sexta-feira, 26 de abril de 2013

Na CUF Descobertas


Se já tinha algumas reservas relativamente ao hospital da CUF Descobertas, na segunda-feira transformaram-se em certezas.
Fui fazer a bem dita mamografia que estava marcada há já um mês. Senão chegou a uma hora chegou perto, o tempo que esperei para me chamarem para o check in. Trinta minutos depois da inscrição, vejo, finalmente, o número da minha senha a piscar no écran. Dirigi-me à sala indicada. Engano! Não era ali que devia estar, ali faziam-se outro tipo de ecografias, que não as mamárias. Já na sala correcta fui recebida por duas meninas, uma não largou o telemóvel, ocupadérrima que estava a enviar mensagens, a outra simpaticamente mandou-me colocar a mama em cima de uma máquina e esborrachou-ma duas vezes seguidas com aquela prensa horrivel, porque e segundo a sua ENORME experiência profissional o aparelho estava com alguma anomalia que lhe dera repentinamente. Depois destas duas esborrachadelas infrutíferas resolveu chamar uma colega, MUITOOOOOO MAIS experiente que me pediu para colocar a mama pela terceira vez na dita prensa e tchanannn! A raça da máquina sempre funcionou convenientemente, a técnica simpatiquérrima é que não percebia nada daquilo.
Obviamente defendo que devemos dar oportunidades aos mais novos de seguirem e de aprenderem uma carreira, mas nestes locais onde se prestam cuidados de saúde e consequentemente onde se lida com pessoas que só por estarem na posição de paciente já se sentem vulneráveis, penso que o profissionalismo e a componente humana devem ser do mais alto nível, e ali naquela sala não se verificou nenhuma das duas. Uma das técnicas nem me olhou de tão compenetrada que estava a enviar mensagens no telemóvel, a outra foi muito simpática, sim senhora, mas faltou-lhe o tal profissionalismo, a tal componente humana, solicitou-me mais vezes do que o justificado a execução de um exame só por si desagradável, (para muitas mulheres doloroso) e ainda por cima constrangedor, uma vez que me encontrava despida da cintura para cima. Não as culpo, não sabem mais e não tinham alguém experiente que as acompanhassem e que as ensinassem, mas alguém tem a culpa!

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