Mamã, tó não mamã, tó não!
(Tradução: escola não mamã!)
Diz-me o meu rapaz pequeno de beicinho quando reconhece o
edifício da escola. Fico triste, esta sua atitude deixa-me pensativa, mas quando
sou recebida pela educadora e pela auxiliar tão amorosas e queridas com ele e com
todos os meninos, lembro-me que em todas as visitas surpresa que fiz sempre me
senti satisfeita e aliviada por me certificar que o meu menino é tratado com
carinho e respeito. Aliviada mas triste, porque gostava que ele ficasse na
escola com um sorriso de orelha a orelha, sem choraminguices. Mas ele é assim,
um choramingas e um mimoso com a sua mamã. Não me admira eu também sou assim
com ele e também preferia estar na sua companhia durante todo o dia, todos os
dias do ano. É algo que não me cansa, e jamais me cansará, muito pelo
contrário, adoro.
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