sexta-feira, 12 de abril de 2013

Chichis e afins


Ontem, na escolinha, senhor filho fez todos os chichis e afins na sanita! Iupiiii! Que fofinho! Quando cheguei para o ir buscar, estava o meu rapaz pequeno sentado numa sanita minúscula a fazer um chichi gigante. Portou-se lindamente, só teve um pequeno percalço quando chegámos a casa. Compreensível, bastante compreensível, não fossemos ainda e só na primeira semana desta nova etapa das nossas vidas.
Hoje de manhã disse-lhe:
- Anda filho, vamos fazer chichi.
- Titi – repetiu.
Sentei-o na sanita (e eu sentei-me no chão à sua frente). Fez dois chichis, enquanto cantava qualquer coisa como: “Ah mãeeeee, ah mãeeeee”. Abraçava-me com força, beijava-me, assoprava-me o cabelo e batia palmas. (Acho que tem jeito para várias profissões, uma delas entertainer.)
- Não queres fazer cocó, filho? – Perguntei-lhe.
- Popó – repetiu.
- Então faz força – disse-lhe.
Pôs-se todo vermelho e eu senti aquele aroma inconfundível e semelhante em qualquer parte do mundo, não interessa de qual rabo sai.
- Boa filho, fizeste cocó e  chichi na sanita. Já és um menino muito crescido. Viva, viva, viva – elogiei-o e festejei com beijinhos e abraços.
Não te dou, não te troco não te empresto.

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