terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Olá amiguinhos e amiguinhas,

Espero que tenham tido um feliz Natal na companhia dos vossos entes mais queridos. O meu correu lindamente, na companhia dos que mais amo. O Pai Natal, este senhor bochechudo, cuja foto está aqui ao lado, e ao que parece tem um part –timezeco como Striper num bar lá para os lados da Lapónia, não me desiludiu! Ou foi a minha mamy, que como sempre nunca me desilude? Que durante todo o ano e especialmente nesta quadra é a mãe Natal mais generosa de toda a nossa família e de outras famílias também! Hummmm…. talvez a segunda hipótese seja a mais correcta! Aliás é com toda a certeza a única, absolutamente, verdadeira. A minha mamy faz parte daquela estirpe rara, feita de uma massa diferente repleta de generosidade. Daquela que dá infinitamente mais do que aquilo que recebe. Os seus presentes são sempre os que suscitam mais curiosidade e ansiedade de serem abertos. Por corresponderem a um infinito bom gosto e por estarem impregnados de amor e delicadeza reservados exclusivamente ao seu destinatário.
Dela recebi muitos presentinhos lindos, os quais lhe agradeço muiiiitooo, especialmente o amor e companheirismo. Agradeço também ao meu papy, ao meu mais-que-tudo, ao meu mano, à minha amiguinha do coração, à minha tia Júlia e aos pais do meu mais-que-tudo. Gostei de todos os presentes, cada um à sua maneira! Mas acima de tudo agradeço-lhes o amor e a amizade. Para o ano estamos cá de novo!

Com três letrinhas apenas…

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Ahhhhh!!!! Já me esquecia!!!!

Também desejo muito que este senhor gorducho com ar simpático, que está aqui ao lado, com o rabiosque de fora, assim como que a fazer um Strip Tease, e que pela chicha mais parece irmão da D. Lady Balofa e primo da Popota, desça pelas nossas chaminés abaixo, no meu caso é pelo exaustor!, e nos deixe umas caixinhas assim como estas, ao lado da árvore de Natal!
Não sei como é que o tipo vai fazer isso! Mas estou convencida que o fulano é malabarista ou coisa que o valha, como aquele chinês do Ocean’s Eleven ou Twelve, já não me lembro! Mas isso agora não interessa nada! O que é realmente importante é que ele apareça e não venha de mãos a abanar!

FELIZ NATAL para todos!!

Com três letrinhas apenas…



PS: Em todo o caso, já tirei as placas de inox do meu exaustor, para facilitar-lhe a tarefa e para o coitado não ficar com a marca dos buraquinhos naquele rabiosque fofo!

FELIZZZ NATAAAALLLLL!!!


Amiguinhas e Amiguinhos,

Gostaria de não usar as frases clichés do costume, um tudo-nada pirosas, que de tanto pronunciadas e ouvidas já nada nos dizem. Contudo, não posso deixar de vos desejar, especialmente a vocês, amiguinhos e amiguinhas, um FELIZ NATAL, repleto de momentos de alegria, amor e boa vontade. Desejo, veemente, que esta quadra aqueça os nossos corações gélidos e egocêntricos e que nos ensine a viver e a partilhar, mais e melhor.

Com amizade.
Com três letrinhas apenas…

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Ajudem-nos!!

Aqui há dias no programa da Oprah ouvi algo que aceito como uma verdade absoluta. Foi qualquer coisa do género: “A humanidade de um ser humano mede-se pela forma como interage com os animais de espécie diferente.”
Amiguinhos e amiguinhas vamos lá a ser mais humanos e toca a ajudar estas princesas e estes "princesos"!! Basta ir ao link abaixo, e fazer um donativo. Qualquer donativo por mais pequenino que seja, já é uma GRANDE ajuda!
http://www.uniaozoofila.org/index.php?option=com_content&view=article&id=27:contribua-com-as-suas-quotas-e-donativos-em-generos-ou-monetarios&catid=5:como-ajudar&Itemid=16


Não me cheira a Natal!!!


Tenho saudades do Natal! Tenho saudades do VERDADEIRO NATAL! Daquele em que me lambuzava toda com as filhoses que o meu padrinho amassava com orgulho e que me deixavam os cantos da boca cheios de pequenos grãozinhos de açúcar a cada dentada; e, confesso, cheia de azia, também. Ou do cheiro adocicado da calda das fatias douradas, fritas com amor pela minha tia e que faziam as delícias dos miúdos lá do pátio. Tenho saudades de palmilhar as ruas de mão dada com a minha mãe à procura do presente ideal para o pai e para o mano. Tenho saudades da noite da consoada, onde só era permitida a entrada a nós; os quatro mosqueteiros! Tenho saudades das manhãs do dia de Natal em que abríamos os presentes e eu fingia uma admiração excessivamente teatral, (que não enganava nem o menino Jesus deitadinho nas palhinhas debaixo da árvore de Natal, a levar com o bafo da vaca e do burro, (Blhac!!! Coitadinho!), e que me olhava incrédulo com tamanho atrevimento! Desde já aqui vai o meu pedido de desculpas para Ele. - Sorry menino Jesus! Mil perdões!), quando desembrulhava e apreciava, pela milionésima vez, as botas novas ou o salão de cabeleireiro da Barbie onde já faltavam peças de tanto já ter sido mexido e remexido! Enfim, tenho saudades do cheiro a Natal. E acreditem ou não, este ano nem sequer me cheira a Natal! Eu que herdei do meu padrinho, este amor pela quadra e que mesmo após a sua partida sem bilhete de retorno, no inter-céus com destino ao paraíso, o bichinho continuou cá dentro. Mas este ano é completamente diferente! Vou deixar, pela primeira vez, os três mosqueteiros sozinhos na noite da consoada para combater numa outra qualquer batalha que não é verdadeiramente minha! Sei que sentirei a falta do abraço da mãe mosqueteiro, das piadas do pai mosqueteiro e até mesmo do mau humor do mosqueteiro júnior. Mas em compensação será a primeira consoada com o meu mais-que-tudo, e como diz o velho ditado, não há bela sem senão.

PS: Dia 25 tiro a barriga da miséria de miminhos, abracinhos e piadolas! LOLLLLLL

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Ora bem, vamos lá a esclarecer um pontinho!

No seguimento dos rumores de uma possível gravidez que me imputaram sem que eu, a suposta grávida, evidenciasse qualquer saliência abdominal de tal feito, venho informar-vos, meus caros amigos e amigas, que não!, não estou grávida. Estou única e exclusivamente medonha e estupidamente cansada. Daí a baixa tensão.
- Ah mas quem anda à chuva molha-se! E tal! Vê lá! Tens mesmo a certeza que não estás grávida? – Comentam.
- Sim, é verdade que quem anda à chuva molha-se. E olhem que eu apanho valentes chuvadas com bastante regularidade. (ao contrário do que diz a Sra. D. Lady Balofa, parente da Popota) E devo dizer que às vezes é com cada temporal!, que nem vos conto! Com direito a raios e coriscos, e tudo e tudo!
Mas também é verdade que quem anda à chuva e quer evitar apanhar uma grande molha usa um bom chapéu-de-chuva. E eu uso! LOLLLLL

quarta-feira, 25 de novembro de 2009



Porque será que sou um alvo tão apetecível de comentários vorazes, invejosos e destrutivos? Porque será que o meu aspecto provoca assim tanta polémica e inveja? Eu, que desde a adolescência nunca me achei nada de especial! Claro que também não sou parva, e tampouco pretendo exibir qualquer tipo de falsa modéstia, pois, tenho a perfeita noção que no conjunto até sou agradável à vista. Mas afinal tenho que mudar a minha opinião e aumentar a minha auto-confiança, porque ao que parece, devo ser uma gaja BOAAAAA comó milho! Ora, se assim não fosse estas fulanas e beltranas invejosas, comó caraças, não me usariam como principal alvo de agressividade gratuita.
Ora vejam lá se esta gaja é ou não é uma invejosa sem qualquer tipo de formação!

