quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Será que é de mim...


Será que ando extremamente sensível, ou tenho mesmo razão, e é uma grandessíssima falta de educação tratar alguém por “Ela” ou por “Ele”; “Aquela” ou “Aquele”? Ehpá, dá-me cá um nervoso miudinho quando ouço estas blasfémias. Soam-me a obscenidades. Juro que prefiro ouvir um palavrão bem puxado, a um “Ele” ou uma “Ela”. E pior ainda, quando empregam estas mini-asneiras (nem sei o que lhes chamar!) não só para substituir o nome próprio de alguém, como também, para se referirem a alguém presente no mesmo espaço físico. Ali mesmo, lado a lado! Coladinho! Ombro no ombro! Face to face! Raiosmapartam se isto não é uma verdadeira falta de educação.
Conheço uma família onde todos se tratam desta forma. A mãe, não é a “mãe”, nem é a “mulher”, nem mesmo é o seu nome próprio, é “ELA”, o filho não é o “meu filho” ou o “teu irmão” é “ELE”. E quando se referem aos de fora, piora ainda mais um pouco. Fazem-no sem qualquer pudor ou consideração. Quando, ocasionalmente, utilizam o nome próprio para se referirem a alguém, não usam os triviais títulos, “Senhor” ou “Senhora”. Mesmo que esse alguém seja uma Senhora para cima dos oitenta anos. Rrhhhhhh, caaa nervos.
Tenho para mim, que não precisamos de seguir um protocolo rígido, até porque sou apologista de uma vida descontraída, mas não exageremos. Tratarmo-nos com modos, consideração e amabilidade é uma questão de educação e não de formalidade.

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