Hoje,
duas das pessoas que mais adoro fazem quarenta e um anos que ataram as suas
vidas num nó cego, tão apertado que jamais será ou foi desfeito. Toda a minha
vida vi os meus pais juntos, unidos, nem sempre em perfeita sintonia, é
verdade! Nem sempre o sol brilhou para eles, muitas vezes ralharam e
discutiram, mas, muitas mais vezes, riram, festejaram e amaram. E sempre,
sempre partilharam um amor incondicional, um amor imortal. Tenho um grande
exemplo de vida, espero ser uma boa discípula e conseguir seguir exactamente as
mesmas pegadas deste amor lamechas (que é como o amor te de ser!) e que daqui a trinta e
três anos sejamos nós (eu e o meu amor) a festejar os nossos quarenta e um anos de
casados.
PS:
Sim, os meus pais casaram pelas noivas de Santo António. E não, na altura não
era nada piroso!
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