Esta
amizade com a minha amiga Déborah foi o início de uma mudança na minha forma de
ser e de estar. Na altura achava-a uma miúda diferente de todas as outras, que
eu já conhecera e que me fazia sentir nas nuvens. Hoje compreendo que essa
diferença era a felicidade que emanava e a sua forma de estar de bem com a
vida. Era feliz porque recusava-se a ser infeliz. Acho que não o fazia por
saber de leis universais e outros temas actuais, fazia-o porque não sabia ser de
outra forma. A felicidade era-lhe algo inato. Quando a conheci passei a
compreender que afinal a minha mãe tinha razão, que afinal os dias são pintados
de muitas cores.
Acredito
que nada nem ninguém aparece na nossa vida por acaso ou por coincidência e se
existiu um motivo forte para ter conhecido a Déborah no colégio, hoje passados
vinte anos também existe um motivo forte para nos termos reencontrado e eu acredito
que uma amizade como a nossa jamais se esquece. Eu nunca a esqueci. ♥
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