Será
que ando extremamente sensível, ou tenho mesmo razão, e é uma grandessíssima
falta de educação tratar alguém por “Ela” ou por “Ele”; “Aquela” ou “Aquele”? Ehpá,
dá-me cá um nervoso miudinho quando ouço estas blasfémias. Soam-me a
obscenidades. Juro que prefiro ouvir um palavrão bem puxado, a um “Ele” ou uma
“Ela”. E pior ainda, quando empregam estas mini-asneiras (nem sei o que lhes
chamar!) não só para substituir o nome próprio de alguém, como também, para se
referirem a alguém presente no mesmo espaço físico. Ali mesmo, lado a lado! Coladinho!
Ombro no ombro! Face to face! Raiosmapartam se isto não é uma verdadeira falta
de educação.
Conheço
uma família onde todos se tratam desta forma. A mãe, não é a “mãe”, nem é a “mulher”,
nem mesmo é o seu nome próprio, é “ELA”, o filho não é o “meu filho” ou o “teu
irmão” é “ELE”. E quando se referem aos de fora, piora ainda mais um pouco. Fazem-no
sem qualquer pudor ou consideração. Quando, ocasionalmente, utilizam o nome
próprio para se referirem a alguém, não usam os triviais títulos, “Senhor” ou “Senhora”.
Mesmo que esse alguém seja uma Senhora para cima dos oitenta anos. Rrhhhhhh,
caaa nervos.
Tenho
para mim, que não precisamos de seguir um protocolo rígido, até porque sou
apologista de uma vida descontraída, mas não exageremos. Tratarmo-nos com
modos, consideração e amabilidade é uma questão de educação e não de
formalidade.
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