- O que é isso que estás a tomar? Estás doente? – Perguntou-me no mais alto da sua presunção, a Sra. D. Lady balofa, parente de 1.º grau da Popota, (só no que no que diz respeito à chicha, porque a Popota é bem mai linda!), exibindo o seu colar de ouro que se vê a 500 metros de distância, qual colecte reflector.
- São umas vitaminas! – Respondi
- Vitaminas?! Para quê? Com umas … dessas, achas que precisas de vitaminas?! – Disse com os decibéis quase no máximo.
- Ando com problemas de tensão baixa! – Respondi acanhada sem saber o que havia de dizer.
- Ah, se tivesses um marido que te … todos os dias, já não tinhas a tensão baixa! – Voltou a aumentar os decibéis animando a coisa com gestos pouco ortodoxos, até para uma Sra. D. Lady balofa.

Como sou uma parva que nunca tenho uma resposta na ponta da língua à altura desta Sras. D. Ladys Balofas invejosas, aqui vai uma bem fresquinha acabadinha de ser pensada.

- Oh Sra. D. Lady balofa, parente de 1.º grau da coitadinha da Popota, que não tem culpa nenhuma, se ter umas … voluptuosas e sensuais que exaltam à vista de qualquer um é sinónimo de saúde então eu esbanjo. Mas se ter umas … grandes e descaídas, rodeadas de pneus e gordura são sinónimo de saúde e longevidade então devo informá-la, Sra. D. Lady Balofa, que a senhora vai viver, no mínimo, até aos 500 anos como as tartarugas. Só que com uma diferença, a sua carapaça ao sol derrete!
Já no que diz respeito à tensão baixa, a sua deve ser baixíssima, pois segundo a sua explicação isso depende do número de … que se dá. E só cá para nós sem que ninguém nos oiça, e defendendo uma velha máxima que me acompanha há algum tempo, quem muito fala sobre determinado assunto é porque sente falta disso! Percebeu a ideia?! Ou quer que eu explique melhor? Ok, eu explico então! Ou seja, quem fala muito em dinheiro é porque tem pouco dinheiro, quem fala muito em sexo é porque pratica pouco sexo! Tchanannnn!! Por esta a senhora não esperava! Descobrir-lhe a careca! LOLLLLLL

Fotos da Turquia




Paisagem de uma das praias de Antalya


A caminho de Cappadocia


Imagem de um Dervish

 
Interior de uma Mesquita


Entrada do Mevlana Museum - Mausóleo de Rumi


Uma mesquita


Hotel em Konya


Museu em Antalya com a imagem de Ataturk


Castelo mandado construir por um sultão e onde Gaudi se inspirou para a Construção da Sagrada Familía.


Uma cidade subterrânea Kaymakly


O Inicio de uma aventura








Goreme


Vale da imaginação


Chaminés das Fadas


Perge - Antiga cidade romana


O nosso autocarro!


Considerado o melhor tapete do mundo! Preferi nem saber o preço!

Viagem à Turquia

Finalmente, já me sinto melhor! A minha cabeça já desceu ao planeta terra mas ainda continua a pairar sobre o Monte Everest. Mas achaques à parte, vamos ao que interessa. A minha PRIMEIRA viagem à Turquia que simboliza a nossa PRIMEIRA lua-de-mel! Sim, porque com toda a certeza não me ficarei pela magnífica e inesquecível Cappadocia e tampouco me contentarei com apenas uma lua-de-mel em toda a minha vida! Terei que ter pelo menos duas por ano!
Confesso que esta viagem foi a que mais me surpreendeu de todas as viagens que já fiz. Confesso também, que se não fosse esta oportunidade que a Livraria Bertrand / Circulo de Leitores, (a quem desde já agradeço) nos proporcionou, a Turquia nunca entraria no meu roteiro turístico e talvez nem nunca olharia para a sua localização geográfica no Atlas que tenho lá por casa.
Geográfica, cultural e religiosamente exprimia-se num lugar que me era pouco apelativo. Parti receosa pensando que iria encontrar um povo fundamentalista e retrógrado a viver no meio do deserto, rodeado por ruminantes de duas bossas. Mas enganei-me! Talvez por minha culpa! Que com a cabeça cheia de conjecturas e suposições mal formadas, não fiz o dever de casa e nem sequer me dei ao trabalho de pesquisar qualquer informação sobre a região a não ser o tempo que lá fazia! Sim, confesso é verdade! E estou cheia de vergonha!
Anatólia é uma terra extremamente bela, abundante e inesquecível, onde a história está entranhada em cada grão de areia que pisamos, habitada por um povo intrinsecamente pouco hospitaleiro, mas verdadeiramente genuíno, honesto, empenhado e valente. Desde o primeiro momento em que chegámos ao aeroporto de Antalya até ao momento de regresso não parei de ser surpreendida. Desde o grupo em que ficámos inseridos, o tal grupo especial, como nos baptizou a nossa querida e fantástica Linda, e do qual já tenho bastantes saudades; ao guia Ufuk que no alto da sua impetuosidade tirana, mas necessária, para manter a ordem, acabou por se revelar num tipo simpático, extremamente profissional e sentimentalóide na hora da despedida. Contudo o que mais me impressionou foi aquela terra abençoada e o amor incondicional que cada turco sente pela sua pátria e pelo seu líder Ataturk; fundador da nação Estado Democrática da Turquia e instituidor de várias reformas políticas, culturais e económicas e que vigoram até hoje.
Nesta nossa primeira vez na Ásia, que de menor não tem nada, (este trocadilho é só para os geograficamente cultos! LOLLL Grupo no qual, vaidosamente, e ainda que vagamente, já me vejo inserida! Pelo menos no que diz respeito à Cappadocia!), Antalya foi a primeira cidade que conhecemos. Uma verdadeira colónia balnear em exponencial crescimento, composta por luxuosos resorts com vista para o cálido mediterrâneo, capaz, num futuro, muito próximo, fazer frente às já maçadoras Canárias, e outras que tais, de nuestro hermanos e um dia qui ça até às paradisíacas Caraíbas. Depois de mais de duas horas de viagem de autocarro chegámos a Konya, uma cidade mais para o interior do país onde visitámos, entre outros monumentos, uma antiga madrasa, uma mesquita e o Mevlana Museum, o mausoléu do filósofo sufista Rumi, antigo centro de aprendizagem dos Sufis Dervishes dançantes e onde se acredita estarem guardados alguns fios de barba do Profeta Maomé.
Contudo, o ponto alto desta viagem, o "crème de la crème”, foi sem dúvida a viagem de balão pela inimaginável e surrealista paisagem da Capadócia. Algo inexplicável, impossível de descrever. Fiquei encantada tal como Gaudi um dia também ficou! (O Ufuk disse que foi naquele lugar encantado, onde Gaudi se inspirou para construir a Sagrada Família em Barcelona. E é bem provável que sim!) Quando subi naquele cesto com um balão enorme a pairar sobre a minha cabeça e vislumbrei aquela imensidão avassaladora foi como se durante aqueles 60 minutos passasse a existir apenas eu e Deus. Um momento incrivelmente mágico, encantador e fascinante apoderou-se da minha mente e confortou-me o coração!
Mais uma vez, agradeço à Livraria Bertrand a oportunidade que nos foi dada congratulando-a pela excepcional organização.
Ao meu mais-que-tudo devo dizer que adoreiiiii a nossa PRIMEIRA lua-de-mel entre as mais de 100 que iremos desfrutar.

“Fui para Portugal para ficar 6 meses e acabei por ficar 6 anos. Se não fosse Turco gostaria de ser Português. Vocês têm um país lindo. Amem o vosso País e a vossa bandeira.” – Frase de despedida de Ufuk, o nosso guia durante 8 magníficos dias e que nos deixou a todos K.O.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Peço desculpa pela ausência do resumo alargado de novidades e histórias interessantes acerca da minha viagem à Turquia. Acontece que, desde que regressei sinto-me meio perdida e confusa, na verdadeira ascensão da palavra. A minha tensão arterial desceu até aos confins (7-5) e sinto como se a minha cabeça não caminhasse juntamente com o resto do corpo, aliás, é como se a dita fosse um ser independente com vida própria a pairar sobre mim. Maldita!! Ontem passei 4h30m na CUF, três das quais foi em tempo de espera! Contudo, já estou a ser medicada e espero amanhã já estar em condições de me conseguir concentrar para descrever tamanha beleza!
Até lá!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

De regresso!

