quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Por lá foi assim...



Acredito que não nos cruzamos no caminho de alguém por pura coincidência, mas porque Deus assim o destinou e nós assim o desejámos. Sei, por experiência própria que recebemos na mesma dosagem o que oferecemos, o bom e o mau, não interessa o contexto nem a via, Deus encarrega-se dos detalhes. E tenho a certeza, que aqueles meus amigos lá longe, num país não tão distante assim, receberão tudo o que o universo tem de melhor, porque merecem, porque são genuinamente bons, porque oferecem o que de melhor têm, um coração do tamanho do percurso Lisboa / Londres.
Nunca esquecerei e serei eternamente grata a forma como eu e os meus fomos recebidos por aquelas pessoas que mal nos conhecendo abriram-nos as portas da sua casa, abraçaram-nos e trataram-nos como seus, mais do que como família, trataram-nos como amigos. E são, são amigos verdadeiros, dos bons, daqueles que não se podem perder, daqueles que desejo preservar o resto da vida, daqueles que ficam para sempre no coração.

Regressei com alma e o coração repletos de amor. Gratuitamente e sem que dessem por isso estes meus queridos amigos ofereceram-me uma importante lição de bonomia, de abdicação, de amor e de amizade. Fizeram-me acreditar naquilo em que há muito não acreditava, nas pessoas, de que nascemos intrinsecamente bons e que somos capazes de gostar para além de interesses.

Mas nada acontece por acaso e por algum motivo Deus reuniu-nos de novo e acredito que foi por mim, fui a mais beneficiada, trouxe o amor e a paz que há muito precisava.

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