quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Cristiano Ronaldo .


O melhor entre os melhores.


Chorei qual Irina Shayk. É certo que não tenho os seus lindos e enormes olhos, nem o seu rosto de porcelana, e tão pouco fico bonita com os olhos rasos de água. O meu nariz incha e fica vermelho e molhado, mas as minhas lágrimas eram tão verdadeiras quanto as suas e as da D. Dolores.

 Se fosse o meu menino que ali estivesse a receber aquele prémio, também eu limparia o nariz ao meu vestido de seda Christian Dior ofertado por ele propositadamente para o dia. Também eu gritaria por ele e esbracejaria com as duas mãos no ar em sinal de vitória e de orgulho. Queria lá saber se o resto do mundo tinha os olhos posto em mi! – Pensei.

Comoveu-me aquele momento único em que o craque soltou da garganta um desabafo, há muito contido, e chorou sem filtros perante os milhares de pessoas que espiolhavam cada um dos seus gestos, cada uma das suas reacções. Comoveram-me as lágrimas e a dedicatória à sua, sempre presente, família.

 Afinal os” militares” também têm um coração dentro do peito. Vaidoso? Claro, não é para menos! Ele é o melhor entre os melhores? – pensei orgulhosa à procura da reacção do presidente da FIFA

Naquele preciso momento em que lhe caiam as lágrimas pelo rosto, pensei em todo o trabalho árduo, dedicação, abdicação e sacrifico daquele jovem homem para chegar onde chegou e em como isso é inspirador e me impulsiona para, também eu, perseguir e lutar pelos meus sonhos.

Na segunda-feira senti-me uma vez mais profundamente embevecida por pertencer a esta família, que se chama Portugal, que tem entre nós, nada menos, nada mais, alguns dos melhores, não só no futebol como noutras áreas, que nos valorizam além-fronteiras, que demonstram a nossa verdadeira raça e que nos dão alento para fazer, nós próprios, mais e melhor. Com muita alegria percebi que não somos fracos, que continuamos a ser o mesmo povo conquistador de sempre. A força e a garra continua nos nossos genes.

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