quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Coisinha mais fofinha de su mamacita


O meu Di é um docinho. Meiguinho, simpático, como ele só e beijoqueiro como a mãe, enfim uma infindável porção de características adoráveis que me deixam derretida e orgulhosa deste biscoito mais fofinho do meu mundo. Mas quando o rapaz pequeno sai dos eixos e se transforma num pequeno rebelde, que Deus me acuda e me dê muuuuita paciência.

Ontem no Shopping depois de o sentar em todos os carrinhos eléctricos que lhe apeteceu por mais de meia hora, fez a maior birra alguma vez vista na história da humanidade infantil, quando lhe disse que já chegava porque estava na hora de irmos papar. Chorou, gritou, “nã, nã, nã…”, esbracejou, bateu-me, mordeu-me, deitou-se no chão, arrastou-se pelo chão. Uma vergonha, isso sim. Os olhares reprovadores de quem passava deixavam-me sem saber o que fazer com aquele pestinha. Com vontade de enfiar a minha cabeça dentro de um saco preto, peguei-lhe ao colo e levei-o a esbracejar até ao carro.

- “Má, má, má…” Chamava-me aquela minorca de palmo e meio.

- “A mamã não é má tu é que te estás a portar muito mal. Isso sim.” – Respondi-lhe evitando vociferar “mau és tu, meu pestinha”. Li num livro que não se deve chamar más às crianças, ficam traumatizadas e quem sabe, capazes de se transformarem em verdadeiros delinquentes juvenis. Enfim, nada melhor do que prevenir.
Quando o sentei no carro:

 – “Mãim, mãim, mãim.” – Chamou-me, agarrou-me o rosto com as suas mãozinhas pequeninas e beijou-me.
- Gostas da mamã?
- Tim. (tradução: Sim)
- A mãe está triste contigo.
- Tim.
- Portas-te bem?
- Tim

Ohh pá e lá existe coração que aguente uma fofura destas sem se derreter?! 

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