segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Maravilhas da maternidade...


Ser mãe foi sem dúvida o melhor que a vida me deu. Nada se compara a este sentimento arrebatador, que me enche a alma e me põe o coração aos pulinhos. Tudo se renovou, tudo se iluminou. Hoje compreendo o outrora incompreensível. As prioridades redefiniram-se. O que anteriormente era relevante hoje já não tem tanta importância assim, ou vice-versa. Sou bem mais paciente, muito menos ansiosa e deixo a vida rolar esperando, sempre, o melhor. Até as horas das birras, ou do “não quero dormir, quero pular e brincar toda a noite até cair para o lado”, enquanto eu, de tão cansada, até dormia numa cama de pregos, são incrivelmente compensadoras. Mas não deixo de me sentir cansada. As constantes noites mal dormidas reflectem-se no meu rosto olheirento e nos meus braços cansados de embalar aquele pequeno e pesado pestinha que adora bater palminhas em horas impróprias. Sim, é verdade que me sinto exausta e cansada, mas tão, tão… feliz e rendida aos encantos deste bebé que tanto amo. 
A minha verdade, sou eu que a escolho.


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