Estou de volta! Regressei ontem da Turquia, e devo dizer que foi simplesmente espectacular. ADOOOOREIII!!!!
Mais logo, faço o relatório completo! Agora tenho de trabalhar!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Ontem..

... eu a passar a ferro as suas t-shirtsinhas, calcinhas e outras coisinhas e ele embasbacado com um sorriso de orelha a orelha enquanto apreciava a boazona da Demi Moore a fazer Striptease no canal Hollywood.
-É pá esta gaja é mesmo, mas mesmo, muita boa! – Única frase pronunciada pelo meu mais-que-tudo, para aí uma dezena de vezes.
Ohh Meu Deus, para o que eu haveria de estar guardada, HAJA PACHORRA!

PS. Quando digo calcinhas refiro-me mesmo a calças e não a cuecas, visto ainda não ter aderido ao acordo ortográfico! E quero ver se não adiro!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Crise de criatividade!

Estou a passar por uma feroz crise de criatividade! O motivo provavelmente deve ser a euforia e o nervosismo que sinto por ir de viagem à Turquia, o que não me deixa dormir há mais de um mês, com receio que o meu mais-que-tudo cumpra a ameaça que me tem vindo a fazer desde que marcámos a dita viagem. TROCAR-ME POR UMA DÚZIA DE CAMELOS!!!! Acho que ele só está chantagear-me, para que eu execute o seu quinhão nas lides domésticas. Mas nunca confiando!
Ahh, e já agora, também estou cheia de trabalho até aos cabelos! Ah, pois estou! E de lides domésticas! Ah pois é!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Forreta ou poupada?! Eis a questão!

Sim, sou poupada, e então?! É crime não gastar dinheiro em merdices como a maioria das pessoas gasta? É crime não ter dívidas? É crime não comprar o último gadget telefónico apetrechado de inutilidades? É crime não utilizar o cartão de crédito para arrecadar mais umas botinhas na Prof ou um vestidinho na Lanidor, a juntar à colecção só para fazer inveja às amiguinhas coquetes? E sim, quando vou ao supermercado cinjo-me única e exclusivamente à minha lista de compras e não!, não caio em tentações de cartões e outras promoções! (Como diz o senhor do Pingo Doce!)
Se sou forreta?! Sim sou, mas só com os chupistas, oportunistas e pedinchões. Normalmente, aqueles que me apelidam de forreta e que fingem puxar pelo carcanhol, ou pior, fingem esquecer-se da carteira, quando é a hora de pagar a conta do jantar.
-“Ah, isso não é viver, é vegetar! Temos de experimentar as coisas boas da vida. E coisa e tal…” - Comentam os endividados até ao tutano ou os oportunistas que contam com o dinheiro alheio para “viver a vida”!
Sim, eu vivo a minha vida conforme me dá prazer mas sempre dentro das minhas poses e nunca gastando mais do que aquilo que ganho. Não consigo comprar nada a crédito; nem um alfinete que seja! Dá-me urticária só de pensar na quantidade de pessoas que compram objectos absolutamente dispensáveis à sua sobrevivência e ao seu conforto sem se preocuparem com o amanhã. Prefiro dormir com a certeza de que na manhã seguinte não terei à porta de casa, um aglomerado de credores tresloucados e ameaçadores. Ou pior ainda, que em caso de desemprego não tenha uma boa poupança para me desenvencilhar por uns bons doze meses.
Àqueles que neste momento estão a pensar: -“É pá esta gaja não é normal!” A minha resposta é NÃO! I'm not a Freak! Bem sei que sou um bocadinho diferente daquilo a que estão habituados, mas acho que os anormais são aqueles que exageram, os que compram compulsivamente não se preocupando com o futuro que se adivinha incerto.
Obviamente, que não conto os trocos na hora de comprar produtos de qualidade e ponho a minha saúde e conforto em primeiro lugar. E digo-vos desde já que adoro viajar, ler e sou bastante vaidosa. Adoro sapatos, roupas, malas, cremes e todos esses acessórios pertencentes ao universo feminino. Mas a diferença entre nós é que eu não exagero! Se tenho uma botas castanhas para quê comprar outro par? Se o meu telemóvel, (que apesar de ser um tijolo, daqueles pertencentes aos primórdios dos telemóveis), ainda funciona para quê comprar um topo de gama cujas aplicações não necessito? Já dizia o velho ditado, que tudo o que é demais enjoa!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Upsss!! Então não é que, não se diz pisca-polos, mas sim busca-pólos!

 Descobri esta maravilha no sábado à noite, enquanto celebrávamos o aniversário da minha mãe. Aproveitei o momento de reunião familiar para contar o episódio da tentativa suicida do meu mais-que-tudo e assim, estragar-lhe a reputação de excelente bricoleur, da qual tem vindo a pavonear-se, indevidamente, desde que começámos a namorar!
Ah pois é!! Um homem que tem um espelho para colocar à 8 meses e mais qualquer coisa, que só montou metade das prateleiras do móvel da cozinha porque já estava cansado, que só depois de termos uma boa parte da roupa estragada se dignou a trocar o estendal, que nos fez viver 9 meses nas trevas porque não tinha tempo para colocar uma lâmpada, and so on, and so on, não pode ser considerado um bricoleur profissional! Nem pensar!!
Contudo, o meu momento de revenje ficou manchado por um estúpido erro de nomenclatura que a meu ver faz todo o sentido, mas que fez as delícias do meu mais-que-tudo, (irritado por lhe estar a denegrir a imagem) que dava pulos de contentamento, com laivos maníaco-depressivos, enquanto repetia: “pisca-pólos, ahhhh, pisca-pólos”.
Ora, e considerando-me uma mulher prática, (daquelas que se não tem cão caça com o que estiver à mão), se a dita ferramenta pisca para comunicar que existe corrente em determinada tomada, porquê que não se há-de chamar pisca-polos ao invés de busca-pólos?! Nada mais lógico!! No entanto, e para os mais cépticos, também não ficava nada mal ter dupla nomenclatura, e assim seguíamos o conceito de dupla nacionalidade da selecção nacional! Contudo, desde já peço desculpa à ferramenta e aos “ferramenteiros” pela minha ignorância relativamente ao verdadeiro nome do instrumento mas, como devem calcular, esta não é de todo a minha área.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Parabéns ao meu mais-que-tudo!



Maitês e companhia à parte mudemos de assunto para coisas bem mais agradáveis!
Parabéns ao meu mais-que-tudo nesta data querida muitas felicidades, muitos anos de vida!! Clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap,clap, clap, clap, clap, clap
Viva, Viva, Viva!
Amor amo-te muito. Espero que contes muitos e muitos aninhos ao lado da tua quiducha! Ahhh, e desejo veemente que te deixes dessas ideias suicidas e que não voltes a pôr o dedo na tomada! O busca-pólos vem a caminho!! Hihihihihi!
AMOOOO-TE!

Maitê, agora a sério amiguinha, POUPA-NOS!



A nossa amiga, a tal fofinha que costuma cá vir vender livrinhos e fazer teatro e que acha os "portuguesis isquisitos"! Ainda não se lembram dela?! Ohhh!, a tal que não sabe distinguir um cipreste de um pinheiro, e que cospe nas fontes! Ahhh, já se lembram! Pois é, é essa mesma, a Maitê. Vejam lá que agora a fofinha diz que foi tudo uma “brincadêra casêra”!! Diz "qui brinca com quem tem afecto” ou será que ela se enganou e queria dizer POR quem tem afecto!
Ohh Maitê estás um bocadinho confusa e SONNNSSSSAAAA!!! Não adianta, não venhas com desculpas porque nós nunca mais vamos comprar os teus livrinhos nem ver as peças de teatro em que participes! Pelo menos até nos lembrarmos!
Ahh!, também diz que goza com a falta de formação do Presidente Lula! Pfffffffff grande coisa!! Se ela se ouvisse!!

Maitê, por favor, NÃO VOLTES!


Vem cá para vender mais livrinhos de caca que os Portuguesisss isquisitos tis contam uma hitorinha aqui ná térrinha queridinhaaa!”

Olhem que a senhora para além de não dar uma para a caixa culturalmente, ainda por cima é, como hei-de dizer… esperem só um bocadinho que vou ao dicionário ver um sinónimo de porca, já que porca é uma palavra muito forte, até para uma senhora que cospe na fonte do Mosteiro dos Jerónimos.

