quinta-feira, 30 de setembro de 2010

E o que apetecia umas quantas destas! hummm

Ao que parece estamos todos lixados. Só aqueles c@#$& é que não apertam o cinto! Porquê que ao invés de terem reformas a duplicar ou a triplicar, não se ficam por apenas uma como todos os outros que não têm poleiro? De certeza que poupariam uns valentes dinheirinhos que poderiam ser empregues na assistência social, na saúde e na educação de TODOS os portugueses.
É pá, mas não me levem muito a peito. Isto é só a opinião de alguém que não percebe nada de política! É só assim, aiiii como hei-de dizer, talvez uma ideia, pronto!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A noticia


Estou grávida! Estou grávida??!! Estou GRÁVIDA!! Meu Deus será que estou mesmo GRÁ-VI-DA?! – Pensei, não querendo acreditar na partida que o destino me pregara.
- “Amor estás grávida! Eh, Eh, Eh!! Amor acredita! Tu estás grávida!”-
Deitada na cama, já que por momentos fiquei incapaz de me suster de pé, pensava:
É pá estou mesmo GRÁVIDA! NAAHHHH!! Que disparate! – abanei a cabeça para sacudir tal ideia que me toldava o pensamento.
A mim estes testezinhos de meia tigela não me enganam! Isto não é fiável! Eles fazem isto para enganar o pessoal. Quantas e quantas mulheres já não foram enganadas por estes testes, hum?! Pensavam que estavam grávidas e depois foram ao obstetra e zás. Grande desilusão! Não estavam grávidas coisíssima nenhuma, essa é que é essa!
Mas espera lá. – esbugalhei os olhos no tecto branco - A farmacêutica disse que era 99,0% fiável. E na embalagem diz precisamente a mesma coisa! Meu Deus será que estou mesmo GRÁVIDA!
- “Eh, Eh, Eh, amor, vamos ser papás! Estás grávida, amor! Vai nascer o nosso necas! Amor acredita, TU ES-TÁS GRÁ-VI-DAAAAA!”
NAAHHHHHH!! Não me cheira, até porque o período está quase para me vir. Já há uma semana que ando a sentir as dores do costume. Isto está quase aí à porta. Mais um dia ou dois e o Benfica entra em campo!
-"Amor estás maluca ou quê?! Tu ESTÁS GRÁVIDA!"
MEU DEUS ESTOU MESMO GRÁVIDA! – Caí finalmente em mim.
Mas nós não tínhamos planeado nada disto! O Bebé só deveria nascer para o final do ano que vem! Não estava nos nossos planos eu engravidar agora! Não este ano! O que vamos fazer agora? O Francisco começa hoje no emprego novo. E se as coisas não correm bem? O que fazemos?! Oh meu Deus! Que medo! Até já estou enjoada!
Mau!, não é que me sinto mesmo enjoada! Espera lá, isto é sintoma de …. Nahhhhh! – abanei a cabeça regredindo novamente para o patamar de negação - Tenho a certeza que não estou grávida. Foi o impacto desta notícia que me deixou nauseada. Bom, mas pensando bem, ultimamente tenho-me sentido um bocado indisposta e enfartada. Eu bem o avisei que devíamos ter tomado precauções suplementares. Já algum tempo que deixei o comprimido milagroso e como tão bem diz o velho ditado “quem anda à chuva molha-se” e numa dessas enxurradas que costumam abater cá pelo nosso quarto, (existem graves problemas de infiltração lá em casa!) esquecemo-nos do chapéu-de-chuva na gaveta da mesinha de cabeceira. Mas também era preciso ter muita sorte para, logo ao primeiro deslize sair brinde! Seria pontaria a mais!
De volta à realidade:
Bem, seja aquilo que Deus quiser. Se estou grávida agora era porque tinha de ser agora e não antes nem depois.
Esta foi a minha reacção ao resultado positivo do teste de gravidez que tinha comprado de véspera e que assegurava um resultado 99.0% de fiabilidade.
A notícia apanhou-me completamente desprevenida. Usurpando todos os nossos planos a curto prazo deixou-me em estado de choque, quase perto de um colapso nervoso. Contudo, devo dizer que este petit filhote da sua mamã, com o qual Deus me brindou, e que ainda se encontra dentro de mim, neste lugar só nosso, onde nada nem ninguém pode intervir, é já o que de mais importante, amoroso e maravilhoso me aconteceu na vida. Amo-o mais do que tudo. Ainda sinto um friozinho na barriga quando penso que em Fevereiro o terei nos meus braços e serei responsável pela sua vida. Contudo adoro a ideia de o poder cheirar, abraçar e mimar só como as mamãs sabem fazer. No dia em que nascer será com toda a certeza o mais feliz da minha vida. Vou quere-lo sempre pertinho de mim, mimá-lo e educá-lo. Desejo-lhe o melhor que a vida tem para lhe oferecer. Agradeço a Deus por esta dádiva.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Palavras para quê!!

O que mais poderei dizer, para além de que este grãozinho minúsculo de gente já se tornou no centro da minha vida!
Já te amo tanto meu Necas pequenino!



quarta-feira, 8 de setembro de 2010

É assim ...

Como é possível viver em simultâneo a pior e a melhor fase das nossas vidas?
É simples! É sentir uma alegria imensa manchada por um sentimento de medo e de angústia que nos impede de celebrar e partilhar essa felicidade. É ter uma montanha de motivos para festejar e tropeçar na infelicidade de uma má notícia. Ou pior ainda, é alguém cortar “o nosso barato” só porque sim, só porque lhe apetece, só porque é um filho/a da p…a de um egocêntrico/a arrogante e cínico/a.
É assim que me sinto. A viver a maior das felicidades que alguma vez senti, (incomparável com qualquer outra já vivida), mas sempre acompanhada daquela nuvem negra que teima em pairar sobre a minha cabeça.
Pelos menos será assim até terça ou quarta-feira.
Que Deus nos ajude. Ele vai ajudar-nos.

Ou um destes!!

Já estou a salivar!

E a seguir um destes!!

Hoje vai marchar um destes!! Ai vai, vai!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Acredito na medicina em Portugal. Até então tenho tido maioritariamente boas experiências. Graças à competência de alguns profissionais o meu pai viu-se livre de um cancro no pulmão, a minha mãe tem a coluna de uma miúda de 20 anos e toda a nossa família já se viu livre de uma miopia desgraçada que não nos deixava enxergar um palmo à frente dos olhos, qual nevoeiro cerrado.

Contudo choca-me o tratamento frio e rude de alguns médicos que no alto da sua lastimosa e ignorante prepotência nos tratam como se de um motor com a bobinagem queimada nos tratássemos e cujo diagnóstico é a rebobinagem do mesmo. Eu que me deixo facilmente dominar pelos sentimentos, faz-me espécie gente cujo coeficiente emocional fica muito aquém das expectativas dando lugar apenas à razão a tiracolo da petulância e da rudeza. A esta gente falta-lhes a sensibilidade, a afabilidade, a cortesia entre tantas outras qualidades. E não é por uma questão de impaciência ou de cansaço. E mais do que uma questão de carácter ou de falta profissionalismo é uma questão de formação e de falta de amor ao próximo.

O coeficiente emocional é sem dúvida um ponto a melhorar para muitos dos profissionais de saúde do nosso país que são sem dúvida excelentes técnicos com um faro apuradíssimo para maleitas insuspeitas e difíceis de detectar, mas tenho para mim que na sua formação falta-lhes a cadeira da compaixão e do amor.