quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

É assim que ele me apanha na curva!

Ontem à noite quando me preparava para deitar chego ao quarto e vejo o lindo trabalho que o meu Di fez. Tinha atirado com as gavetas da mesa-de-cabeceira todas no chão. Ralhei com ele à séria e disse-lhe que se voltasse a fazer que o castigava.
Ele – Mas o Di xó quia o tojo do homem anana! (Tradução: o Do só queria o estojo do homem aranha!)
Eu altamente furiosa e cansada de apanhar as coisas dele: - Não quero saber! E estás proibido de argumentar!
Ele todo meloso com um sorriso de orelha a orelha. – Ohhh não xala axim com o Di minha xoxinha canina! (Tradução de xoxinha: fofinha)
Não aguentei e tive de sair do quarto para me rir, toda babada, claro!, porque não há coração de mãe que resista a tanto mel, quando voltei foi mais ou menos assim:
Ele: Então, tás tiste ou tás xiliz? (Tradução: Então estás triste ou estás feliz?)
Eu: Estou mais ou menos!
Ele: Ohh
Eu: Levanta-te e vai fazer xixi.
Ele: Não quéiu. (Tradução: Não quero.)
Eu: Ai, ai!! Que eu chateio-me de novo contigo!
Ele: Tá bein, tá bein. Poque tás a ralhar com o Di outavez! – Disse enquanto calçava os chinelos e ria.
 Eu: Porque o Di não obedece à mãe!
Ele: Não digas ixo xua maluquinha xoxinha! Eu gosto tanto da ti.

E o meu coração a derreter-se cada vez mais!

Quando veio da casa-de-banho:

Ele: Chega pa lá sua miudinha linda, vamos faxer óó.

Sem comentários:

Enviar um comentário