Ora vamos lá a ver:
porca (ô)
s. f.
1. Fêmea do porco.
2. Fig. Pop. Mulher suja
3. Zool. Género tipo da família dos suídeos.
4. Fig. A carne deste animal.
5. Fig. Pessoa suja; imunda.
6. Trapalhão; que faz as coisas atabalhoadamente.
adj.
7. Sujo, imundo.
9. Indecente, obsceno.

Se excluirmos os pontos 1, 3 e 4 tudo mais se aplica!

“Não leva natas, mas é tão levinhooo!”; “É o rio Tejo qui tá no marr”– Ohhh my Good! Poupa-nos!!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Arrumações


Há precisamente 9 meses e 13 dias juntei os meus trapinhos com os trapinhos do meu mais-que-tudo e passámos não só a dividir o Éden do amor, (a melhor parte!) como também, todos os arrumos, gavetas e roupeiros existentes lá em casa.
Sim, é verdade que a maioria das gavetas encontra-se apetrechada de tops coloridos, de babydolls insinuantes e lingerie confortável para os dias de TPM e sexy para as noites más calientes; cremes hidratantes e óleos perfumados proliferam harmoniosamente pela casa de banho juntamente com perfumes e batons. Enfim, toda uma parafernália de objectos pertencentes e imprescindíveis ao universo feminino mas indecifráveis e inúteis aos olhos de um macho viril, (quer dizer, excepto a parte dos babydolls e da lingerie!), predomina e concorre deslealmente com os fatos cinzentos e camisas enfadonhas do universo masculino, fastidioso e nublado, como ele só!
Ok, admito que abusei! Sim, é verdade que usurpei um bloco de dez gavetas, cinco prateleiras, três quartos do roupeiro e outros espacinhos e afins, que estavam desertos e tristinhos sem uma única peça que fosse, como companhia, e apenas e exclusivamente para que não ganhassem pó, (ai que grande mentira!!), pousei umas camisolinhas e umas malinhas. Tudo com as melhores das intenções! (cof cof cof).
Mas, convenhamos que a culpa não é minha, ora essa! Que culpa é que eu tenho se o vestido verde só faz pendant com as sandálias brancas compradas no Pablo Fuster? Ou se a partir dos trinta uma vasta e completa gama de hidratantes se torna imprescindível para me manter sexy e atraente. Obviamente, que não posso pura e simplesmente atirar com tudo para dentro de uma gaveta e já está! Até porque se tenho alguma mania, é a mania das arrumações. Gosto de tudo organizado e limpinho. E além do mais, convém assinalar dois pontos importantíssimos a ter em consideração:
1. O facto de me besuntar todas as noites e manhãs com cremes e óleos, assemelhando-me a uma patanisca acabada de fritar, é única e exclusivamente com o intuito de agradar o meu mais-que-tudo;
2. E por último, mas não menos importante, se executo tarefas domésticas a duplicar então, também tenho de ter mais contrapartidas, ou seja, espaço a triplicar! (cof cof cof)

domingo, 4 de outubro de 2009

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

"Fuck You" (Lily Allen)



Ai! Ai! Tanto que eu gostava de também poder aumentar uns rabos e enchê-los de celulite! E esticar até mais não, umas quantas línguas venenosas!? Isso, então seria Divinal! Pô-las a arrastar pelo chão! Assim todos saberíamos quem nos quer “Fuck youuuu … very much ohhhhh lalalalalaaaaaa”.

Aposto, que as ruas andavam limpinhas, limpinhas! Envenenadas, é verdade, do veneno destilado pelas cascavéis, mas limpinhas!


terça-feira, 29 de setembro de 2009

Vamos concretizar o sonho do Luís Monteiro!


Vamos todos votar no Luís Monteiro para ir na expedição à Antártica. Força Luís (com acento)!! Ele merece, depois de tanto esforço!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Estava a ver que ficava viúva...

Ontem dia de tarefas domésticas, andava eu entretida a limpar o nosso ninho de amor, quando inesperadamente ouço um gemido que me fez engolir em seco e me deixou o coração aos solavancos. Corri para sala e lá estava o meu mais-que-tudo, agarrado à sua mão chamuscada, (habituada única e exclusivamente às teclas do seu portátil IBM), a mais de 20 metros de distância da lâmpada que estava a tentar colocar!
- O que foi amor? – Perguntei assustada enquanto o abraçava.
- Ufaaaaaaaaa, ufaaaaa! – Obtive como única resposta a sua respiração profunda enquanto os seus olhos esbugalhados me fitavam, sem me verem.
- O que foi amor? Estás-te a sentir mal? – Insisti abraçando-o novamente.
- Amor, larga-me, deixa-me respirar. – Sussurrou.
- Ufaaaaaaa. – Novamente a sua respiração profunda e eu já quase a chamar o 112.
Enquanto esperava que ele se recompusesse olhei em redor e fez-se luz. Isto é, só na minha cabeça porque a lâmpada nem vê-la.
-Amor, não me digas que apanhas-te um choque?! – Perguntei incrédula.
- Simmmmm! – Respondeu com a voz esquiva e consternada, agora com a mão que não estava queimada em cima do peito.
- Dói-te o coração?! – Perguntei já entrando no lado da histeria.
- Simmmm. Está a bater muito! – Murmurou
- Queres ir para o hospital?
- Não. Deixa-me só um bocadinho assim.
Colei-me a ele e ficámos ali um bom par de minutos enquanto a cor voltava à sua tez pálida.
- Estas merdas destas construções é no que dá! Um gajo paga uma pipa de massa por uma casa e é enganado. Estes construtores são todos uns vigaristas, uns inconscientes. Escreveram no quadro da electricidade que aquele botão serve a sala mas é tudo treta. Vai um gajo fazer uma instalação e pimba. Quase morre. Filhos da p...! Ca… de merda! – Vociferou depois de se sentir melhor, ainda com os olhos esbugalhados.
- Amanhã vou comprar um pisca-pólos! Um gajo também não tem nenhuma ferramenta de jeito em casa, ou o caraças!
- Ahhhh! Ahhhhh! Ahhhh! – Não consegui conter o riso que funcionou como escape para o meu nervosismo.
- Não me apetecia nada ficar viúva nesta altura do campeonato! – Pensei, ainda histérica! - Tudo bem que ficava sem encargos nenhuns, com a casa paga e se calhar ainda tinha direito a uma indemnização por parte do construtor, por me matar o homem. Tornar-me-ia numa viúva milionária, mas e os nossos sonhos e desejos ainda por concretizar!, e quem é que aturava a minha rabugice matinal?! Nã, nã, não quero esse negócio para mim. Quero o meu mais-que-tudo bem vivinho para o bem e para o mal até que a morte nos separe daqui a uns 100 anos, no mínimo!
- Amor aspiras-te as cadeiras?! – Perguntei, já depois de almoçarmos e de toda aquela tragédia ter terminado, enquanto eu levantava a mesa e ele espaldeirava-se no sofá para ver a sessão da tarde.
- Não dói-me os dedinhos queimados! – Respondeu em tom fingido e mimado.
- Amor aspiras-te debaixo do sofá?
- Não dói-me os dedinhos queimados! – Respondeu no mesmo tom.
Estou feita com este, agora enquanto tiver com a bolha no dedo não vai fazer nada cá em casa! Vamos ter chatice! – Pensei, controlando-me para não perder a paciência.
- Amor trás um copinho de água ao teu quido que está muito mal da mãozinha e não pode mexer em nada! – Chantageou.
Pensando bem talvez valha a pena ficar víuva!!

Ps. Já agora o que é essa coisa de pisca-pólos!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O antídoto contra o envelhecimento!



