... veio um pack de emoções e sentimentos nunca antes vividos. A
maioria deles deixam-me estupidamente feliz, sinto-me apalermada, atordoada com
tamanha felicidade, anestesiada com este amor que mal me cabe no peito, que
cresce de dia para dia e do qual tanto me orgulho. Este meu amor pequenino,
chamado Di, o maior amor do mundo, maior do que a vida.
A
par deste amor vem o medo, o medo de o perder, o medo de que algo realmente mau
lhe aconteça, o medo de que não seja feliz, o medo, o medo, o medo…, a merda do
medo. Como viveria sem ele? Como vivi tantos anos sem ele? Dou por mim a pensar
na falta que ele sempre me fez.
Desde
que o meu Di nasceu, vivo em estado de sobreaviso permanente, são vinte e
quatro horas por dia sem baixar a guarda. Mas sei que na realidade não poderei
fazer muito mais, para além de zelar pelo seu bem-estar, educação, conforto,
saúde e acima de tudo rezar. Rezar por ele, por nós, pelas nossas vidas e pedir
-Lhe que lhe indique as coordenadas do caminho para a felicidade e que um dia,
quando eu partir, Ele o leve a passear pela vida na palma da Sua mão, como se de um
parque temático se tratasse, sem grandes sobressaltos, quedas, encontrões,
trambolhões ou arranhadelas, até nos encontrarmos novamente, lá nesse tal lugar
onde se encontram as almas que são queridas. Mas que seja eu, sempre eu a
esperar por ele lá no paraíso.
Não
te dou, não te troco, não te empresto.
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