sexta-feira, 25 de outubro de 2013

No metro.


Eu expliquei-lhe que era um comboio subterrâneo. Ele adorou. Cada vez que as portas fechavam imitava o apito. Ti, ti, ti ,ti. J Que fofo que o puto é!
Tive uma vez mais a constatação daquilo que algumas pessoas me querem fazer querer que não. O meu rapaz pequeno é a minha fotocópia. Uma senhora que se sentou mesmo à nossa frente confirmou-o. Eu acenei disse que ele era realmente parecido. Ela disse: “Não é parecido, é igual! É lindo como a mãe.” 
Foi o suficiente para mais ninguém poder comigo naquele dia, tão babosa e convencida que fiquei, mesmo sendo um piropo de uma senhora e não de um Deus grego qualquer, tipo Bruce Springsteen, ou um Eddie Vedder ou um Gianecchini.

Sem comentários:

Enviar um comentário