Dizem que esta piquena anda a fazer milagres nos body’s das American Girls.
Ela é a personnal trainer da Madonna e da Gwyneth Paltrow e diz ter um novo método que molda os corpinhos das Ladies, mesmo os daquelas em que a força da gravidade fez mais estragos, qual Pintanguy, mas sem cirurgia! Só com uns saltos, umas flexões e pouco mais e zás!, conseguem um corpinho de sonho, qual Heidi Klum.
Ando eu a estafar-me na natação! Eu também quero uma Tracy Anderson só para MIIIIMMMMMMM!!!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009


Eu quero uma caixinha igualzinha a esta!! Sim, sim a bebé quer. A bebé quer muiiiitoooo… Quem dá uma caixinha destas à bebézusca? Quem dá? Quem dá? Ai, ai, que a bebé vai comprar!!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Cozinha e cozinhados


Anteontem foi dia de pôr o avental e deitar mãos à obra, que é como quem diz, dar cabo de uma abóbora de 7 kilos que se instalara no chão da minha cozinha fazia uma semana.
Após duas horas de intenso trabalho de cortar, descascar e espevitar (se é que esta palavra se aplica a este caso) a dita, lá meti uns bons 3 Kilos das suas entranhas alaranjadas dentro da panela juntamente com outros 3 kilos de açúcar e um pau de canela, conforme menciona a receita no Blog da Flosinha.
Como não sei o que é o ponto de estrada, deixei aquela miscelânea dentro da panela durante umas boas 2 horas, pelos visto tempo suficiente, não só para ultrapassara o ponto de estrada como o suficiente para percorrer o auto-estrada Lisboa / Porto.
Resultado, não fui eu quem deu cabo daquela selvagem e indomável abóbora, mas sim a dita quem deu cabo da panela que quase estorricou; dos azulejos e do chão que ficaram cheios de salpicos pegajosos deixando a minha magnifica cozinha qual torrão de Alicante com sabor a abóbora.
Posto isto, e como não gosto ficar mal vista perante o meu mais-que-tudo, que se farta de gabar os meus cozinhados, agarrei no palha d’aço e esfreguei freneticamente a coitada da panela, fiz uma nova miscelânea, mas desta vez de apenas 1 kilo.
O ponto de estrada?? Esse nem vê-lo. Aliás acho que desta vez nem sequer saiu da garagem!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Red Bull Air Race


Estão a ver esta carinha laroca?! Quem não se lembra deste lindo menino a voar pelos ares da Califórnia montado num caça enquanto fazia aquelas acrobacias malucas enfrentando os perigos e desafios da máquina e da natureza.
Este fim-de-semana esta imagem não me saiu da cabeça. Estive pela segunda vez na minha vida na Invicta para assistir ao magnífico Red Bull Air Race e quase me senti a Kelly McGillis, o par romântico do Tom Cruise, abraçada ao meu Ase Indomável, enquanto contemplávamos todo aquele espectáculo proporcionado por hábeis e corajosos pilotos dentro dos seus M16 e afins. Foi pura e simplesmente arrepiante!!

Patrick Swayze



Esta foi provavelmente a cena de um filme que mais vi em toda a minha vida! Talvez umas 1000!
Imaginei-me vezes sem conta no lugar da “Baby”, a rodopiar pelo salão rodeada pelos braços fortes cheios de músculos bem definidos do Patrick Swayze, ao som do inesquecível “Time of my life”. Foram muitas as vezes que juntamente com as minhas amigua (na altura com 8 ou 9 anos) treinámos os passos enquanto víamos o filme pela milionésima vez, sem que nada nem ninguém conseguisse desviar a nossa atenção da sua pose alinhada, máscula e majestosa, like the wind.

He's like the wind through my dreams
He rides the night next to me
He leads me through moonlight
Only to burn me with the sun
He's taken my heart,
(But) he doesn't know what he's done


Feel his breath in my face
His body close to me
Can't look in his eyes
He's out of my league
Just a fool to believe
I have anything he needs
He's like the wind

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Depois de 4 horas de viagem de comboio com paragem em todas as estações, (onde actualizei a minha leitura), finalmente regressei aos braços do meu amado após 4 dolorosos dias de privação amorosa.

Devia ser proibido gostar-se tanto! O coração devia vir equipado com um “conta-amor”. Assim que excedêssemos a quantidade máxima imposta por lei, zás, pagávamos uma multa!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

De volta à base parental!

Sim, é verdade que estou de volta ao lar parental!

Após oito meses de casório dormi pela primeira vez no meu harmonioso quarto de solteira, situado mesmo ao lado do quarto dos meus queridos papys onde, desta forma, sempre me senti protegida dos papões e dos ladrões!
Já me tinha esquecido do quão fantástico é dormir numa cama sozinha onde me posso esticar e rolar ora para a direita ora para a esquerda, enrolada nos sedosos lençóis com motivos florais, sem ninguém a resmungar-me ao ouvido a dizer que estou a defraudar o espaço alheio. E melhor ainda, sem ter que ouvir o seu ronco ensurdecedor!

Não! Não se assustem, não me divorciei! Continuo juntinha com o meu mais-que-tudo. (apesar do seu ronco, dar direito a divorcio!) O nosso casamento está muito bem obrigada e recomenda-se. Estou apenas a passar estes dias no sempre saudoso e afectuoso lar parental, pois o meu querido teve uma semana de férias a mais do que eu, e rumou à sua rica terrinha, (mais precisamente, Medelim de Portugal, a tal que já vos tinha falado e onde o Pablo Escobar nunca pôs os pés), para uns dias de descanso naquele entediante marasmo.

E perguntam vocês, porquê voltar para casa dos papys e não ficar na minha própria casinha descansadinha sem o buliço provocado a toda a hora e a todo o minuto pelos seus moradores, incluindo a Niki?
- Bom, (respondo eu) porque para além das saudades desta confusão saudável que eu adoro, também tenho, como é que hei-de dizer!?, assim uma, deixa cá ver!, talvez a palavra correcta seja mesmo, cagunfazita!
- De quê? (perguntam vocês, mas só aqueles que não me conhecem bem!)
Resposta: de dormir sozinha naquela casa enorme!

Aposto que ficaria acordada a noite inteira a ouvir todo e qualquer ruído, incluindo os actos sexuais dos meus vizinhos, (que fazem um barulho do caraças!) e o choro do bebé do lado que de três em três horas lembra-se de armar o berreiro! Para não falar da minha obsessão com ladrões e Serial Killers!
Resumindo, seriam cinco noites em claro à espera que amanhecesse o mais rapidamente possível, para me pôr a andar para o trabalho.

PS: Estou cheia de saudades do meu quido!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Férias

De regresso à confusão depois de umas merecidas, desejadas e ansiadas férias.

Devo dizer que estas duas últimas semanas souberam-me a “gingas”. Foram um mix romântico-familiar.

Na primeira semana, bem romântica, por sinal, estive em Peniche acompanhada única e exclusivamente pelo meu mais-que-tudo, onde concretizámos o nosso objectivo principal. Dormir e relaxar! Aliás, acho até que hibernámos, na verdadeira ascensão da palavra! Pudera com aquela geada, nevoeiro, cacimba, ou lá como lhe queiram chamar, que não deixava o sol espreitar e que me congelava os neurónios, com os seus míseros 20º (enquanto o resto do país ardia nuns potentes 40.º), não havia muita vontade de ir a banhos! Estava fresquinho, fresquinho!

Já bem descansaditos e com as baterias semi-recarregadas, rumámos a Sesimbra para uma semaninha de praia em condições. Aqui, acompanhados dos nossos, barulhentos e buliçosos familiares desfrutámos de uns animados banhos na Figueirinha situada na sempre deslumbrante Serra da Arrábida.

Mas o melhor mesmo, foi aquela louca tarde de piscina! E mais não digo! Upsss! Acho que já falei demais!

Agora tenho mesmo de ir trabalhar. Tenho um monte de facturas, orçamentos e afins, a olhar para mim, em jeito de pressão!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Inveja

Entendo a inveja como o trunfo no jogo da sueca. Podemos ter o melhor jogo em mãos repleto de Ases, Reis e Manilhas, mas de repente numa jogada supostamente a nosso favor o adversário deita a última carta e zás! Um pequeno e insignificante dois de Copas, invejoso como ele só, arrasa com o nosso sumptuoso e brioso Ás de Espadas que guardámos com tanto zelo com o intuito de fazer a jogada da noite e arrecadar mais uns quantos pontos numa só vaza.

Era assim que eu me sentia! Arrasada para o resto do dia, quando percebia que eu e os meus, éramos alvo da mais ínfima inveja alheia.

