Têm sabor a amor
confitado em cama de alegria. Cada vez mais, aprecio a constante presença dos
meus pais na minha vida, aliás, nas nossas vidas. Estes avós babados e
orgulhosos dos seus mais recentes tesouros, o meu D e a minha sobrinha, que
lhes trouxeram uma lufada de ar fresco e vitalidade às suas vidas. Os sorrisos,
os beijos e os abraços de boas-vindas à chegada como se não nos víssemos há
meses, e o até manhã, com a certeza de que é mesmo até amanhã, mas que perante
as doze horas de pernoite, que se avizinham, parecem uma eternidade.
Desde miúda que sempre me agradou estar com os meus pais. Não
falo só em viver com eles, em partilhar o conforto de uma vida despreocupada
sob as suas alçadas protetoras, mas sim conviver, divertir-me, brincar, e
apenas estar. Estar só por estar, só para os ver, só para os admirar e sempre,
sempre para os proteger. Quase sempre foram bons momentos, quase sempre foi boa
vontade, quase sempre foi felicidade, quase sempre foi harmonia, mas sempre,
sempre foi amor.
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