quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A minha querida Flôr-da-Rosa (Crato)


Sempre vivi nos arredores de Lisboa, mas em miúda passava as minhas férias de verão, de Natal e da Pascoa numa aldeia pequenina do Alto Alentejo chamada Flôr-da-Rosa. Tenho tantas e tão boas recordações deste lugar, pelo qual ainda hoje sinto um carinho muito especial, não fosse este o local onde há mais de vinte anos vive a minha querida Tia Júlia. Na realidade a Tia Júlia não é minha tia, aliás, na realidade nem sequer partilhamos o mesmo sangue que unem as famílias, mas é com toda a certeza o membro mais querido da minha família do coração. A família que adoptei como minha desde o dia em que nasci, o melhor presente que os meus pais alguma vez me deram na vida e por quem sinto um enorme carinho e um amor incondicional.
Flôr-da-Rosa tem para mim um encanto especial, acho que é por me sentir sempre tão feliz cada vez que a visito (a não ser pela morte do meu querido padrinho), é como regressar às origens e voltar a ser a menina que se sentava no colo da minha tia para conversarmos, o melhor colo do mundo, (onde ainda hoje me sento) e por isso fico sempre tão feliz quando, por mais pequenino que seja, sai um artigo num jornal ou numa revista com esta aldeola.
Fiquei encantada quando me deparei com a sessão fotográfica da Ana Garcia Martins (A Pipoca mais Doce) no mosteiro de Flôr-da-Rosa, o mesmíssimo onde eu em miúda brincava, porque este ainda não era a linda pousada em que se transformou.
Eu sou assim, sou mesmo uma lamechas do catano.




Sem comentários:

Enviar um comentário