Se já tinha algumas
reservas relativamente ao hospital da CUF Descobertas, na segunda-feira transformaram-se
em certezas.
Fui fazer a bem
dita mamografia que estava marcada há já um mês. Senão chegou a uma hora chegou
perto, o tempo que esperei para me chamarem para o check in. Trinta
minutos depois da inscrição, vejo, finalmente, o número da minha senha a piscar
no écran. Dirigi-me à sala indicada. Engano! Não era ali que devia estar, ali
faziam-se outro tipo de ecografias, que não as mamárias. Já na sala correcta
fui recebida por duas meninas, uma não largou o telemóvel, ocupadérrima que
estava a enviar mensagens, a outra simpaticamente mandou-me colocar a mama em
cima de uma máquina e esborrachou-ma duas vezes seguidas com aquela prensa
horrivel, porque e segundo a sua ENORME experiência profissional o aparelho
estava com alguma anomalia que lhe dera repentinamente. Depois destas duas
esborrachadelas infrutíferas resolveu chamar uma colega, MUITOOOOOO MAIS
experiente que me pediu para colocar a mama pela terceira vez na dita prensa e
tchanannn! A raça da máquina sempre funcionou convenientemente, a técnica
simpatiquérrima é que não percebia nada daquilo.
Obviamente defendo que devemos dar oportunidades aos mais
novos de seguirem e de aprenderem uma carreira, mas nestes locais onde se
prestam cuidados de saúde e consequentemente onde se lida com pessoas que só
por estarem na posição de paciente já se sentem vulneráveis, penso que o
profissionalismo e a componente humana devem ser do mais alto nível, e ali
naquela sala não se verificou nenhuma das duas. Uma das técnicas nem me olhou
de tão compenetrada que estava a enviar mensagens no telemóvel, a outra foi
muito simpática, sim senhora, mas faltou-lhe o tal profissionalismo, a tal
componente humana, solicitou-me mais vezes do que o justificado a execução de
um exame só por si desagradável, (para muitas mulheres doloroso) e ainda por
cima constrangedor, uma vez que me encontrava despida da cintura para cima. Não
as culpo, não sabem mais e não tinham alguém experiente que as acompanhassem e que
as ensinassem, mas alguém tem a culpa!
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