Confesso fiquei ainda mais rendida aos encantos do Reynaldo
Gianecchini. Já achava, aliás sempre achei, aquele homem uma bênção dos céus, um
encanto de moço, lindo de morrer, mas ontem depois de ver as entrevistas dele
com a Clara e a Judite, ambas de Sousa (engraçado, há anos que as vejo e só
agora reparei que partilham do mesmo sobrenome), conquistou-me de vez.
Conquistou-me a sua doçura e o modo despretensioso e sensato
com que encara a vida e o seu protagonismo. Conquistou-me com a sua espiritualidade
e força interior, fez-me crer que não sou maluca por acreditar numa crença chamada
Amor, que engloba todas as religiões do mundo. Com a sua força, fé e amor
confirmou-me que existe um bilião de razões para a existência de um conjunto de
factores milimetricamente delineados, por uma força maior, que permitem a nossa
vida aqui neste planeta no meio deste enorme universo. (Tudo fica mais fácil se
compreendermos a razão da nossa existência.) Ajudou-me a conferir que a vida é realmente
o que é, que os planos nem sempre são cumpridos, que devemos aceitá-la e
vive-la Agora, porque o amanhã é uma incógnita. A sua luta e sobrevivência corroboraram
a minha maior convicção, a crença de que tudo se encaminha no rumo certo se
aceitarmos sem resistência e agradecermos com amor o que a vida nos oferece.
Só um aparte, repararam na Judite e na Clarinha? Derretidas
que eu sei lá, nem nunca tinha ouvido a Judite gargalhar daquela maneira.”Credo
agora é que foi Judite.”- Pensei quando ouvi o som estridente do seu riso. Deixa
lá, eu se calhar faria pior figura. Compreendo a tua manifesta felicidade, não
se apanha um Giani todos os dias e entrevistar o Giani não é o mesmo que
entrevistar o Sócrates ou o Senhor Primeiro Ministro. Ohh se eu te compreendo!
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