outro sentido à minha vida, uma
importante e saborosa razão de viver. Amo-te muito.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Mémories
Faz hoje 1 ano estava eu deitada num dos quartos da MAC. Até
à hora nada de contracções nem outras complicações. Só as águas que rebentaram durante
a madrugada indicavam que o meu querido D estava-se a preparar para nos saudar
com o seu nascimento.
E o pai que nunca mais chegava! Irra, maldita greve dos
transportes! Sempre em ocasiões impróprias.
Pelas 9:00am entra a médica de serviço, (rodeada de
estagiárias armadas em Sô Doutoras, de estetoscópio à volta do pescoço), e
espeta-me aqueles dedos horrorosamente compridos. Do mais brutamontes que possa
existir.
- Aiiii… - gemi de
dor.
- Doeu?? E isto não é nada. – Gozou uma das estagiárias.
- Burricalha, parvalhona. – Pensei.
- Ohhhh, isto ainda
está muito atrasado… - constatou, a burricalha mor.
O primeiro aniversário do meu D
Amanhã o meu
D celebra o seu primeiro ano. de vida. Para a escolinha decidi eu própria fazer o bolo. Será de
cenoura. Simples e saudável.
2 chavenas de acucar
1 chavena de oleo
4 ovos
2 chavenas de farinha
1 colher de chá de fermento
Ingredientes
3 cenouras grandes cruas partidas aos bocados2 chavenas de acucar
1 chavena de oleo
4 ovos
2 chavenas de farinha
1 colher de chá de fermento
Preparaçao
Deitam-se todos os ingredientes à excepção da farinha e do fermento, na
liquidificadora (maquina dos batidos).
Quando a cenoura estiver toda triturada, tudo em creme, deita-se a mistura numa
tigela e junta-se a farinha.
Mistura-se bem e vai a cozer em forma sem buraco, barrada de margarina e
polvilhada de farinha.
PS: Vamos lá
a ver se não o queimo!
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Mémories
Fará esta madrugada 1 ano que me vi grávida pela última vez; em
que tu ainda vivias neste espaço exíguo só nosso, onde partilhávamos cada
segundo da nossa existência; em que ainda eras só tu e eu; em que ainda eras só
meu.
Anuncias-te a tua vontade, estava quase na hora. Rumámos (nós, o
avô e a avó) à maternidade, mas tu vacilaste. Ainda era muito cedo. Só nascerias
dali a 26 horas. Foi a melhor noite do “Dia dos Namorados”, que alguma vez tive
ou terei.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Adoro estes fins-de-semana em família
Têm sabor a amor
confitado em cama de alegria. Cada vez mais, aprecio a constante presença dos
meus pais na minha vida, aliás, nas nossas vidas. Estes avós babados e
orgulhosos dos seus mais recentes tesouros, o meu D e a minha sobrinha, que
lhes trouxeram uma lufada de ar fresco e vitalidade às suas vidas. Os sorrisos,
os beijos e os abraços de boas-vindas à chegada como se não nos víssemos há
meses, e o até manhã, com a certeza de que é mesmo até amanhã, mas que perante
as doze horas de pernoite, que se avizinham, parecem uma eternidade.
Desde miúda que sempre me agradou estar com os meus pais. Não
falo só em viver com eles, em partilhar o conforto de uma vida despreocupada
sob as suas alçadas protetoras, mas sim conviver, divertir-me, brincar, e
apenas estar. Estar só por estar, só para os ver, só para os admirar e sempre,
sempre para os proteger. Quase sempre foram bons momentos, quase sempre foi boa
vontade, quase sempre foi felicidade, quase sempre foi harmonia, mas sempre,
sempre foi amor.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Ando cá com um azar do caneco
Primeiro,
queriam-me cortar a luz. Hoje, logo pela manhã, já com o rabo do meu D ao léu (a
cheirar a cocó que tresandava), em riste para ser lavadinho, (em casa nunca uso
toalhetes, “não há nada melhor do que a água para lavar todo e qualquer
excremento humano” - palavras da pediatra) e com a água a correr há mais de 5
minutos e nada daquele magnifico calorzinho! NÃO HAVIA GÁS!
–
Ohh, NÃO! Valha-me Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo então, tu queres ver que me
cortaram o gás! – pensei, já arrepiada, enquanto me antevia dentro do polibã, enregelada, enquanto tomava um banho gelado. (Nestas alturas torno-me na
mais católica das cristãs!)
Resumindo:
ouve uma fuga de gás à entrada do prédio e tiveram de cortar o dito cujo em todo o edifício.
