segunda-feira, 12 de abril de 2010


A semana que passou foi uma das mais penosas nos últimos quatro anos. Trouxe-me recordações difíceis, que luto diariamente para esquecer, e de repente zásss descamba tudo de novo. O meu coração ficou mais pequenino do que a cabeça de um alfinete e ainda dói que se farta; um nó apoderou-se da minha garganta e não existe côdea de pão que o faça descer; desejei que o sol não nascesse e que tudo não passasse de um pesadelo. Mas graças a Ele tudo não passou de um alarme falso. Quando uma das pessoas que mais amamos e idolatramos já adoeceu, por duas vezes, com previsões negras relativamente à sua sobrevivência vivemos em permanente desassossego e tudo o resto é pinets. Quando acontece a primeira vez agradecemos a Deus pela cura e pelo aviso, quando acontece a segunda achamos que é milagre, mas f@d*-se a terceira também já era demais! Apetece-nos dizer, JÁ PERCEBEMOS CARAMBA!!
Porém, por entre tanta aflição e angústia lá tive paciência para ver um dos meus programas favoritos, o Oprah Winfrey Show. E ainda bem que o vi. Porque fez-me perceber e acreditar, uma vez mais, em como é admirável e encantador este milagre que é viver. Fiquei impressionada com a coragem daquelas duas senhoras adoráveis, firmes e irredutíveis no seu amor. E deixem que vos diga que a Ellen não é nada parva!! A Portia de Rossi é uma mulher linda. Afinal aquele boato de que as lésbicas são todas masculinizadas não se verifica!

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