A inveja é a soberana dos sentimentos nocivos e medíocres. É a doença dos coitados e dos infelizes. Dos intriguistas e dos alcoviteiros. Dos descrentes e dos desgraçados. E infelizmente a grande maioria dos Homens, os ditos seres inteligentes, sofrem exageradamente desta patologia! Nunca vi um gato, um cão ou um periquito invejar fosse quem fosse ou o que fosse! Será que somos assim tão inteligentes?! Ou somos apenas estupidamente arrogantes?!

Sei de famílias e amizades desfragmentadas devido a esta maleita pegajosa e epidémica, que contagia e corrompe até o mais inocente dos seres. Existe inveja para todos os gostos e feitios. Inveja do êxito profissional do irmão, inveja da ascensão social do primo, inveja da posição social e económica do tio, inveja por a coisa do vizinho (não interessa o quê) ser maior ou melhor do que a minha, inveja…, inveja…, inveja…, etc.

Contudo, quem nunca sentiu uma pontinha de inveja? Eu já senti! Sempre desejei ter umas pernas iguais às da Heidi Klum, a altura da Malu Mader e ser uma Pop Star como a Madonna.
Existe um tipo de inveja salutar e benigna à qual eu prefiro referir-me de desejo. Desejar o que é belo e atraente, desejar ter ou ser algo melhor não é preocupante e muito menos nocivo. Nocivo é desejar o que é alheio ao mesmo tempo que se desdenha, é criticar o que é belo e atraente e desejá-lo ter ou ser, é censurar a felicidade alheia e desejar senti-la, é criticar invés de elogiar.

Pessoalmente, já ultrapassei aquela fase em que os maliciosos dois de Copas me deixavam mazelas e abriam feridas profundas e difíceis de sarar. Estou vacinada contra essa pandemia. Já passei à fase em que minha indiferença os expulsa naturalmente, e talvez por isso tenha tão poucos amigos e tantos conhecidos. Tornei-me apologista da velha máxima “mais vale poucos mas bons!”.

E a vocês, Srs. Poucos e Sras. Poucas, MAS BONS E BOAS, o meu bem-haja e a minha amizade sincera e genuína! (Vocês sabem quem são!)

segunda-feira, 3 de agosto de 2009


Oh Meu Deus! POR FAVORRRR, tirem-me deste filme!! – Este foi o meu pensamento constante durante o dia de ontem. Quase espetei um punhal no meu próprio coração! Tive de arrancar a faca de serrilha da mão do meu mais que tudo com receio que ele cometesse o suicídio ou qui ça o homicídio! O meu pai fechou a porta de acesso ao barbecue com receio de não se conseguir conter e assar a língua e as cordas vocais de alguma das convidadas!
Tudo isto porque a minha mãe resolveu convidar uma parte da sua família composta maioritariamente pelo género feminino que poluíram o nosso refúgio, para onde semanalmente rumamos à procura de paz e descanso, com gritos, selvajarias, empurrões, incompreensão, intolerância e descortesia, sempre acompanhados de uns indecorosos e pindéricos “bueda fixes” e uns “muita baril”, até deixarem as nossas cabeças doridas e a latejar de dor.
- Bolas, o que vale é que só as convidamos uma vez por ano! – Desabafou a minha mãe enquanto acendíamos um incenso para afastarmos os maus espíritos deixados!
Lembram-se de vos contar a história do baptizado da filha do meu afilhado?! Pois é, meus caros amigos, estas ladies conseguiram arrecadar o prémio da descortesia, incivilidade e pimbalhice! E com distinção!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Aiii que NERVOS!!! Isto é demais para uma manhã de segunda-feira! O QUE É QUE aquele minúsculo frasco azul de DESODORIZANTE está a fazer no armário da cozinha, juntamente com os ovos, arroz, massas e outros itens alimentares???
Amanhã vou-lhe servir o pequeno-almoço na cama, numa cena romântica! Adivinhei o menu!
Torradas barradas com Nivea Roll-on for men, acompanhadas de uma chavenazinha de Vasenol Gel Cuidado intensivo com uma pitadinha de pó de talco!
Acordo-o com um doce sussuro do género, “Good morning my Dear Love”, dentro do meu, mais sexy, baby doll e espero que apanhe uma valente intoxicação alimentar para apreender a arrumar as compras no sitio certo!!
Só falta meter o shampoo no frigorífico ou a Gillette na gaveta dos talheres! Sim, sim, porque nunca se sabe se não será necessário depilar algum bocado de chispe antes de o meter na panela! Mais vale prevenir do que remediar!!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Futebol

Hoje enquanto divagava pela minha Blog Roll descobri que a Pipoca é adepta do Benfica. Daquelas que tem o kit de sócia e tudo, (o que quer que isso seja!), que vai ao estádio, que aplaude quando o esférico entra na baliza, e suspeito que, também, chama nomes ao Sr. Arbitro quando este assinala fora de jogo contra o Benfica.

Eu cá sou daquelas que não percebe nada de futebol. E nem deseja perceber! No liceu, aquando as aulas de educação física, nunca era escolhida pelos capitães de equipa, os quais, na grande maioria das vezes eram as minhas amigas. A equipa que ficava comigo, por imposição do professor, recebia-me com bastante relutância e descontentamento.
- “Oh professor a Pipa não pode ficar no banco como sobresselente?!” – Retaliava a minha amiga Marlene sempre que, à sua revelia, eu calhava na sua equipa.
- “Vê lá se ao menos reconheces os membros da tua equipa e não passas a bola aos adversários!” – Alvitrava a minha amiga Sónia, irritada como se eu tivesse a culpa de a bola ter ido parar aos pés de um colega da equipa adversária!
Sentia-me rejeitada, magoada e até mesmo repudiada. Estes actos pouco louváveis das minhas inimigas em campo, (mas boas amigas para a vida), quase faziam de mim uma adolescente infeliz, problemática e traumatizada. (Por um triz, não me tornei numa meliante, minhas meninas! Ah pois é!) Reconheço que nunca tive o talento do Pantera Negra e é obvio que nunca ousei sonhar em algum dia ser galardoada com a Bota de Ouro e muito menos ter uma recepção calorosa dos meus fãs a desgrenharem-se e a lutarem por um autógrafo, qual Cristiano Ronaldo no Real Madrid. Mas ao menos, deviam ter reconhecido o meu esforço como dissuasora de possíveis golos, sempre que chutava e acertava na canela de um adversário em vez de chutar na bola e o meu talento como comediante, quando acertava em rigorosamente nada, para além do ar, pondo os adversários e os colegas de equipa a gargalhar provocando a alegria e o bem-estar geral.
Bem, mas a verdade é que eu sempre achei o futebol uma grande seca! Excluindo, pois está claro!, o Europeu de 2004 quando o Scolari conseguiu contagiar os Portugueses com a esperança de sermos campeões Europeus. Eu não fui excepção, e confesso que nessa altura me tornei numa adepta fervorosa, histérica, com nervos e suores frios, cada vez que era altura da marcação de penaltys.

Contudo, esta minha natural indiferença pelo futebol transformou-se em algo maior. Apesar de não ser apreciadora do dito desporto nacional, detinha alguma simpatia pelo Sporting (o clube do coração do meu padrinho que me incutiu no espírito algum do seu amor à camisola). Mas, quis o destino que eu me torna-se na mais-que-tudo de um mais-que-tudo Sportinguista fervoroso, com antecedentes familiares facciosos e obsessivos e transformar esta minha pequeníssima simpatia em aversão a tudo o que é verde, tendo comportamentos anormais de repulsa, chegando a fazer figas para o Sporting perder e levar uma “cabazada” de pelo menos 6 a 0 seja qual for o adversário. Para eles o Sporting nunca merecia perder um jogo. Vitima das falcatruas dos adversários que fazem panelinhas com os árbitros, são sempre roubados e vigarizados! Todos os bons jogadores são “feitos” na academia do Sporting e depois vão-se embora. “Os mal-agradecidos! Os malandéresss!”. O Benfica devia passar para a 2.ª divisão e os benfiquistas que também são uns malandéressss, deviam de ter uma diarreia geral.
O meu padrinho e o meu mais-que-tudo que me perdoem mas realmente não há pachorra, para tão mau perder! E confesso, que ainda não percebi muito bem se amam assim tanto o Sporting ou se odeiam ainda mais o Benfica!