O meu cabelo está nojento, de tão oleoso está colado à nuca. Sim, porque água
fria nem vê-la. Não tenho coragem, não consigo de maneira nenhuma, meter-me
debaixo de um chuveiro com água a menos de 38.º. O meu D teve que limpar o
rabinho com as Huggies e não pôde fazer o seu "chapinhanço" matinal. O maridão
foi o único que se safou, pois levantou-se às 6h da matina e a essa hora ainda
não se tinha dado o dito incidente. Só espero que logo à noite já tenham
reposto este precioso bem de primeiríssima necessidade, caso contrário teremos de emigrar para a casa dos meus papás.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Será que é de mim...
Será
que ando extremamente sensível, ou tenho mesmo razão, e é uma grandessíssima
falta de educação tratar alguém por “Ela” ou por “Ele”; “Aquela” ou “Aquele”? Ehpá,
dá-me cá um nervoso miudinho quando ouço estas blasfémias. Soam-me a
obscenidades. Juro que prefiro ouvir um palavrão bem puxado, a um “Ele” ou uma
“Ela”. E pior ainda, quando empregam estas mini-asneiras (nem sei o que lhes
chamar!) não só para substituir o nome próprio de alguém, como também, para se
referirem a alguém presente no mesmo espaço físico. Ali mesmo, lado a lado! Coladinho!
Ombro no ombro! Face to face! Raiosmapartam se isto não é uma verdadeira falta
de educação.
Conheço
uma família onde todos se tratam desta forma. A mãe, não é a “mãe”, nem é a “mulher”,
nem mesmo é o seu nome próprio, é “ELA”, o filho não é o “meu filho” ou o “teu
irmão” é “ELE”. E quando se referem aos de fora, piora ainda mais um pouco. Fazem-no
sem qualquer pudor ou consideração. Quando, ocasionalmente, utilizam o nome
próprio para se referirem a alguém, não usam os triviais títulos, “Senhor” ou “Senhora”.
Mesmo que esse alguém seja uma Senhora para cima dos oitenta anos. Rrhhhhhh,
caaa nervos.
Tenho
para mim, que não precisamos de seguir um protocolo rígido, até porque sou
apologista de uma vida descontraída, mas não exageremos. Tratarmo-nos com
modos, consideração e amabilidade é uma questão de educação e não de
formalidade.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Que abençoada que eu sou
Logo
pela manhã levo tantos miminhos do meu filho. Sou coberta de beijinhos babosos
que me roubam o creme e me deixam o rosto molhado e escorregadio, festinhas sapudas,
abracinhos fortes e amorosos, mordidelas indolores, sorrisos traquinas, tudo à
mistura com umas quantas “pitinha põe o ovo” e umas palminhas de comemoração
por mais um dia que se avizinha fantástico cheio de energia, alegria, novidades
e muito amor. As nossas manhãs são sempre soalheiras e coloridas, mesmo que
faça tempestade lá fora. Mesmo que chova a potes, mesmo que faça um frio de
rachar, as nossas manhãs são sempre calorosas e animadas. São sem sombra de
dúvida uma das partes do dia que eu mais aprecio. Esta demonstração de amor
inabalável e gratuito dá-me força e inspiração para enfrentar mais um dia com humor,
serenidade e boa vontade.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Fim-de-semana
Por
vezes, sabe-me tão bem um fim-de-semana assim caseiro, sem pôr o pé na rua, sem
tirar o robe quentinho (feio que até dá dó, mas quentinho como ele só!), enroscadinha
nele a ver as nossas séries favoritas, enquanto o nosso filho brinca cheio de energia
viva mesmo ali à nossa frente para, de quando em vez, nos felicitar com o sorriso
maroto mais lindo do mundo. Adoro quando ficamos só os três. Reforçamos os
laços, enriquecemos a nossa existência de amor e carinho profundos, damos asas
à imaginação e inventamos novas brincadeiras. Adoro a minha pequenina família,
grande em Amor. Fecho as portas à mediocridade e
embriago-me desta alegria de viver este grande amor.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
2
horas à espera para fazer um RX. Depois
de uma dolorosíssima espetadela de uma agulha de quase 30 cm, para análises ao
sangue, (estou a brincar, não doeu tanto assim! A enfermeira foi impecável!), esfomeada,
já quase a desfalecer, cheia de tonturas e de nervos devido à espera e nada. Nada
de ouvir o meu nome saído daquele altifalante fanhoso. Caramba, ainda dizem mal
dos hospitais públicos, que são demorados, que o serviço não presta, que isto e
aquilo, etc. Realmente, no privado não existem dois médicos por sala, cada qual
com o seu paciente a vomitar um para cima do outro, como me aconteceu nas
urgências de pediatria do Santa Maria, quando uma criança expeliu um vómito que
por um triz não atingiu o meu bebé, mas em termos de espera estão ali taco a
taco. A única diferença é que no privado pagas e não bufas.
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