sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

No Natal.

Em miúda adorava o Natal, aliás até há uns anos adorava o Natal. Quando digo adorar é adorar mesmo. Foi o meu padrinho que me incutiu este amor. Na casa da minha tia Júlia e do meu padrinho, onde fui criada, existia a tradição de se fazerem as filhoses em casa, não havia cá essa treta das pastelarias, todos amassávamos a massa e a minha tia fritava, existia uma alegria contagiante e permanente e eu tenho tantas saudades desses tempos.
Atualmente, o Natal traz-me a memória o meu querido padrinho que partiu há dezasseis anos e isso obviamente deixa-me triste e melancólica.
É verdade, que hoje tenho o meu filho, que começa a compreender o que é o Natal, e que enche a casa de tanta alegria e amor e que segundo a minha mãe é a reencarnação do meu padrinho Gerardo, que não nos consegue abandonar e eu olho para ele e penso “será?”
Não sei se é, nem sei se acredito, mas que o Natal com este meu pequenote tem um sabor diferente, lá isso tem. Posso dizer que chega a ser muito parecido com o Natal do meu padrinho Gerardo.

Feliz Natal a ti que me continuas a ensinar e a dar tanto.

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