Bom, mas esta minha experiência com o futebol não se fica por uns toques mal dados e umas caneladas bem aviadas. E como acredito que tudo o que é repudiado e evitado nos acontece a dobrar, quis o destino uma vez mais que o futebol entrasse pela minha vida adentro. Quando aceitei aquele emprego de secretária, o tal onde os dias pareciam anos e os anos pareciam séculos, descobri que o presidente da empresa era também presidente de um clube de futebol da 1.ª divisão muito bem conotado com provas dadas e uma muito provável ascensão ao terceiro ou qui ça ao segundo lugar no campeonato.
Naquele marasmo vivido dia após dia, sem tarefas interessantes para executar, o futebol, os futebolistas, os treinadores e todas as controvérsias passaram a ser uma das minhas fontes de distracção. E bem divertida, por sinal!
Conheci uma mão cheia de craques, um pouco obtusos e limitados é verdade, mas alguns deles bem giros e todos com umas pernocas muito jeitosas! Que é o que interessa! Ora não fosse essa a principal razão das mulheres irem ao futebol!
Quase apertei a mão ao nosso menino-prodígio, não fosse ele a ter ocupada a pentear-se e a ajeitar a roupa amarrotada depois de levar um valente abraço do meu presidente.
Soube das transferências e das suas avultadas quantias em antemão e conheci o presidente do adversário mais odiado e apetecível dos Sportinguistas, que também não me apertou a mão, creio que por ser um homem muito ocupado! Ah e também não disse “boa tarde”. Acho que também por ser um homem muito ocupado! (E também um bocadito mal-educado! Não sei! Acho eu!!)
Enfim, foi uma experiência engraçada e como acredito que nada acontece por acaso, encontrei um substituto ao fastidioso Sporting.
E como dizia o meu ex-chefe: “A vida já nos dá muitos dissabores e problemas para nos chatearmos com algo que supostamente serve para nos divertir! Por isso quando o nosso clube está a perder trocamo-lo pelo que está a ganhar!”
Por isso: Viva o Braga! Viva! Viva!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Parabéns a mim e ao meu mais-que-tudo!


Parabéns a nós, pelos nossos 5 anos de namoro!
Tenho-me revelado uma pessoa muitoooo pacienteeee!! LOLLLL!!

Parabéns a mim!

Parabéns a mim mesma nesta data querida, muitas felicidades muitos anos de vida!!
Viva! Viva! Viva!
E ontem lá foi mais um a somar aos 30 acompanhada dos meus mais queridos e dos menos queridos, também!! Dizem as más línguas, especialmente as línguas invejosas, que agora é sempre a somar, que os vinte não mais voltarão e que a gravidade não mais nos largará!
Ora, tanto quanto sei nem os vinte, nem nenhuns! Mas, confesso que os trinta têm outro sabor! Qual receita exótica! Uma colher de sopa bem cheia de inteligência, (ao invés da pequenissima colher de chá), perspicácia quanto baste, tudo temperado com muita sedução e uma pitada de beleza a gosto!
Obviamente não me considero nenhuma Giselle Bundechen e muito menos uma Heidi Klum e muito, muito menos a Demi Moore, mas também não estou nada mal para uma comum mortal sem recauchutagem!

terça-feira, 30 de junho de 2009

Parabéns a nós!

O passado dia 26 de Dezembro, há precisamente seis meses, virei mais uma página do livro da minha vida! Não foi uma página qualquer igual a tantas outras, esta foi talvez a mais importante de todas! Aquela em que se muda também de capitulo.Juntei todos os meus trapinhos, meti-os dentro da minha travel bag da Benetton, porque ainda não tenho rendimentos para uma Louis Vuitton, e parti em lua-de-mel nos braços do meu amor, no encalço de uma vida a dois com tudo a que isso tem de direito. Não passeámos de mão dada, pelos Jardins do Château de Versailles, nem tampouco tivemos um final de tarde escaldante, no topo do Empire State Building, daqueles que nos confundem os sentidos e nos invertem a rotação dos eixos, conforme tinha planeado e sonhado, como todas as noivas apaixonadas. Ao invés disso, passámos a nossa lua-de-mel numa aldeola tosca e gelada situada na Beira Baixa, algures entre Castelo Branco e a Serra da Estrela, que se chama Medelim. E desde já, informo que, apesar das semelhanças linguísticas com a célebre cidade Medellín na Colômbia, onde se situava o famoso cartel da droga, Pablo Escobar nada tem a ver com Medelim de Portugal. Medelim é uma aldeia pacata, no meio de nenhures, onde o acontecimento mais importante é a festa da Nossa Senhora do Calvário, que tem lugar no ultimo fim-de-semana de Agosto, e que por sinal é uma grande seca!

Depois de uma lua-de-mel pouco glamorosa, mas muito romântica, pusemo-nos a caminho, rumo ao nosso “ninho de amor”. Foi uma noite e tanto, aquela em que pela primeira vez, dormimos na nossa nova casa, no nosso novo quarto, na nossa nova cama e nos menos novos, e já usados, lençóis que a minha mãe me emprestou e que eram meio metro mais curtos que o colchão. Como se não bastasse o frio que passámos em Medelim, também a nossa casinha se revelou numa pequena filial de Yakutsk (a cidade mais fria do mundo). E não havia amor que conseguisse aumentar a temperatura! Os primeiros dias vividos na nossa nova casa foram longos, quase intermináveis, difíceis e espinhosos! Para além das saudades do convívio e do calor familiar, o frio era desolador, desesperante e até mesmo deselegante, fazendo de mim uma imitação rasca das bonecas matrafonas. Para além dos dois edredões que cobriam a nossa cama, por cima do pijama, ainda vestia uma camisola de lã de gola alta, robe e meias grossas, revelando-me numa noiva pouco sexy e atractiva.
Depois de uma pesquisa exaustiva e de compras infrutíferas de aquecedores, radiadores e outros que tais, chegámos à conclusão que o ideal seria um potente ar condicionado, que transformasse por completo as nossas vidas. Depois de várias visitas de técnicos especializados (diziam eles!), com opiniões bastante diferenciadas relativamente à potência da dita máquina, finalmente decidimos por um maquinão capaz de provocar o degelo no Pólo Norte. A partir desse dia, o sol nasceu para nós e fez-se primavera lá em casa! O meu querido deixou de ligar o secador para aquecer a casa de banho antes do seu duche matinal e nunca mais falou em dormir na garagem, que tinha uma temperatura notoriamente mais agradável que a nossa casa. Eu deixei de visualizar o meu próprio bafo, o meu nariz deixou de pingar e o seu tom rosado desapareceu. Viva a primavera! Viva!

Contudo, as nossas dificuldades pós-nupciais não se ficaram por aqui. Eu e a panela de pressão não nos entediamos de maneira nenhuma, até ela se revoltar e atirar com a canja de lá para fora, numa explosão ruidosa de massa e frango que se colaram aos azulejos e ao tecto. A máquina de lavar a roupa resolveu aproveitar o embalo e também ela manifestar o seu descontentamento expelindo toda a água que continha, inundando a minha magnífica cozinha. Isto tudo, só porque, ficou presa entre o óculo e a máquina, uma minúscula peça de roupa, que agora não vou divulgar qual! Muito sensível esta maquineta, não!?

Enfim, tivemos um começo de vida um tanto ao quanto atribulado. Contudo, a normalidade imperou e hoje vivemos dias de paz aliados a momentos de louca e avassaladora paixão, qual lua-de-mel prolongada. Ah!, tirando os dias em que nos chateamos porque o fulano está muito mal habituado e não quer participar nas lides domésticas! Mas essa parte fica para outras núpcias.

No final de contas, o que interessa, é que cada momento valeu e vale a pena. (Mesmo aqueles menos abençoados!) Estou a adorar esta nova fase da minha vida. Ou melhor, esta nova fase das nossas vidas! Espero e desejo, veemente, que esta história se prolongue até ao ultimo capitulo dos nossos livros e que termine daqui a noventa anos com um: “E foram felizes para sempre!” ou um “Até que a morte os separe!”.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Estou chocada com a notícia da morte do famoso, extravagante e exuberante Michael Jackson. Tive de me beliscar para acreditar!

