terça-feira, 29 de junho de 2010

Comparo os pessimistas com as televisões a preto e branco. Uns seres entediantes e monocromáticos que não conseguem ver a vida para lá do a preto e branco.
Criam cenários negros e catastróficos mesmo antes da batalha se iniciar. Não arriscam nada nas suas vidinhas desbotadas e vivem sempre no mesmo registo monótono porque já lhes custou muito alcançar o que têm. Não estão para aventuras porque a vida não está para conquistas. É tão deprimente conviver com um pessimista como era, há 20 anos, ver a série de desenhos animados do Dartacão a preto e branco, na já obsoleta televisão da minha tia Júlia. Ainda para mais tendo como termo de comparação a colorida e radiante Sony Trinitron, que permanecia na sala de estar lá em casa, onde o Dartacão aparecia radiante dentro da sua farda vermelha. Os pessimistas são assim, maçadores, depressivos e obsessivos. E o pior de tudo é que esta doença é daquelas que contagia.
Eu sou uma optimista por natureza. Não sei ser de outra forma. Não consigo encarar um mundo monocromático. Para mim o universo é pintado de muitas cores, tantas quanto o arco-íris tem e vibra sempre a meu favor. Não gosto de viver na sombra de mentes depressivas nem de viver só por viver. Gosto de brindar a vida com exultação e satisfação. Afinal estou viva, de boa saúde e amo; amo muito!

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