quarta-feira, 27 de março de 2013

A sério..


Custa-me a crer que ainda existam pessoas que não percebem a essência da vida. Que com mais de meio século em cima do lombo, e toda uma vivência de experiências negativas, umas atrás das outras, como que em competição pelo prémio da “maior desgraça”, ainda não tenham percebido a causa de todo esse negativismo. 
Encaro a  vida como um boomerang, o que enviamos para o universo, mais cedo ou mais tarde é-nos devolvido na mesma moeda. Já diz o provérbio: ” Não desejes aos outros o que não gostarias para ti”
Até há pouco tempo transtornava-me, saía fora de mim, quando sentia a maldade e a inveja alheia, mesmo que não fosse eu ou os meus os alvos de tais sentimentos. Depois passei a sentir indiferença, hoje sinto uma enorme compaixão por essas pessoas que andam perdidas pela vida sem saber ao que vêm, porque estão aqui! Muitas vezes dou por mim a pensar no que sentirá esta gente, meu Deus! O que pensarão sobre esta oportunidade que lhes foi dada e que desperdiçam dia após dia com mediocridades e merdices. Tenho para mim que sentem, acima de tudo, tristeza, muita tristeza entre alguns momentos fugazes de felicidade quando também, partilham tristezas. “Não somos os únicos!” Ou “bem feito!”
Contudo, o que verdadeiramente me preocupa é o convívio do meu filho com estas pessoas. Tenho medo que absorva esta infelicidade alheia, tenho medo que este negativismo seja mais forte do que todo o meu optimismo e do que todos os meus ensinamentos. Não existiria maior dor do que ver o meu Di caminhar à deriva pela vida.

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