Não apreciava a sua musica e achava-o detentor de uma personalidade fraca e auto-destrutiva, mas não esperava ouvir uma noticias destas! O homem tinha tudo para ser imortal!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Fim-de-semana de casório!

O calor abrasador fazia-se sentir nos seus imponentes 40 graus à sombra. As gotas de suor escorriam debaixo do meu modelito Prêt-à-Porter de lantejoulas muy sexy. A igreja estava à pinha com os amigos e familiares correspondentes a ambas as partes da parelha de pombinhos apaixonados e felizes.

E não, não foi o meu casamento caso estejam a pensar: “Esta filha da mãe casou-se e não nos convidou!” Foi o casamento da Inês. A minha prima emprestada, filha da minha madrinha e neta do meu padrinho.

Foi um casamento e peras! Há muito que não assistia a uma cerimónia tão bonita, apesar do calor sufocante dentro da pequena igreja de Flor da Rosa.

O copo de água, esse nem se fala! Foi excelente! Deu para o pessoal tirar a barriga da miséria com as divinais e suculentas iguarias alentejanas e apanhar umas valentes carraspanas.

Fiquei impressionada! Especialmente com o Johnny (o pai da noiva), com fama de forreta, que resolveu abrir os cordões à bolsa e não se poupar a nada!

– “ Ele vai pagar uma nota preta, filha!” – Sussurrou-me a minha querida tia Júlia, mulher do meu padrinho, avó da noiva, sogra do Johnny e uma das pessoas mais importantes da minha vida.

Estaria tudo perfeito e aprazível, não fosse a sentida ausência do meu querido padrinho, que nos deixou há onze anos, marido da minha tia Júlia, avô da Inês e também, em execquo com a minha tia Júlia, uma das pessoas mais importantes da minha vida.

No momento de cumprimentar os noivos ainda dei umas fungadelas ao pensar o quanto o meu padrinho ficaria feliz de ver aquela formosa noiva proprietária de uma boa parte do seu grande coração, a sair da igreja nos braços do seu recém-marido. Mas quando o Pedrocas (o irmão da noiva), falou das saudades que sentia do velho Gerardo Capão, aí não me consegui conter e desatei num pranto, que desde se fizera dia, estava entalado na minha garganta.

Contudo, estou segura que o meu padrinho esteve sempre presente naquele dia, ao lado dos que mais amava. Obviamente que não o vi! Não tive nenhuma alucinação e muito menos uma visão da sua aparição vestido de anjinho a esvoaçar sobre as nossas cabeças. Mas pude sentir todo o seu amor e amizade dentro do meu coração.

Viva os noivos! Viva!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Eu cá vou comprar!!





Finalmente, posso gabar-me de conhecer o norte do MEU país! Já não me vou sentir envergonhada nem culpada quando viajar para outra parte do globo. Vou poder fazê-lo de consciência tranquila, pois já conheço um pouquinho mais das minhas origens.

Passei quatro dias fabulosos no Lindoso com a exuberante Serra do Gerês e o Rio Lima como paisagem predominante e apenas á distância da abertura de uma janela. Até a companhia, (que para minha admiração!), foi totalmente agradável. Sem incluir o meu querido, que é sempre um prazer estar com ele, onde quer que seja.

Para além do Lindoso, passeámos por todo o Minho. Tomámos banho numa cascata de água gelada em plena Serra do Gerês onde quase congelei ossos, vimos cavalos selvagens, brindámos com o famoso vinho verde de Ponte de Lima, refrescamo-nos na praia fluvial de Arcos de Valdevez, comemos a posta mirandesa em Viana do Castelo e nem os nuestros hermanos Gallegos, escaparam às nossas investidas turísticas.

Quando se chega a Santiago de Compostela, compreende-se o porquê do orgulho galego na sua Capital. É uma cidade linda, composta por ruas e vielas que de tão antigas (mas muito bem conservadas!) pode-se sentir a presença e até o cheiro dos nossos antepassados.

Para além da história que encontramos em cada canto de cada viela, mercearia, café ou taberna, Santiago de Compostela é também uma cidade cosmopolita cheia de glamour, apetrechada de espanholitos giros!

Pronto está bem! Também existem algumas espanholitas engraçadas!
A sua Catedral é algo de cortar a respiração e é claro que, como verdadeira supersticiosa que sou, não deixei de rezar e beijar o manto do Apóstolo Santiago. O tal que é responsável por todo este frenesim a caminho de Compostela.

Contudo a minha cidade favorita foi Viana do Minho. Fiquei bastante admirada com toda a sua beleza e organização. Pensava que seria apenas mais uma cidadeseca com meia dúzia de mercearias rascas como comércio, mas afinal revelou-se numa cidade bastante aprazível, bonita, limpa e bem arranjada, repleta de lojinhas e restaurantes de muito bom gosto.

Já a Invicta foi a maior das decepções! Que me perdoem os tripeiros, mas aquela cidade já merecia umas boas obras! Para não falar da bendita Francesinha, que me deixou indisposta o resto do dia e que mais parece comer para “cámones”. Depois de uma deliciosa posta mirandesa a Francesinha foi a maior das desilusões!

Adorei cada momento vivido, especialmente aqueles em que viajava conduzida pelo meu querido enquanto contemplava-mos e absorvia-mos toda a beleza com que Deus nos presenteou.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Este foi o texto que enviei para o concurso da activa do mês passado, o qual, para minha grande infelicidade e desolação, não ganhei! Vai-se lá saber porquê!

Casamentos, nascimentos, baptizados e afins, sempre apetrechados de opulentas máquinas fotográficas que ao mais leve click, de um dedito indicador, disparam flashes ofuscantes e contínuos, que nos deixam zonzos.

- Agora são os pais do noivo! – Exclama o fotógrafo, que dirige o desfile composto por modelitos Prèt-à-porter, comprados com alguns meses de antecedência, algures entre a Zara e a Lanidor, com o propósito de surpreender e impressionar os restantes convivas, do sexo feminino, que se olham de esguelha para não darem nas vistas, ao mesmo tempo que cochicham acerca dos sapatos da mãe da noiva.

Quem não tem uma caixa de sapatos cheia deste exemplares fotográficos, guardados para a posterioridade!? Ou, e tendo em conta a inovação tecnológica, uma pen de 4 GB com a memória completamente preenchida!? Todos temos! E no meu caso, que tenho uma família enorme, não só tenho várias caixas, como álbuns e molduras espalhados por toda a casa. Ora, são festas de aniversários dos amigos, ora casamentos das primas, baptizados dos afilhados, concertos do Roberto Carlos no salão Preto e Prata do Casino do Estoril, entre outros acontecimentos sociais e familiares.

Mas e aqueles momentos, ditos normais? Aqueles que pela simplicidade marcam toda a diferença, já que a vida é feita de coisas simples.

Aqueles em que trocamos afectos e carinhos, com os nossos pais, filhos, maridos, irmãos, amigos, etc., e que raramente são captados, por uma câmara fotográfica, mas que são tão mais importantes que aqueles momentos de pose forçada!

Aquelas tardes de verão passadas na esplanada da geladaria onde partilhamos um delicioso gelado que nos deixa o contorno dos lábios da cor de chocolate e que só nos damos conta, quando o nosso mais-que-tudo, com um gesto romântico e amoroso, limpa esses pequenos resquícios adocicados, o que nos deixa ainda mais apaixonadas!

Ou ainda, quando o nosso cão faz uma pirueta seguida de duas cambalhotas só para chamar a nossa atenção!

Confesso que momentos destes, são poucos os que tenho registados na memória da minha pen ou nas molduras espalhadas pela minha casa.

Falta de tempo; esquecimento; a mala é pequena e já não cabe mais nada lá dentro! Talvez sejam boas justificações para não levar o MP3 ou o estojo da maquilhagem, mas nunca deverão ser utilizadas, em momento algum, para justificar a ausência de uma máquina fotográfica, porque cada momento é único e, infelizmente ou felizmente, qui çá, a vida não tem o botão de rewind como os comandos dos, já, obsoletos leitores de vídeo, ou dos actualíssimos DVD’s em que podemos escolher a faixa que gostaríamos de reviver!