Eu expliquei-lhe que era um comboio subterrâneo. Ele adorou.
Cada vez que as portas fechavam imitava o apito. Ti, ti, ti ,ti. J Que fofo que o puto é!
Tive uma vez mais a constatação daquilo que algumas pessoas
me querem fazer querer que não. O meu rapaz pequeno é a minha fotocópia. Uma
senhora que se sentou mesmo à nossa frente confirmou-o. Eu acenei disse que ele
era realmente parecido. Ela disse: “Não é parecido, é igual! É lindo como a
mãe.”
Foi o suficiente para mais ninguém poder comigo naquele dia,
tão babosa e convencida que fiquei, mesmo sendo um piropo de uma senhora e não
de um Deus grego qualquer, tipo Bruce Springsteen, ou um Eddie Vedder ou um Gianecchini.
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