No sábado à noite fomos
lá para os lados de Alfama com os nossos amigos com quem não estávamos há muito
tempo. Não conhecia de todo aquela zona e censuro-me por nunca antes ter tido a
curiosidade para visitá-la. Quantas vezes saímos do nosso país para visitar
outras cidades e depois descuramos das nossas.
Subimos colina acima e
fiquei encantada com as ruas e vielas estreitas, com as casas antigas e
pequeninas e especialmente com o espirito bairrista e brejeiro das pessoas que
ali habitam.
A pior parte, e foi
mesmo o único aspeto negativo da noite, foi o jantar num restaurante onde nos
serviram sardinhas e febras, com quinze dias de frigorífico já a entrarem em
decomposição. Fiquei com a coluna e nádega esquerda todas lixadas porque a
explanada ficava num declive e não tinha estrados para endireitar o chão. Para
não falar que passei a noite a segurar o prato e o copo com medo que fossem
parar à messa do camone ao lado.
Resumindo: pagámos oitenta euros por uma refeição péssima e um atendimento ainda
pior.
Pensei: “Como é que
estes tipos querem cativar a clientela, se praticam preços de restaurantes de
primeira e servem comida de tasca reles? Assim não dá! E depois culpam o
governo, quando fecham as portas.”
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